NO ESPELHO DA BIOÉTICA CRÍTICA:: A IMAGEM REFLETIDA DAS VULNERABILIDADES DAS PESSOAS QUE VIVEM-CONVIVEM COM HIV/AIDS
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Gestão & Saúde (Brasília) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/339 |
Resumo: | Introdução: no espelho da bioética existem vulnerabilidades que atingem à queles que vivem e convivem com o HIV/Aids. A construção social da doença depara-se com representações e moralidades relacionadas à s práticas sexuais, valores, mitos e crenças, gerando discriminação, preconceito e implicações bioéticas. Objetivo: identificar os principais conflitos bioéticos e os estressores desenvolvidos pelas pessoas que vivem-convivem com o HIV/Aids e as formas de enfrentamento do diagnóstico positivo, em publicações brasileiras. Descrição metodológica: delineou-se o ensaio fundamentado na Teoria da Inspiração Feminista. Realizou-se busca das referências, principalmente, na base de dados Scientific Eletronic Library On-line (SciELO). Elaboram-se quatro categorias analíticas: Construção social da infecção pelo HIV e Aids; Conflitos bioéticos, vulnerabilidades e estressores vivenciados pelas pessoas que vivem-convivem com HIV/Aids; Estratégias de enfrentamento utilizadas pelas pessoas que vivem-convivem com HIV/Aids; Manejo das situações dilemáticas que envolvem as pessoas que vivem-convivem com HIV/Aids nos serviços de saúde e as políticas de enfrentamento. Resultados e discussão: nas categorias analisadas emergiram resultados significativos revelando sob o olhar da bioética feminista as vulnerabilidades enfrentadas pelos portadores. A representação social da doença, a despeito dos avanços científicos, tecnológicos e de direitos humanos, ainda deixa os soropositivos vulneráveis, frente à s atitudes sociais de pânico, intolerância e discriminação. Conclusões: a dramática realidade da imagem das pessoas soropositivas vulnerabilizadas por condutas discriminatórias e desumanas, requer estudos bioéticos, inspirados em correntes teóricas, discutindo as relações de poder ”“ nascedouro das moralidades, estigmas e preconceitos. O debate bioético sobre os valores que permeiam as questões estigmatizantes da epidemia auxiliaria na desconstrução da imagem negativa da sociedade e reduziria as vulnerabilidades que afetam aqueles que vivem-convivem com HIV/Aids. |
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