Família, honra e individualismo

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Machado, Lia Zanotta
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário Antropológico (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6361
Resumo: O objetivo deste trabalho i é fazer algumas reflexões, certamente polêmicas, sobre o contraste do modelo marxista e do modelo “culturalista” nos estudos sobre família nas sociedades capitalistas. Não existe, de fato, um modelo “ culturalista”. Por esta expressão estou designando modelos teóricos diversos que, no entanto, têm em comum o fato de serem criticados e percebidos, do ponto de vista marxista, como marcados por uma perspectiva que enfoca os fenômenos sócio-culturais sem articulá-los com as relações infra-estruturais determinantes. Para a perspectiva marxista, a antropologia não marxista teria tido sempre uma preocupação excessiva, ou até mesmo exclusiva, com fenômenos sócio-culturais, ou seja, com os aspectos supra-estruturais. Como exemplo, entre outros possíveis, Ana Maria Quiroga Fausto Neto (1982) afirma que a “ótica fundamental pela qual a família é enfocada (pela antropologia) é ainda predominantemente cultural”.
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