Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Galdino, Olga Porto da Silva
Data de Publicação: 2018
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Monografias da UnB
Texto Completo: https://bdm.unb.br/handle/10483/27547
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, 2018.
id UNB-2_f6d222907bc3a4703d26e45835004cb5
oai_identifier_str oai:bdm.unb.br:10483/27547
network_acronym_str UNB-2
network_name_str Biblioteca Digital de Monografias da UnB
repository_id_str 11571
spelling Galdino, Olga Porto da SilvaOliveira, Maria Cristina deGALDINO, Olga Porto da Silva. Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos. 2018. 27 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2018.https://bdm.unb.br/handle/10483/27547Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, 2018.O presente estudo tem o objetivo de avaliar a sobrevivência e crescimento de 36 espécies arbóreas no período de três anos em três áreas: duas áreas de pastagens abandonadas sobre solo do tipo Neossolo regolítico (Área 1 e 2) e em uma área de agricultura abandonada sobre Latossolo vermelho (Área 3) , localizadas na Fazenda Entre Rios, Distrito Federal. Em cada área (100 x 50 m) a semeadura foi realizada em covas de 0,30 cm de diâmetro e 5,0 cm de profundidade, com adição de substrato comercial à base de casca de Pinnus sp. que buscou facilitar as condições iniciais de emergência e sobrevivência das espécies. Essas covas, espaçadas em 1 x 1 m, foram distribuídas em 36 linhas de cerca de 100 m cada, totalizando 2.520 covas. A semeadura aconteceu em dezembro de 2013. Em cada cova plantou-se de 1 a 10 sementes dependendo da dificuldade de germinação da espécie. Não foi realizado tratamento de quebra de dormência nas sementes. As espécies que apresentaram melhores taxas de sobrevivência (>10%) nas áreas de Neossolo regolítico foram: Hymenaea courbaril (51,05%), Eugenia dysenterica (38,4%), Acrocomia aculeata (37,5%), Astronium fraxinifolium (12,6%), Tabebuia. aurea (25,0%), Copaifera. langsdorffii (20,0%), Stryphnodendron adstringens (19,7%), Inga. cylindrica (11,45%) e Dimorphandra mollis (10,2%). Nessas áreas, cinco espécies não foram encontradas com indivíduos em campo, C. fissilis, C. trichotoma, G. americana, G. ulmifolia e S. lycocarpum. Na área de Latossolo destacaram-se as seguintes espécies: Inga cilyndrica (26,2%), Astronium fraxinifolium (13,8%), Hymenaea courbaril (13,6%) e Albizia niopoides (12,9%) de sobreviventes em campo. Doze espécies não foram encontradas em campo: Alibertia edulis, Annona crassiflora, Caryocar brasiliense, Dalbergia miscolobium, Eriotheca pubescens, Genipa Americana, Guazuma ulmifolia, Hancornia speciose, Handroanthus serratifolius, Kielmeyera coriacea, Solanum lycocarpum, Syagrus romanzoffiana, Tabebuia aurea, Terminalia argentea. Quanto ao crescimento em altura as espécies que se destacaram nas áreas de Neossolo regolítico foram: Acrocomia aculeata, Syagrus oleracea, Caryocar brasiliense, Plathymenia reticulata e Hymenaea courbaril com médias que variaram entre 21,7 cm e 37,5 cm. Já, no Latossolo destacaram-se, Plathymenia reticulata (218,0 cm), Cedrela fissilis (146,0 cm), Myracrodruon urundeuva (137,1 cm), Terminalia argentea, Albizia niopoides (136,0 cm), Schinopsis brasiliensis (130,0 cm), Anadenanthera colubrina (128,1 cm), Triplaris gardneriana (103,7 cm) e Jacaranda cuspidifolia (102,6 cm). No geral, a média de sobrevivência e o crescimento das espécies estudadas são consideradas baixas nos ambientes estudados, portanto, significativa, considerando a viabilidade de sobrevivência e crescimento nos ambientes de implantação do experimento. A utilização da semeadura direta sem manejo em ambientes degradados dominados por gramíneas exóticas mostrou-se viável para algumas especíes.Submitted by Jaedna Lins (jaednalins@bce.unb.br) on 2020-11-18T23:14:17Z No. of bitstreams: 1 2018_OlgaPortoDaSilvaGaldino_tcc.pdf: 656606 bytes, checksum: ec9f4615b14537977635d55c18f192cd (MD5)Approved for entry into archive by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2021-05-17T12:08:33Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_OlgaPortoDaSilvaGaldino_tcc.pdf: 656606 bytes, checksum: ec9f4615b14537977635d55c18f192cd (MD5)Made available in DSpace on 2021-05-17T12:08:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_OlgaPortoDaSilvaGaldino_tcc.pdf: 656606 bytes, checksum: ec9f4615b14537977635d55c18f192cd (MD5)A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.info:eu-repo/semantics/openAccessCerrado - plantas nativasSemeadura diretaPlantio diretoSobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anosinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2021-05-17T12:08:33Z2021-05-17T12:08:33Z2018-07porreponame:Biblioteca Digital de Monografias da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1817http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/27547/2/license.txt21554873e56ad8ddc69c092699b98f95MD52ORIGINAL2018_OlgaPortoDaSilvaGaldino_tcc.pdf2018_OlgaPortoDaSilvaGaldino_tcc.pdfapplication/pdf656606http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/27547/1/2018_OlgaPortoDaSilvaGaldino_tcc.pdfec9f4615b14537977635d55c18f192cdMD5110483/275472021-05-17 