CARACTERÍSTICAS DOS RECÉM NASCIDOS COM MALFORMAÇÕES CONGÊNITAS EM DOIS HOSPITAIS DE MÉDIO PORTE DO CENTRO-SUL DE MATO GROSSO

• Autor(a) principal: Reis, Lucimar de Lara Aires Silvestre dos
• Data de Publicação: 2017
• Outros Autores: Ferrari, Rogério
• Tipo de documento: Artigo
• Idioma: por
• Título da fonte: Revista Gestão & Saúde (Brasília)
• Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/329

Objetivo: verificar as características do recém-nascido quanto ao APGAR no 1° e 5° minuto de vida, gênero, peso, sistema fisiológico acometido e momento do diagnóstico da malformação congênita (MC). Métodos: estudo epidemiológico do tipo transversal, com abordagem quantitativa, realizada em dois hospitais do município de Cáceres-MT.  Foram encontrados 312 registros de casos de MC. Foram incluídos no estudo todos os registros de nascimentos, vivos ou mortos no período de janeiro de 2004 a dezembro de 2009 que apresentaram diagnóstico de MC com idade gestacional maior ou igual há 22 semanas e/ou peso igual ou maior a 500 gramas. Foram excluídos os prontuários com letra ilegível, incompleto e aqueles que não atendiam os critérios de inclusão, restando ao final 174 prontuários. Resultados: recém-nascidos portadores de malformações com predomínio do sexo masculino (37,4%), peso ao nascer menor que 1 kg (27,6%), diagnóstico de malformação no pós-parto imediato (80,8%), APGAR variando de 0 a 7 tanto no primeiro minuto de vida (79,3%) quanto no quinto minuto (73,0%), sem cirurgias corretivas posteriores (96,6%), com acometimento maior do sistema nervoso (37,9%). Conclusão: o significativo nú­mero de DNVs ilegíveis, ou sem especificação da malformação, sinaliza a necessidade de maior rigor no preenchimento e treinamento da equipe.