Reflexões Acerca do Conceito de Contabilidade como Arte

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado de Almeida, Bruno José
Data de Publicação: 2012
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Contabilidade, Gestão e Governança
Texto Completo: https://revistacgg.org/index.php/contabil/article/view/499
Resumo: As metáforas são muito utilizadas no processo de produção da ciência e, em particular, na geração de conhecimentos contabilísticos. Consideradas, pelos positivistas da contabilidade e doutras ciências, como perversões e incapazes de estabelecer uma correspondência perfeita e inequívoca entre a palavra e o mundo, são, porém, apresentadas pelos normativistas, como essenciais para a criatividade científica de todos os níveis. Derivadas da linguagem corrente ou de referências culturais, as metáforas, quer sejam de substituição, de comparação, quer de interação, são, frequentemente, utilizadas na teoria da contabilidade por abrirem perspetivas para a ciência por meio da construção de analogias entre o que é conhecido e o que não é. A palavra arte – metáfora - aparece associada à contabilidade e à gestão. A contabilidade é concebida pelos clássicos – pelos contistas – como a arte de escrituração dos livros comerciais. A gestão, por sua vez, como arte de planear e decidir a aplicação de recursos escassos suscetíveis de emprego alternativo. Se as relações entre contabilidade e gestão, quer no nível funcional, quer no instrumental, quer no técnico, são pacificamente admitidas por todos, a ligação destes dois ramos do saber à arte, parece-nos uma metáfora sem conteúdo. Importa, portanto, refletir sobre os principais requisitos associados à arte, para, em seguida, discorrer sobre a sua aplicabilidade à contabilidade e à gestão.
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