Etnodesenvolvimento: uma dimensão ignorada no pensamento desenvolvimentista
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2018 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Anuário Antropológico (Online) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6327 |
Resumo: | Existe um truismo comumente aceito nas ciências sociais segundo o qual os fenômenos sociais, ou seja, alguns fatos sociais interrelacionados, não existem por si mesmos, só se tornando significativos quando vistos através de várias teorias, paradigmas, ideologias e até mesmo valores (alguns diriam preconceitos) daqueles que os observam. Dito de modo mads simples, e em termos dos acontecimentos correntes, pode-se ser terrorista ou paladino da liberdade, dependendo de quem julga. Muitos dos conceitos mais caros à teoria social, econômica e política devem, portanto, ser considerados em termos dos paradigmas ou orientações teóricas, nem sempre explícitos, que os sustentam. Não me refiro aqui à tradicional questão que há muito persegue os teóricos do social: existe uma ciência social independente dos valores? A resposta a esta questão, obviamente, é não, não existe! Porém, a questão é: que valores implícitos ou explícitos estão por trás do uso de conceitos e categorias (e também da ausência de seu uso) na reflexão das ciências sociais? |
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Etnodesenvolvimento: uma dimensão ignorada no pensamento desenvolvimentistaAntropologiaExiste um truismo comumente aceito nas ciências sociais segundo o qual os fenômenos sociais, ou seja, alguns fatos sociais interrelacionados, não existem por si mesmos, só se tornando significativos quando vistos através de várias teorias, paradigmas, ideologias e até mesmo valores (alguns diriam preconceitos) daqueles que os observam. Dito de modo mads simples, e em termos dos acontecimentos correntes, pode-se ser terrorista ou paladino da liberdade, dependendo de quem julga. Muitos dos conceitos mais caros à teoria social, econômica e política devem, portanto, ser considerados em termos dos paradigmas ou orientações teóricas, nem sempre explícitos, que os sustentam. Não me refiro aqui à tradicional questão que há muito persegue os teóricos do social: existe uma ciência social independente dos valores? A resposta a esta questão, obviamente, é não, não existe! Porém, a questão é: que valores implícitos ou explícitos estão por trás do uso de conceitos e categorias (e também da ausência de seu uso) na reflexão das ciências sociais?Brasília DF: Universidade de Brasília Instituto de Ciências Sociais Departamento de Antropologia2018-01-24info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6327Anuário Antropológico; Vol. 9 No. 1 (1985): Anuário Antropológico; 11-44Anuário Antropológico; Vol. 9 Núm. 1 (1985): Anuário Antropológico; 11-44Anuário Antropológico; Vol. 9 No. 1 (1985): Anuário Antropológico; 11-44Anuário Antropológico; v. 9 n. 1 (1985): Anuário Antropológico; 11-442357-738X0102-4302reponame:Anuário Antropológico (Online)instname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/article/view/6327/7704Copyright (c) 1985 Anuário Antropológicohttps://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessStavenhagen, Rodolfo2023-06-14T17:49:21Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6327Revistahttps://journals.openedition.org/aa/PUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/anuarioantropologico/oairevista.anuario.antropologico@gmail.com || Revista.anuario.antropologico@gmail.com2357-738X0102-4302opendoar:2023-06-14T17:49:21Anuário Antropológico (Online) - Universidade de Brasília (UnB)false |
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