EPIDEMIOLOGIA DAS INTOXICAÇÕES HUMANAS POR RATICIDAS NO BRASIL
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2017 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Gestão & Saúde (Brasília) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/321 |
Resumo: | O presente trabalho objetiva traçar o perfil epidemiológico das intoxicações humanas por raticidas no Brasil e Regiões, no período de 2000 a 2008. Trata-se de um estudo descritivo, baseado em dados secundários do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas. Foram realizadas cálculos do coeficiente de incidência e taxa de letalidade. As Regiões Norte e Nordeste apresentaram as maiores taxas de letalidade do período. Crianças de 1 a 4 anos tiveram incidência elevada em todas as regiões, exceto na Nordeste, onde os adolescentes foram mais acometidos. A intoxicação por raticidas foi mais incidente na zona urbana e no sexo feminino e, teve a tentativa de suicídio como circunstância predominante. Embora a maioria dos casos tenha evoluído para a cura, observou-se quase 40% de cura não confirmada na Região Sul e 57% de evolução ignorada na Sudeste. Os óbitos causados pela ingesta de raticidas foram abaixo de 5%. A intoxicação por raticidas vem se mantendo no Brasil com um problema de saúde pública importante e, apesar das diferenças existentes no país, o perfil das intoxicações não se alterou significativamente entre as distintas regiões. |
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