(Re)classificando espaços e identidades: as reservas nativas sul-africanas na Namíbia desde dentro e à s margens (1940”“1970)
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6659 |
Resumo: | A maior parte do que foi escrito sobre a experiência das comunidades hereros vivendo nas “reservas nativas” da Namíbia durante os anos 1940”“1970 ”” reconhecido como o período formativo do ativismo político nacionalista ”” trata dos embates entre as lideranças africanas do território e a administração colonial sul-africana, que começava a implementar o apartheid na região. Neste artigo, sugere-se que a oposição ao domínio europeu não caracteriza, de modo unívoco, a experiência dessas populações nesse período, já que é ditada, antes de tudo, pelos desafios concretos que elas enfrentaram para sobreviver nas áreas que lhes foram alocadas: regiões ecologicamente desfavoráveis para suas comunidades e para seus rebanhos, estes, sua principal fonte de subsistência. Além disso, afirma-se que essa luta está articulada a diferentes formas de classificar espaços e identidades e, particularmente, aos significados associados à terra, que subsidiam a ideologia e os termos da luta herero contra a opressão. |
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(Re)classificando espaços e identidades: as reservas nativas sul-africanas na Namíbia desde dentro e à s margens (1940”“1970)NamíbiaHererosreservas nativaspolíticas identitáriasA maior parte do que foi escrito sobre a experiência das comunidades hereros vivendo nas “reservas nativas” da Namíbia durante os anos 1940”“1970 ”” reconhecido como o período formativo do ativismo político nacionalista ”” trata dos embates entre as lideranças africanas do território e a administração colonial sul-africana, que começava a implementar o apartheid na região. Neste artigo, sugere-se que a oposição ao domínio europeu não caracteriza, de modo unívoco, a experiência dessas populações nesse período, já que é ditada, antes de tudo, pelos desafios concretos que elas enfrentaram para sobreviver nas áreas que lhes foram alocadas: regiões ecologicamente desfavoráveis para suas comunidades e para seus rebanhos, estes, sua principal fonte de subsistência. Além disso, afirma-se que essa luta está articulada a diferentes formas de classificar espaços e identidades e, particularmente, aos significados associados à terra, que subsidiam a ideologia e os termos da luta herero contra a opressão.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6659Anuário Antropológico; Vol. 40 No. 2 (2015): Anuário Antropológico; 23-50Anuário Antropológico; Vol. 40 Núm. 2 (2015): Anuário Antropológico; 23-50Anuário Antropológico; Vol. 40 No. 2 (2015): Anuário Antropológico; 23-50Anuário Antropológico; v. 40 n. 2 (2015): Anuário Antropológico; 23-502357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6659/6672Copyright (c) 2015 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCastro, Josué Tomasini2023-06-14T17:49:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6659Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:49:56Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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