Uma leitura ecolinguística de "Se eu quiser falar com Deus" de Gilberto Gil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Ecolinguística |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/27661 |
Resumo: | O objetivo deste artigo é mostrar que a versão da ecolinguística conhecida como linguística ecossistêmica contém todas as categorias necessárias para se analisarem textos-discursos literários, mesmo diante do fato de que a manifestação prototípica da linguagem para ela seja o diálogo. Com a ajuda de conceitos de Benveniste e Bakhtin, argumentamos que até o texto “monológico” pode ser visto da perspectiva dialógica. Tomando como exemplo o texto “Se eu quiser falar com Deus” de Gilberto Gil, tentamos mostrar, mediante o uso de gráficos típicos da linguística ecossistêmica, como isso pode ser representado. Durante a produção do texto, temos um diálogo do autor com um alter-ego seu. Terminado o texto, poderá haver um diálogo com o outro, quer seja ele um leitor comum ou um crítico. No caso específico do texto sob análise, o autor o apresenta cantando juntamente com a melodia que juntou a ele. Nesse momento, há a reação do público, com o que temos um diálogo com o outro, não mais do autor consigo mesmo, seu alter-ego. |
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Uma leitura ecolinguística de "Se eu quiser falar com Deus" de Gilberto GilLinguística Ecossistêmica. Análise de Textos-Discursos Literários. Monólogo Aparente. Diálogo.O objetivo deste artigo é mostrar que a versão da ecolinguística conhecida como linguística ecossistêmica contém todas as categorias necessárias para se analisarem textos-discursos literários, mesmo diante do fato de que a manifestação prototípica da linguagem para ela seja o diálogo. Com a ajuda de conceitos de Benveniste e Bakhtin, argumentamos que até o texto “monológico” pode ser visto da perspectiva dialógica. Tomando como exemplo o texto “Se eu quiser falar com Deus” de Gilberto Gil, tentamos mostrar, mediante o uso de gráficos típicos da linguística ecossistêmica, como isso pode ser representado. Durante a produção do texto, temos um diálogo do autor com um alter-ego seu. Terminado o texto, poderá haver um diálogo com o outro, quer seja ele um leitor comum ou um crítico. No caso específico do texto sob análise, o autor o apresenta cantando juntamente com a melodia que juntou a ele. Nesse momento, há a reação do público, com o que temos um diálogo com o outro, não mais do autor consigo mesmo, seu alter-ego.Programa de Pós-Graduação em Linguística (UnB-PPGL)2019-10-17info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/27661Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL); Vol. 5 No. 2 (2019); 40-53Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL); v. 5 n. 2 (2019); 40-532447-7052reponame:Ecolinguísticainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/article/view/27661/23798Copyright (c) 2019 Ecolinguística: Revista brasileira de ecologia e linguagem (ECO-REBEL)info:eu-repo/semantics/openAccessKioko Nakayama Nenoki do Couto , ElzaHonório do Couto , Hildo2019-12-18T14:00:34Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/27661Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/erbelPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/erbel/oaiecorebelbrasil@gmail.com2447-70522447-7052opendoar:2019-12-18T14:00:34Ecolinguística - Universidade de Brasília (UnB)false |
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