A expansão do reflorestamento de eucaliptos na região de Imperatriz – MA
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Biblioteca Digital de Monografias da UnB |
Texto Completo: | http://bdm.unb.br/handle/10483/16161 |
Resumo: | Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2016. |
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Granado, Larissa Moreira AlvesMatricardi, Eraldo Aparecido TrondoliGRANADO, Larissa Moreira Alves. A expansão do reflorestamento de eucaliptos na região de Imperatriz – MA. 2016. 38 f., il. Trabalho de conclusão de curso (Bacharelado em Engenharia Florestal)—Universidade de Brasília, Brasília, 2016.http://bdm.unb.br/handle/10483/16161Trabalho de conclusão de curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Florestal, 2016.A silvicultura vem se expandindo muito nos últimos anos no Brasil e, com isso, aumentando expressivamente as áreas de plantios florestais. Destaque especial se dá às espécies de rápido crescimento, como é o caso do gênero Eucalyptus, que se apresenta como boa alternativa para produção de madeira para diversas finalidades, com boa rentabilidade. Entretanto, a expansão das monoculturas florestais tem sido questionada sobre seus benefícios e impactos socioeconômicos e ambientais nas regiões produtoras. Do ponto de vista ambiental, os mais conservacionistas, afirmam que a expansão das monoculturas florestais contribui com o aumento do desmatamento de vegetação nativa nas regiões produtoras. Por outro lado, os mais desenvolvimentistas argumentam que os plantios de eucaliptos ocupam áreas previamente desmatadas e, portanto, causam poucos impactos ambientais. Diante desta questão, a presente pesquisa buscou entender a dinâmica espaço-temporal da expansão dos plantios de eucaliptos na região de Imperatriz no estado do Maranhão e, em parte, no estado do Tocantins, utilizando dados de sensoriamento remoto a partir da análise supervisionada para os anos de 2005, 2010 e 2016. Com base nos resultados deste estudo, estima-se que a agropecuária e a vegetação nativa compõem os usos e coberturas da terra predominantes até 2016, ocupando 45% e 41% da área de estudo, respectivamente. As áreas de cultivos florestais aumentaram 43% entre 2005 e 2016 e ocupavam 35.594 hectares em meados de 2016, representando 1% da área total de estudo. A maior área plantada de eucaliptos foi observada no município de Açailândia, com 58,3% de toda a área de florestas plantadas na região de estudo. Aproximadamente 72% e 55% das áreas de reflorestamentos detectados em 2010 e 2016, respectivamente, foram implantadas em áreas previamente ocupadas por reflorestamentos detectados em 2005. Aproximadamente 16 e 29% dos reflorestamentos foram implantados em áreas de vegetação nativa até 2010 e 2016, respectivamente. Outros 14% dos plantios florestais em 2010 e 2016 ocuparam áreas de pastagens e solos expostos. A maior parte dos reflorestamentos observados neste estudo parecem estar voltados para o atendimento da demanda de matéria prima da indústria de papel e celulose recentemente instalada na região. Finalmente, a expansão do reflorestamento na região de Imperatriz-MA não parece ser o principal responsável pela expansão do desmatamento, pois ocupa uma pequena parte do território estudado. É possível, entretanto, que os usos da terra substituídos por reflorestamento na região estudada, como é o caso da agropecuária, tenham sido deslocados para outras áreas, inclusive sobre áreas de vegetação nativa.Submitted by Aline Almeida (alinealmeida@bce.unb.br) on 2017-02-23T18:17:08Z No. of bitstreams: 3 license_text: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) 2016_LarissaMoreiraAlvesGranado_tcc.pdf: 975640 bytes, checksum: f85e16c5273e753fc291dacf0e154c52 (MD5)Approved for entry into archive by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2017-03-03T15:30:40Z (GMT) No. of bitstreams: 3 license_text: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) 2016_LarissaMoreiraAlvesGranado_tcc.pdf: 975640 bytes, checksum: f85e16c5273e753fc291dacf0e154c52 (MD5)Made available in DSpace on 2017-03-03T15:30:40Z (GMT). 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On the other hand, those in favor of development argue that eucalyptus plantations occupy areas previously deforested and, therefore, have few environmental impacts. In view of this issue, the present research sought to understand the space-time dynamics of the expansion of eucalyptus plantations in the region of Imperatriz in the state of Maranhão and, in part, in the state of Tocantins, using remote sensing data for the years 2005, 2010 And 2016. Based on the results of this study, it is estimated that agriculture and native vegetation made up the predominant uses and land cover by 2016, occupying 45% and 41% of the study area, respectively. Forest crop areas increased 43% between 2005 and 2016 and occupied 35,594 hectares by mid 2016, representing 1% of the total area of study. The largest planted area of eucalyptus was observed in the municipality of Açailândia, with 58.3% of the area planted in the study area. Approximately 72% and 55% of the reforestation areas detected in 2010 and 2016 respectively were planted in areas previously