O velho cego: uma reflexão Krahó sobre o contato interétnico
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6765 |
Resumo: | “O Velho Cego” é a versão Krahó do conto de João e Maria, dos irmãos Grimm, publicado em várias línguas e muito difundido no mundo ocidental como um todo. Embora a pesquisadora que publicou a estória afirme que esta versão se caracterizaria pela ausência de contribuição indígena (Chiara, 1961/2: 356), o que nos chamou atenção no texto foi exatamente a articulação original de problemas indígenas com temas ocidentais, através da qual os Krahó procuram pensar a sua experiência. O que segue é um exercício de análise estrutural que, como em outras oportunidades, revela grande rentabilidade para o desvelamento de dimensões significativas das relações sociais. Nesse caso, aspectos importantes da visão nativa sobre o contato interétnico. Entretanto, ao invés de proceder a análise através da comparação da estória Krahó com as versões ocidentais do conto, privilegiando a unidade entre as diversas versões, optamos por tentar abstrair a estória do Velho Cego de suas congêneres ocidentais procurando fazer uma análise mais colada na mitologia do grupo e no contexto etnográfico.2 |
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O velho cego: uma reflexão Krahó sobre o contato interétnicoAntropologiaHomenagem“O Velho Cego” é a versão Krahó do conto de João e Maria, dos irmãos Grimm, publicado em várias línguas e muito difundido no mundo ocidental como um todo. Embora a pesquisadora que publicou a estória afirme que esta versão se caracterizaria pela ausência de contribuição indígena (Chiara, 1961/2: 356), o que nos chamou atenção no texto foi exatamente a articulação original de problemas indígenas com temas ocidentais, através da qual os Krahó procuram pensar a sua experiência. O que segue é um exercício de análise estrutural que, como em outras oportunidades, revela grande rentabilidade para o desvelamento de dimensões significativas das relações sociais. Nesse caso, aspectos importantes da visão nativa sobre o contato interétnico. Entretanto, ao invés de proceder a análise através da comparação da estória Krahó com as versões ocidentais do conto, privilegiando a unidade entre as diversas versões, optamos por tentar abstrair a estória do Velho Cego de suas congêneres ocidentais procurando fazer uma análise mais colada na mitologia do grupo e no contexto etnográfico.2Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-02-08info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6765Anuário Antropológico; Vol. 25 No. 1 (2000): Anuário Antropológico; 71-93Anuário Antropológico; Vol. 25 Núm. 1 (2000): Anuário Antropológico; 71-93Anuário Antropológico; Vol. 25 No. 1 (2000): Anuário Antropológico; 71-93Anuário Antropológico; v. 25 n. 1 (2000): Anuário Antropológico; 71-932357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6765/7416Copyright (c) 2000 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessde Oliveira, Luís R. Cardoso2023-06-14T17:50:10Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6765Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:50:10Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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