Campesinato e “plantation” no nordeste

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Garcia Jr, Afrânio R.
Data de Publicação: 2018
Outros Autores: de Heredia, Beatriz M. A., Garcia, Marie France
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário Antropológico (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6059
Resumo: O sistema de plantation supõe, para o seu desenvolvimento, o fechamento dos recursos (terra e mão de obra), parecendo portanto excluir a existência de um campensinato livre, isto é, de trabalhadores agrícolas que têm acesso direto à terra, dela extraindo, mediante o trabalho familiar, o produto de sua subsistência. No entanto, como a literatura o assinala e como pudemos observar em pesquisas realizadas anteriormente, sempre existiu um campesinato ligado à plantation e a ela subordinado: as transformações da plantation nordestina, se por um lado provocaram a proletarização de grande parte dos seus trabalhadores, deram origem ao mesmo tempo, pelo mesmo movimento, ao surgimento de novas gerações camponesas. Porém, a expansão desse campesinato que surgiu nessas condições tem limites que o afetam na sua própria reprodução.
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