O valor da visita em uma ação de visitação: turismo de base comunitária, dinheiro e filosofia política sertaneja
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/33445 |
Resumo: | Em função de um episódio ocorrido durante uma ação de visitação promovida, em 2015, pelo Projeto de Turismo Ecocultural de Base Comunitária do Território Mosaico Sertão Veredas ”“ Peruaçu, recupero dados coletados por uma pesquisa etnográfica realizada, entre 2006 e 2009, com o Povo dos Buracos, abrangido pelo projeto. No episódio, alguns agricultores recusavam-se a cobrar dinheiro a turistas que visitariam suas casas. Contrariamente, as coordenadoras da ação diziam ser necessário precificar a estadia dos turistas nas casas dos agricultores para que estes conseguissem gerar renda. Que espécie de relação outra com os turistas poderia ser desejada se não a da troca mercantil? Não se trata aqui de estabelecer externalidade entre dois mundos supostamente opostos, um dos laços comunitários, outro do mercado. O objetivo é indagar sobre como certas composições relacionais assumem maneiras específicas de lidar com o dinheiro. Por este caminho, ao final do artigo exploro a ideia de uma “filosofia política” presente nas práticas sertanejas de visita. |
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O valor da visita em uma ação de visitação: turismo de base comunitária, dinheiro e filosofia política sertanejaHospitalidadeDinheiroAntropologia da políticaTurismo de base comunitáriaTerritório Mosaico Sertão Veredas ”“ PeruaçuEm função de um episódio ocorrido durante uma ação de visitação promovida, em 2015, pelo Projeto de Turismo Ecocultural de Base Comunitária do Território Mosaico Sertão Veredas ”“ Peruaçu, recupero dados coletados por uma pesquisa etnográfica realizada, entre 2006 e 2009, com o Povo dos Buracos, abrangido pelo projeto. No episódio, alguns agricultores recusavam-se a cobrar dinheiro a turistas que visitariam suas casas. Contrariamente, as coordenadoras da ação diziam ser necessário precificar a estadia dos turistas nas casas dos agricultores para que estes conseguissem gerar renda. Que espécie de relação outra com os turistas poderia ser desejada se não a da troca mercantil? Não se trata aqui de estabelecer externalidade entre dois mundos supostamente opostos, um dos laços comunitários, outro do mercado. O objetivo é indagar sobre como certas composições relacionais assumem maneiras específicas de lidar com o dinheiro. Por este caminho, ao final do artigo exploro a ideia de uma “filosofia política” presente nas práticas sertanejas de visita.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2020-08-19info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/3344510.4000/aa.3960Anuário Antropológico; Vol. 44 No. 2 (2019): Anuário Antropológico; 281-304Anuário Antropológico; Vol. 44 Núm. 2 (2019): Anuário Antropológico; 281-304Anuário Antropológico; Vol. 44 No. 2 (2019): Anuário Antropológico; 281-304Anuário Antropológico; v. 44 n. 2 (2019): Anuário Antropológico; 281-3042357-738X0102-430210.4000/aa.3923reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/33445/27054Copyright (c) 2020 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccess Carneiro Cerqueira, Ana 2023-06-14T17:51:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/33445Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:51:56Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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