Crioulização e fantasmagoria

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Almeida, Miguel Vale de
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário Antropológico (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6918
Resumo: Um caso concreto de crioulização - o caboverdiano - permite discutir vários pontos. Primeiro, que o tropo da crioulização é correlato de outros com histórias política e teoricamente complexas e ambíguas: miscigenação, mestiçagem, “raça”, nação e outros. Segundo, que ele se constituiu em um quadro colonial mais vasto, em que várias histórias e geografias unidas por um quadro colonial comum, centrado no Estado português, constituíram uma “gramática” e um “glossário” para a definição daquele processo de crioulização. Terceiro, que esta crioulização é feita na presença de um fantasma (sintetizável na figura do negro, africano, escravizado) e se constitui como fantasmagoria. Finalmente, este caso será abordado como um bom começo para pensar dois outros terrenos da situação globalizada e póscolonial contemporânea: Portugal e Brasil.
id UNB-23_60e9237582f116ca95bb7937f37707e6
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6918
network_acronym_str UNB-23
network_name_str Anuário Antropológico (Online)
repository_id_str
spelling Crioulização e fantasmagoriaAntropologiaUm caso concreto de crioulização - o caboverdiano - permite discutir vários pontos. Primeiro, que o tropo da crioulização é correlato de outros com histórias política e teoricamente complexas e ambíguas: miscigenação, mestiçagem, “raça”, nação e outros. Segundo, que ele se constituiu em um quadro colonial mais vasto, em que várias histórias e geografias unidas por um quadro colonial comum, centrado no Estado português, constituíram uma “gramática” e um “glossário” para a definição daquele processo de crioulização. Terceiro, que esta crioulização é feita na presença de um fantasma (sintetizável na figura do negro, africano, escravizado) e se constitui como fantasmagoria. Finalmente, este caso será abordado como um bom começo para pensar dois outros terrenos da situação globalizada e póscolonial contemporânea: Portugal e Brasil.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-20info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6918Anuário Antropológico; Vol. 30 No. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-49Anuário Antropológico; Vol. 30 Núm. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-49Anuário Antropológico; Vol. 30 No. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-49Anuário Antropológico; v. 30 n. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-492357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6918/7317Copyright (c) 2005 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAlmeida, Miguel Vale de2023-06-14T17:50:39Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6918Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:50:39Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv Crioulização e fantasmagoria
title Crioulização e fantasmagoria
spellingShingle Crioulização e fantasmagoria
Almeida, Miguel Vale de
Antropologia
title_short Crioulização e fantasmagoria
title_full Crioulização e fantasmagoria
title_fullStr Crioulização e fantasmagoria
title_full_unstemmed Crioulização e fantasmagoria
title_sort Crioulização e fantasmagoria
author Almeida, Miguel Vale de
author_facet Almeida, Miguel Vale de
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Almeida, Miguel Vale de
dc.subject.por.fl_str_mv Antropologia
topic Antropologia
description Um caso concreto de crioulização - o caboverdiano - permite discutir vários pontos. Primeiro, que o tropo da crioulização é correlato de outros com histórias política e teoricamente complexas e ambíguas: miscigenação, mestiçagem, “raça”, nação e outros. Segundo, que ele se constituiu em um quadro colonial mais vasto, em que várias histórias e geografias unidas por um quadro colonial comum, centrado no Estado português, constituíram uma “gramática” e um “glossário” para a definição daquele processo de crioulização. Terceiro, que esta crioulização é feita na presença de um fantasma (sintetizável na figura do negro, africano, escravizado) e se constitui como fantasmagoria. Finalmente, este caso será abordado como um bom começo para pensar dois outros terrenos da situação globalizada e póscolonial contemporânea: Portugal e Brasil.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-02-20
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6918
url https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6918
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6918/7317
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2005 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2005 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
dc.source.none.fl_str_mv Anuário Antropológico; Vol. 30 No. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-49
Anuário Antropológico; Vol. 30 Núm. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-49
Anuário Antropológico; Vol. 30 No. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-49
Anuário Antropológico; v. 30 n. 1 (2005): Anuário Antropológico; 33-49
2357-738X
0102-4302
reponame:Anuário Antropológico (Online)
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Anuário Antropológico (Online)
collection Anuário Antropológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv revista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com
_version_ 1797225473452802048