Libaneses & chineses: sucessão, conflito e disputa numa rua de comércio no Rio de Janeiro
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Data de Publicação: | 2018 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6934 |
Resumo: | O Saara - região de comércio popular do Rio de Janeiro, caracterizada pela presença de grupos étnicos vindos das regiões ibéricas e do Mediterrâneo - passou a receber forte leva de imigrantes asiáticos a partir de meados dos anos 1990, especialmente chineses e coreanos, cujas visões de mundo contrastavam com as representações culturais até então dominantes na região. Tal contraste é visível, sobretudo, no campo das práticas econômicas, mas é igualmente perceptível nos usos dos espaços compartilhados, estratégias de adaptação e nas interações cotidianas. O choque entre dois modos tão díspares de fazer comércio - uma espécie de economia de bazar e um sistema de redes de clãs chinês - e o confronto de alteridades resultaram em conflitos e disputas que precisaram ser mediadas por instituições como a Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (SAARA). O presente trabalho pretende descrever e analisar aspectos dessa realidade empírica, a partir de uma perspectiva antropológica. |
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Libaneses & chineses: sucessão, conflito e disputa numa rua de comércio no Rio de JaneiroAntropologiaO Saara - região de comércio popular do Rio de Janeiro, caracterizada pela presença de grupos étnicos vindos das regiões ibéricas e do Mediterrâneo - passou a receber forte leva de imigrantes asiáticos a partir de meados dos anos 1990, especialmente chineses e coreanos, cujas visões de mundo contrastavam com as representações culturais até então dominantes na região. Tal contraste é visível, sobretudo, no campo das práticas econômicas, mas é igualmente perceptível nos usos dos espaços compartilhados, estratégias de adaptação e nas interações cotidianas. O choque entre dois modos tão díspares de fazer comércio - uma espécie de economia de bazar e um sistema de redes de clãs chinês - e o confronto de alteridades resultaram em conflitos e disputas que precisaram ser mediadas por instituições como a Sociedade dos Amigos das Adjacências da Rua da Alfândega (SAARA). O presente trabalho pretende descrever e analisar aspectos dessa realidade empírica, a partir de uma perspectiva antropológica.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6934Anuário Antropológico; Vol. 31 No. 1 (2006): Anuário Antropológico; 155-169Anuário Antropológico; Vol. 31 Núm. 1 (2006): Anuário Antropológico; 155-169Anuário Antropológico; Vol. 31 No. 1 (2006): Anuário Antropológico; 155-169Anuário Antropológico; v. 31 n. 1 (2006): Anuário Antropológico; 155-1692357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6934/7300Copyright (c) 2006 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCunha, Neiva Vieirade Mello, Pedro Thiago2023-06-14T17:50:41Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6934Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:50:41Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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