“Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moreno, Marco Julián Martínez
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Anuário Antropológico (Online)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6353
Resumo: Neste artigo, proponho complementar a análise individualista do campo das masculinidades com as noções de pessoa e reciprocidade para compreender melhor relações tidas por violentas e sujeitos que, nesse campo, são constituídos em oposição moral à noção de cidadão. Com isto, apelo à revisão de supostos epistemológicos do pesquisador no seu trabalho de classificar e analisar identidades, práticas e relações desde uma perspectiva de gênero, que está em relação estreita com a noção de cultura. Argumento que as categorias de gênero e cultura conjugam três tempos que constroem a masculinidade como uma problemática social a intervir em função de um projeto igualitário. Por último, mostro como alguns homens na Colômbia apropriam-se de categorias próprias de um repertório individualista, transformando a acusação de machistas em identidade para justificar sua existência social como sujeitos de direito.
id UNB-23_850dc82867dde659b92705efacf17999
oai_identifier_str oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6353
network_acronym_str UNB-23
network_name_str Anuário Antropológico (Online)
repository_id_str
spelling “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdadeindividualismoreciprocidadegêneroculturasujeitoNeste artigo, proponho complementar a análise individualista do campo das masculinidades com as noções de pessoa e reciprocidade para compreender melhor relações tidas por violentas e sujeitos que, nesse campo, são constituídos em oposição moral à noção de cidadão. Com isto, apelo à revisão de supostos epistemológicos do pesquisador no seu trabalho de classificar e analisar identidades, práticas e relações desde uma perspectiva de gênero, que está em relação estreita com a noção de cultura. Argumento que as categorias de gênero e cultura conjugam três tempos que constroem a masculinidade como uma problemática social a intervir em função de um projeto igualitário. Por último, mostro como alguns homens na Colômbia apropriam-se de categorias próprias de um repertório individualista, transformando a acusação de machistas em identidade para justificar sua existência social como sujeitos de direito.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-01-25info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/635310.26512/anuarioantropologico.v41i2.2016/6353Anuário Antropológico; Vol. 41 No. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-56Anuário Antropológico; Vol. 41 Núm. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-56Anuário Antropológico; Vol. 41 No. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-56Anuário Antropológico; v. 41 n. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-562357-738X0102-430210.26512/anuarioantropologico.v41i2.2016reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6353/6150Copyright (c) 2016 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessMoreno, Marco Julián Martínez2023-06-14T17:49:25Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6353Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:49:25Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.none.fl_str_mv “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
title “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
spellingShingle “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
Moreno, Marco Julián Martínez
individualismo
reciprocidade
gênero
cultura
sujeito
title_short “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
title_full “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
title_fullStr “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
title_full_unstemmed “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
title_sort “Ser macho neste país é coisa de macho”: a culturalização da masculinidade e sua relação assimétrica com a igualdade
author Moreno, Marco Julián Martínez
author_facet Moreno, Marco Julián Martínez
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Moreno, Marco Julián Martínez
dc.subject.por.fl_str_mv individualismo
reciprocidade
gênero
cultura
sujeito
topic individualismo
reciprocidade
gênero
cultura
sujeito
description Neste artigo, proponho complementar a análise individualista do campo das masculinidades com as noções de pessoa e reciprocidade para compreender melhor relações tidas por violentas e sujeitos que, nesse campo, são constituídos em oposição moral à noção de cidadão. Com isto, apelo à revisão de supostos epistemológicos do pesquisador no seu trabalho de classificar e analisar identidades, práticas e relações desde uma perspectiva de gênero, que está em relação estreita com a noção de cultura. Argumento que as categorias de gênero e cultura conjugam três tempos que constroem a masculinidade como uma problemática social a intervir em função de um projeto igualitário. Por último, mostro como alguns homens na Colômbia apropriam-se de categorias próprias de um repertório individualista, transformando a acusação de machistas em identidade para justificar sua existência social como sujeitos de direito.
publishDate 2018
dc.date.none.fl_str_mv 2018-01-25
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/article
info:eu-repo/semantics/publishedVersion
format article
status_str publishedVersion
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6353
10.26512/anuarioantropologico.v41i2.2016/6353
url https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6353
identifier_str_mv 10.26512/anuarioantropologico.v41i2.2016/6353
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.relation.none.fl_str_mv https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6353/6150
dc.rights.driver.fl_str_mv Copyright (c) 2016 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
info:eu-repo/semantics/openAccess
rights_invalid_str_mv Copyright (c) 2016 Anuário Antropológico
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0
eu_rights_str_mv openAccess
dc.format.none.fl_str_mv application/pdf
dc.publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
publisher.none.fl_str_mv Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia
dc.source.none.fl_str_mv Anuário Antropológico; Vol. 41 No. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-56
Anuário Antropológico; Vol. 41 Núm. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-56
Anuário Antropológico; Vol. 41 No. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-56
Anuário Antropológico; v. 41 n. 2 (2016): Anuário Antropológico; 33-56
2357-738X
0102-4302
10.26512/anuarioantropologico.v41i2.2016
reponame:Anuário Antropológico (Online)
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Anuário Antropológico (Online)
collection Anuário Antropológico (Online)
repository.name.fl_str_mv Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv revista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com
_version_ 1797225471992135680