09:08:33.819oai:bdm.unb.br:10483/27547w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLAphbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbmEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRhIFByb2R1w6fDo28gCkRpc2NlbnRlIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEuIFBvciBmYXZvciwgbGVpYSBhCmxpY2Vuw6dhIGF0ZW50YW1lbnRlLiBDYXNvIG5lY2Vzc2l0ZSBkZSBhbGd1bSBlc2NsYXJlY2ltZW50byBlbnRyZSBlbQpjb250YXRvIGF0cmF2w6lzIGRlOiBiZG1AYmNlLnVuYi5iciBvdSAzMTA3LTI2ODcuCgpMSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQQoKQW8gYXNzaW5hciBlIGVudHJlZ2FyIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG8vYSBTci4vU3JhLiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zCmRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKToKCmEpIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUKcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291CmRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUKZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYQp0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kKcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEgb3MgZGlyZWl0b3MKcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlCnRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91CmNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIGZpbmFuY2lhZG8gb3UgYXBvaWFkbwpwb3Igb3V0cmEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBxdWUgbsOjbyBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEsIGRlY2xhcmEgcXVlCmN1bXByaXUgcXVhaXNxdWVyIG9icmlnYcOnw7VlcyBleGlnaWRhcyBwZWxvIHJlc3BlY3Rpdm8gY29udHJhdG8gb3UKYWNvcmRvLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldSAocykgbm9tZSAocykKY29tbyBvIChzKSBhdXRvciAoZXMpIG91IGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50bwplbnRyZWd1ZSwgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvcgplc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Monografiahttps://bdm.unb.br/PUBhttp://bdm.unb.br/oai/requestbdm@bce.unb.br||patricia@bce.unb.bropendoar:115712021-05-17T12:08:33Biblioteca Digital de Monografias da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
dc.title.pt_BR.fl_str_mv Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
title Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
spellingShingle Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
Galdino, Olga Porto da Silva
Cerrado - plantas nativas
Semeadura direta
Plantio direto
title_short Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
title_full Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
title_fullStr Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
title_full_unstemmed Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
title_sort Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos
author Galdino, Olga Porto da Silva
author_facet Galdino, Olga Porto da Silva
author_role author
dc.contributor.author.fl_str_mv Galdino, Olga Porto da Silva
dc.contributor.advisor1.fl_str_mv Oliveira, Maria Cristina de
contributor_str_mv Oliveira, Maria Cristina de
dc.subject.keyword.pt_BR.fl_str_mv Cerrado - plantas nativas
Semeadura direta
Plantio direto
topic Cerrado - plantas nativas
Semeadura direta
Plantio direto
description Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade UnB Planaltina, 2018.
publishDate 2018
dc.date.submitted.none.fl_str_mv 2018-07
dc.date.accessioned.fl_str_mv 2021-05-17T12:08:33Z
dc.date.available.fl_str_mv 2021-05-17T12:08:33Z
dc.type.status.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.type.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/bachelorThesis
format bachelorThesis
status_str publishedVersion
dc.identifier.citation.fl_str_mv GALDINO, Olga Porto da Silva. Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos. 2018. 27 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2018.
dc.identifier.uri.fl_str_mv https://bdm.unb.br/handle/10483/27547
identifier_str_mv GALDINO, Olga Porto da Silva. Sobrevivência e crescimento de 36 espécies nativas plantadas via semeadura direta em áreas degradadas no DF, após 3 anos. 2018. 27 f., il. Trabalho de Conclusão de Curso (Licenciatura em Ciências Naturais)—Universidade de Brasília, Planaltina-DF, 2018.
url https://bdm.unb.br/handle/10483/27547
dc.language.iso.fl_str_mv por
language por
dc.rights.driver.fl_str_mv info:eu-repo/semantics/openAccess
eu_rights_str_mv openAccess
dc.source.none.fl_str_mv reponame:Biblioteca Digital de Monografias da UnB
instname:Universidade de Brasília (UnB)
instacron:UNB
instname_str Universidade de Brasília (UnB)
instacron_str UNB
institution UNB
reponame_str Biblioteca Digital de Monografias da UnB
collection Biblioteca Digital de Monografias da UnB
bitstream.url.fl_str_mv http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/27547/2/license.txt
http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/27547/1/2018_OlgaPortoDaSilvaGaldino_tcc.pdf
bitstream.checksum.fl_str_mv 21554873e56ad8ddc69c092699b98f95
ec9f4615b14537977635d55c18f192cd
bitstream.checksumAlgorithm.fl_str_mv MD5
MD5
repository.name.fl_str_mv Biblioteca Digital de Monografias da UnB - Universidade de Brasília (UnB)
repository.mail.fl_str_mv bdm@bce.unb.br||patricia@bce.unb.br
_version_ 1813908029730455552