occupied by reforestations detected in 2005. Approximately 16 and 29% of the reforestations were planted in areas of native vegetation by 2010 and 2016 respectively. Another 14% of the forest plantations in 2010 and 2016 occupied areas of pasture and exposed soils. Most of the reforestations observed in this study seem to be aimed at meeting the demand for raw material from the pulp and paper industry recently installed in the region. Finally, the expansion of reforestation in the region of Imperatriz-MA does not seem to be, in the main, responsible for the expansion of deforestation, since it occupies a small part of the studied territory. It is possible, however, that the land uses replaced by reforestation in the studied region, such as agriculture and livestock, have moved to other areas, including those with native vegetation.FlorestasEucaliptoReflorestamentoÁreas degradadas - recuperaçãoA expansão do reflorestamento de eucaliptos na região de Imperatriz – MAinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2017-03-03T15:30:40Z2017-03-03T15:30:40Z2016-12-08info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Biblioteca Digital de Monografias da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1758http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/16161/5/license.txt48fee5d355e169b5219b5efc5a9ad174MD55ORIGINAL2016_LarissaMoreiraAlvesGranado_tcc.pdf2016_LarissaMoreiraAlvesGranado_tcc.pdfapplication/pdf975640http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/16161/1/2016_LarissaMoreiraAlvesGranado_tcc.pdff85e16c5273e753fc291dacf0e154c52MD51CC-LICENSElicense_urllicense_urltext/plain49http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/16161/2/license_url4afdbb8c545fd630ea7db775da747b2fMD52license_textlicense_textapplication/octet-stream0http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/16161/3/license_textd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD53license_rdflicense_rdfapplication/octet-stream0http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/16161/4/license_rdfd41d8cd98f00b204e9800998ecf8427eMD5410483/161612017-03-03 12:30:40.68oai:bdm.unb.br:10483/16161w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLAphbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbm8gUmVwb3NpdMOzcmlvLiBQb3IgZmF2b3IsIGxlaWEgYQpsaWNlbsOnYSBhdGVudGFtZW50ZS4gQ2FzbyBuZWNlc3NpdGUgZGUgYWxndW0gZXNjbGFyZWNpbWVudG8gZW50cmUgZW0KY29udGF0byBhdHJhdsOpcyBkZTogYmRtQGJjZS51bmIuYnIgb3UgMzEwNy0yNjg3LgoKTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKCkFvIGFzc2luYXIgZSBlbnRyZWdhciBlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCBvL2EgU3IuL1NyYS4gKGF1dG9yIG91IGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvcik6CgphKSBDb25jZWRlIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEgbyBkaXJlaXRvIG7Do28tZXhjbHVzaXZvIGRlCnJlcHJvZHV6aXIsIGNvbnZlcnRlciAoY29tbyBkZWZpbmlkbyBhYmFpeG8pLCBjb211bmljYXIgZS9vdQpkaXN0cmlidWlyIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIChpbmNsdWluZG8gbyByZXN1bW8vYWJzdHJhY3QpIGVtCmZvcm1hdG8gZGlnaXRhbCBvdSBpbXByZXNzbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8uCgpiKSBEZWNsYXJhIHF1ZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBzZXUgdHJhYmFsaG8gb3JpZ2luYWwsIGUgcXVlCmRldMOpbSBvIGRpcmVpdG8gZGUgY29uY2VkZXIgb3MgZGlyZWl0b3MgY29udGlkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EuIERlY2xhcmEKdGFtYsOpbSBxdWUgYSBlbnRyZWdhIGRvIGRvY3VtZW50byBuw6NvIGluZnJpbmdlLCB0YW50byBxdWFudG8gbGhlIMOpCnBvc3PDrXZlbCBzYWJlciwgb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgcXVhbHF1ZXIgb3V0cmEgcGVzc29hIG91IGVudGlkYWRlLgoKYykgU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgY29udMOpbSBtYXRlcmlhbCBkbyBxdWFsIG7Do28gZGV0w6ltIG9zCmRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yLCBkZWNsYXJhIHF1ZSBvYnRldmUgYXV0b3JpemHDp8OjbyBkbyBkZXRlbnRvciBkb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IgcGFyYSBjb25jZWRlciDDoCBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhIG9zIGRpcmVpdG9zCnJlcXVlcmlkb3MgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgY3Vqb3MgZGlyZWl0b3Mgc8OjbyBkZQp0ZXJjZWlyb3MgZXN0w6EgY2xhcmFtZW50ZSBpZGVudGlmaWNhZG8gZSByZWNvbmhlY2lkbyBubyB0ZXh0byBvdQpjb250ZcO6ZG8gZG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlLgoKU2UgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgw6kgYmFzZWFkbyBlbSB0cmFiYWxobyBmaW5hbmNpYWRvIG91IGFwb2lhZG8KcG9yIG91dHJhIGluc3RpdHVpw6fDo28gcXVlIG7Do28gYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhLCBkZWNsYXJhIHF1ZQpjdW1wcml1IHF1YWlzcXVlciBvYnJpZ2HDp8O1ZXMgZXhpZ2lkYXMgcGVsbyByZXNwZWN0aXZvIGNvbnRyYXRvIG91CmFjb3Jkby4KCkEgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSBpZGVudGlmaWNhcsOhIGNsYXJhbWVudGUgbyhzKSBzZXUgKHMpIG5vbWUgKHMpCmNvbW8gbyAocykgYXV0b3IgKGVzKSBvdSBkZXRlbnRvciAoZXMpIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkbyBkb2N1bWVudG8KZW50cmVndWUsIGUgbsOjbyBmYXLDoSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbywgcGFyYSBhbMOpbSBkYXMgcGVybWl0aWRhcyBwb3IKZXN0YSBsaWNlbsOnYS4KBiblioteca Digital de Monografiahttps://bdm.unb.br/PUBhttp://bdm.unb.br/oai/requestbdm@bce.unb.br||patricia@bce.unb.bropendoar:115712017-03-03T15:30:40Biblioteca Digital de Monografias da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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