Família, reciprocidade e condição de classe
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6321 |
Resumo: | Nas sociedades ocidentais, especialmente do ponto de vista das suas "classes médias” , e mais ainda dos seus segmentos intelectuais, as questões de “ parentesco” e da “ família” são representadas como questões de ordem privada e assim, menores e menos importantes em relação à s grandes questões políticas e econômicas que regem a ordem pública. Diante das sociedades tribais, os antropólogos não puderam deixar de registrar o contraste da posição das questões relativas ao parentesco e à família. O parentesco está presente nas dimensões política e econômica. Segundo alguns é a linguagem que organiza essas dimensões. Segundo outros, é um dos princípios determinantes de toda sua organização social. O parentesco, nas sociedades tribais, claramente não é uma questão ‘menor” . Este contraste impôs à antropologia um lugar privilegiado para o parentesco como objeto e exigiu toda uma construção de metodologias e técnicas para o estudo das relações de parentesco. No entanto, estes estudes, muitas vezes se restringiram à realização da primeira etapa de decifrar a construção (ou seja, reconstruir) os princípios de definição da rede de parentesco por consangüinidade e afinidade. |
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