O Branco dos meus Sonhos
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6233 |
Resumo: | Ao tempo dos primeiros contatos com europeus, mais de um milhão de índios vivia no Brasil. Desse milhão, restam pouco mais de cem mil. Como seus irmãos da América do Norte, eles foram aniquilados por doenças, escravizados por colonos europeus, assassinados por aventureiros, desalojados por pioneiros sem terra e esbulhados por especuladores do mercado imobiliário. Em meio a essa destruição e degradação, as tribos do Alto Xingu parecem um modelo dos benefícios de uma política protecionista esclarecida. Não só têm suas terras sido substancialmente preservadas pelo isolamento do Parque Nacional do Xingu, como também os xinguanos têm estado a salvo do trabalho assalariado, de missionários evangélicos, de agentes intrusivos do governo e de outros que teriam mudado a sua cultura. Em comparação com outras sociedades tribais das Américas, é impressionante o quanto os povos do Xingu têm mantido intacto e em bom funcionamento o seu sistema social. |
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