Da etnopoesia Afro-Americana
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6398 |
Resumo: | Ainda relativamente pouco conhecido dos estudiosos das religiões afrobrasileiras e prematuramente falecido em inícios de 1986, o escritor alemão Hubert Fichte tem seu terceiro livro traduzido no Brasil*. Convivi com Flchte no Maranhão em 1981, quando de sua última viagem ao Brasil. Na época, realizávamos ambos pesquisa de campo na Casa das Minas. Ao mesmo tempo, Fichte concluía ou planejava outros trabalhos, como uma sátira para teatro inspirada em velhas mães-de-santo do tambor de mina e, com sua companheira Leonore Mau, estudava grego clássico, para ler Heródoto no original. Para mim é difícil fazer apreciação critica de um trabalho de Hubert Fichte. Ficamos amigos trabalhando durante sete meses na mesma casa. Planejamos, inclusive, publicar um livro com fotos de Leonore Mau que, infelizmente, não chegou a ser concretizado. Somos melo Irmãos por termos na mesma época participado juntos dos mesmos rituais. Por outro lado, sou também amigo de pessoas que não gostam de Fichte e que tiveram com ele desencontros vivencials e intelectuais. Fichte morreu e devo apreciar seu trabalho com a admiração de seus numerosos amigos e, ao mesmo tempo, com o rigor que exigem seus antigos inimigos. |
id |
UNB-23_975bf1d25c129d7323ec0f8092191fef |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6398 |
network_acronym_str |
UNB-23 |
network_name_str |
Anuário Antropológico (Online) |
repository_id_str |
|
spelling |
Da etnopoesia Afro-AmericanaAntropologiaCríticaAinda relativamente pouco conhecido dos estudiosos das religiões afrobrasileiras e prematuramente falecido em inícios de 1986, o escritor alemão Hubert Fichte tem seu terceiro livro traduzido no Brasil*. Convivi com Flchte no Maranhão em 1981, quando de sua última viagem ao Brasil. Na época, realizávamos ambos pesquisa de campo na Casa das Minas. Ao mesmo tempo, Fichte concluía ou planejava outros trabalhos, como uma sátira para teatro inspirada em velhas mães-de-santo do tambor de mina e, com sua companheira Leonore Mau, estudava grego clássico, para ler Heródoto no original. Para mim é difícil fazer apreciação critica de um trabalho de Hubert Fichte. Ficamos amigos trabalhando durante sete meses na mesma casa. Planejamos, inclusive, publicar um livro com fotos de Leonore Mau que, infelizmente, não chegou a ser concretizado. Somos melo Irmãos por termos na mesma época participado juntos dos mesmos rituais. Por outro lado, sou também amigo de pessoas que não gostam de Fichte e que tiveram com ele desencontros vivencials e intelectuais. Fichte morreu e devo apreciar seu trabalho com a admiração de seus numerosos amigos e, ao mesmo tempo, com o rigor que exigem seus antigos inimigos.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-01-26info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6398Anuário Antropológico; Vol. 12 No. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-242Anuário Antropológico; Vol. 12 Núm. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-242Anuário Antropológico; Vol. 12 No. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-242Anuário Antropológico; v. 12 n. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-2422357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6398/7647Copyright (c) 1988 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessFerretti, Sérgio Figueiredo2023-06-14T17:49:32Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6398Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:49:32Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Da etnopoesia Afro-Americana |
title |
Da etnopoesia Afro-Americana |
spellingShingle |
Da etnopoesia Afro-Americana Ferretti, Sérgio Figueiredo Antropologia Crítica |
title_short |
Da etnopoesia Afro-Americana |
title_full |
Da etnopoesia Afro-Americana |
title_fullStr |
Da etnopoesia Afro-Americana |
title_full_unstemmed |
Da etnopoesia Afro-Americana |
title_sort |
Da etnopoesia Afro-Americana |
author |
Ferretti, Sérgio Figueiredo |
author_facet |
Ferretti, Sérgio Figueiredo |
author_role |
author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Ferretti, Sérgio Figueiredo |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Antropologia Crítica |
topic |
Antropologia Crítica |
description |
Ainda relativamente pouco conhecido dos estudiosos das religiões afrobrasileiras e prematuramente falecido em inícios de 1986, o escritor alemão Hubert Fichte tem seu terceiro livro traduzido no Brasil*. Convivi com Flchte no Maranhão em 1981, quando de sua última viagem ao Brasil. Na época, realizávamos ambos pesquisa de campo na Casa das Minas. Ao mesmo tempo, Fichte concluía ou planejava outros trabalhos, como uma sátira para teatro inspirada em velhas mães-de-santo do tambor de mina e, com sua companheira Leonore Mau, estudava grego clássico, para ler Heródoto no original. Para mim é difícil fazer apreciação critica de um trabalho de Hubert Fichte. Ficamos amigos trabalhando durante sete meses na mesma casa. Planejamos, inclusive, publicar um livro com fotos de Leonore Mau que, infelizmente, não chegou a ser concretizado. Somos melo Irmãos por termos na mesma época participado juntos dos mesmos rituais. Por outro lado, sou também amigo de pessoas que não gostam de Fichte e que tiveram com ele desencontros vivencials e intelectuais. Fichte morreu e devo apreciar seu trabalho com a admiração de seus numerosos amigos e, ao mesmo tempo, com o rigor que exigem seus antigos inimigos. |
publishDate |
2018 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2018-01-26 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6398 |
url |
https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6398 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6398/7647 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
Copyright (c) 1988 Anuário Antropológico https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
Copyright (c) 1988 Anuário Antropológico https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0 |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia |
publisher.none.fl_str_mv |
Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia |
dc.source.none.fl_str_mv |
Anuário Antropológico; Vol. 12 No. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-242 Anuário Antropológico; Vol. 12 Núm. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-242 Anuário Antropológico; Vol. 12 No. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-242 Anuário Antropológico; v. 12 n. 1 (1988): Anuário Antropológico; 231-242 2357-738X 0102-4302 reponame:Anuário Antropológico (Online) instname:Universidade de Brasília (UnB) instacron:UNB |
instname_str |
Universidade de Brasília (UnB) |
instacron_str |
UNB |
institution |
UNB |
reponame_str |
Anuário Antropológico (Online) |
collection |
Anuário Antropológico (Online) |
repository.name.fl_str_mv |
Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB) |
repository.mail.fl_str_mv |
revista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com |
_version_ |
1797225472063438848 |