Conflitos ambientais no sertão roseano: A atualização do carrancismo contra veredeiros e quilombolas em Minas Gerais
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Data de Publicação: | 2020 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/34480 |
Resumo: | Comunidades tradicionais veredeiras localizadas na margem esquerda do rio São Francisco e uma comunidade quilombola na margem direita do mesmo rio têm sofrido sistematicamente a opressão de organismos governamentais ambientalistas e de uma organização não governamental que as impedem de atualizar práticas tradicionais de manuseio das ecologias onde se encontram situadas. A leitura dos conflitos ambientais vivenciados atualmente nas comunidades estudadas como carrancismo se apoia na enunciação feita pelos membros dessas coletividades que utilizam esta categoria nativa temporal regional propícia para narrar suas historicidades por uma série de valores do passado distintos daqueles definidos pelos organismos ambientais. A enunciação atual dessa categoria temporal nasce da comparação entre o passado e o presente, cujos sentidos, ainda que carregados de signos semelhantes, informam o tempo dos coronéis, em que a lei do mais forte, em sua prática no sertão, era menos perversa que a dos órgãos ambientais e de uma organização não governamental na atualidade. |
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Conflitos ambientais no sertão roseano: A atualização do carrancismo contra veredeiros e quilombolas em Minas Gerais Conflitos ambientaisComunidades tradicionaisTemporalidades contrastivasComunidades tradicionais veredeiras localizadas na margem esquerda do rio São Francisco e uma comunidade quilombola na margem direita do mesmo rio têm sofrido sistematicamente a opressão de organismos governamentais ambientalistas e de uma organização não governamental que as impedem de atualizar práticas tradicionais de manuseio das ecologias onde se encontram situadas. A leitura dos conflitos ambientais vivenciados atualmente nas comunidades estudadas como carrancismo se apoia na enunciação feita pelos membros dessas coletividades que utilizam esta categoria nativa temporal regional propícia para narrar suas historicidades por uma série de valores do passado distintos daqueles definidos pelos organismos ambientais. A enunciação atual dessa categoria temporal nasce da comparação entre o passado e o presente, cujos sentidos, ainda que carregados de signos semelhantes, informam o tempo dos coronéis, em que a lei do mais forte, em sua prática no sertão, era menos perversa que a dos órgãos ambientais e de uma organização não governamental na atualidade.Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2020-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/3448010.4000/aa.6688Anuário Antropológico; Vol. 45 No. 3 (2020): Anuário Antropológico; 287-303Anuário Antropológico; Vol. 45 Núm. 3 (2020): Anuário Antropológico; 287-303Anuário Antropológico; Vol. 45 No. 3 (2020): Anuário Antropológico; 287-303Anuário Antropológico; v. 45 n. 3 (2020): Anuário Antropológico; 287-3032357-738X0102-430210.4000/aa.6547reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/34480/27677Copyright (c) 2020 Anuário Antropológicohttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCosta, João Batista de Almeida2023-03-27T16:08:57Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/34480Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-03-27T16:08:57Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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