Controle da qualidade microbiológica e parasitária em áreas de recreação

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sotero-Martins, Adriana Sotero
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Duarte, Antonio Nascimento, Carvajal, Elvira, Sarquis, Maria Inez de Moura, Fernandes, Ormezinda Celeste Cristo
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Revista Gestão & Saúde (Brasília)
Texto Completo: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/684
Resumo: As áreas de recreação são constituídas por matrizes ambientais de contato primário com a população (água e areia) por isso precisam ser monitoradas periodicamente, pois podem ser encontrados microrganismos patogênicos que oferecem riscos á saúde humana e animal. No Brasil, há descrito na resolução do Conselho Nacional de Meio Ambiente (CONAMA) os limites padrões aceitáveis para coliformes encontrados na matriz água utilizada para balneabilidade, o mesmo não ocorre para areia. Apenas iniciativas isoladas de órgãos ambientais municipais estabeleceram limites de classificação para a matriz areia, levando-se em conta parâmetros bacteriológicos. Estudos científicos que possam embasar outros bioindicadores de condições sanitárias estão sendo realizados no Brasil, sendo proposto os fungos e parasitas na avaliação da qualidade sanitária das áreas de recreação, como: praias, parques, quadras de jogos e creches. Este trabalho teve como objetivo abordar tópicos críticos da área de saneamento ambiental, tais como: uso da água e da areia nos ambientes de recreação; bioindicadores e riscos associados à saúde; doenças causadas por exposição a matrizes ambientais contaminadas. E indicar a importância do uso de múltiplos parâmetros como limites nas normativas legais que embasam a fiscalização, para assegurar o monitoramento mais completo e dar suporte as ações dos órgãos de controle ambiental e de saúde.
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