A Michetagem de Rua: Um Objeto em Movimento
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6399 |
Resumo: | Aos poucos, no âmbito de antropologia brasileira, vai-se constituindo uma etnografía das “nossas margens perversas” , invenção de novos objetos. Dos tradicionais fndios, negros e camponeses, passou-se a uma diversidade prolífica de temas de pesquisa produzindo um efeito renovador, teórica e metodológicamente. Quando se pensava em rarefação antropológica, ocorria uma explosão poliforme. Em se tratando das homossexualidades, a etnografía nacional está em franco crescimento. A cada dia surgem novos estudos tematizando- a. Vale citar o livro de Trevisan (1986) compondo a história da homossexualidade masculina no Brasil, da Colônia até hoje, como também o recente trabalho de Mott (1987) tecendo uma história geral do lesbianismo brasileiro. Neste contexto, situa-se o livro de Perlongher* sobre a prostituição viril, ou seja, o negócio econômico-sexual que se estabelece entre um rapaz viril (michê) e um cliente homossexual. Esta precaução conceituai tem razão de ser: diferenciar a “michetagem” de outras formas de prostituição masculina no “continuum homossexual” que vai da “feminilidade" do travesti à “masculinidade” do michê. A abordagem empírica do objeto, em São Paulo de 1982 a 1985, viabilizou-se por meio de entrevistas itinerantes e em profundidade, da observação livre e da coleta de algumas histórias de vida. |
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A Michetagem de Rua: Um Objeto em MovimentoAntropologiaAos poucos, no âmbito de antropologia brasileira, vai-se constituindo uma etnografía das “nossas margens perversas” , invenção de novos objetos. Dos tradicionais fndios, negros e camponeses, passou-se a uma diversidade prolífica de temas de pesquisa produzindo um efeito renovador, teórica e metodológicamente. Quando se pensava em rarefação antropológica, ocorria uma explosão poliforme. Em se tratando das homossexualidades, a etnografía nacional está em franco crescimento. A cada dia surgem novos estudos tematizando- a. Vale citar o livro de Trevisan (1986) compondo a história da homossexualidade masculina no Brasil, da Colônia até hoje, como também o recente trabalho de Mott (1987) tecendo uma história geral do lesbianismo brasileiro. Neste contexto, situa-se o livro de Perlongher* sobre a prostituição viril, ou seja, o negócio econômico-sexual que se estabelece entre um rapaz viril (michê) e um cliente homossexual. Esta precaução conceituai tem razão de ser: diferenciar a “michetagem” de outras formas de prostituição masculina no “continuum homossexual” que vai da “feminilidade" do travesti à “masculinidade” do michê. A abordagem empírica do objeto, em São Paulo de 1982 a 1985, viabilizou-se por meio de entrevistas itinerantes e em profundidade, da observação livre e da coleta de algumas histórias de vida.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-01-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6399Anuário Antropológico; Vol. 12 No. 1 (1988): Anuário Antropológico; 243-247Anuário Antropológico; Vol. 12 Núm. 1 (1988): Anuário Antropológico; 243-247Anuário Antropológico; Vol. 12 No. 1 (1988): Anuário Antropológico; 243-247Anuário Antropológico; v. 12 n. 1 (1988): Anuário Antropológico; 243-2472357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6399/7646Copyright (c) 1988 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessSantos, Francisco José Alves dosWeissahaupt, Jean Robert2023-06-14T17:49:33Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6399Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:49:33Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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