Aspectos gerais da saúde dos escravos no Brasil: revisão de literatura
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Gestão & Saúde (Brasília) |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/3471 |
Resumo: | O presente estudo trata de uma revisão integrativa da literatura, cujo recorte temporal foi do período compreendido entre os anos 2000 e 2013. A questão norteadora da pesquisa foi: “Como era a saúde dos escravos no Brasil?” Os descritores utilizados para delimitar o tema da pesquisa foram: ‘saúde’, ‘escravos’ e ‘escravidão’. Os critérios de inclusão foram: artigos completos em língua portuguesa, inglesa e espanhola, disponíveis online para consulta gratuita nas bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) e em revistas eletrônicas de universidades públicas brasileiras. Os aspectos gerais da saúde dos escravos foram negligenciados no descrever da história, ocupando pouco destaque nos relatos realizados por cientistas sociais, principalmente por historiadores e no período colonial, uma vez que a grande maioria dos estudos tomou por base o período Imperial. Entende-se que a saúde do escravo foi tratada com descaso pelos proprietários de terra, uma vez que se tratava de uma mercadoria, uma coisa, numa dinâmica em que não se estabeleciam relações interpessoais, mas sim relações entre sujeito e objeto. Esse paradigma foi vigente até meados do século XIX, frente ao maior controle sobre o tráfico de escravos e rascunhos da abolição da escravidão, quando a mercadoria em questão se tornou ainda mais valiosa, rara e que deveria ser preservada. Com base nas leituras realizadas, percebe-se uma explícita negligência política e acadêmica com a saúde dos escravos brasileiros. |
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