Cego para o racismo, mas não para o negro : como o público brasileiro reage ao protagonismo negro na publicidade?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Santos, Evelyn Silva dos
Data de Publicação: 2019
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Biblioteca Digital de Monografias da UnB
Texto Completo: https://bdm.unb.br/handle/10483/25735
Resumo: Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Departamento de Audiovisual e Publicidade, habilitação em Publicidade e Propaganda, 2019.
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spelling Santos, Evelyn Silva dosMoura, Dione OliveiraSANTOS, Evelyn Silva dos. Cego para o racismo, mas não para o negro: como o público brasileiro reage ao protagonismo negro na publicidade?. 2019.137 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Comunicação Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2019.https://bdm.unb.br/handle/10483/25735Trabalho de Conclusão de Curso (graduação)—Universidade de Brasília, Faculdade de Comunicação, Departamento de Audiovisual e Publicidade, habilitação em Publicidade e Propaganda, 2019.É pensando no papel representativo e de gerador de discussão da Comunicação, e da publicidade, e na sociedade brasileira que o presente trabalho busca, por meio da netnografia e de técnicas da Análise de Conteúdo, analisar a recepção online quanto ao protagonismo negro na publicidade da marca O Boticário. São aqui objetos de estudo e de comparação as respostas do público aos vídeos das campanhas de Dia dos Pais de 2017 e 2018 da marca no YouTube. Os vídeos em questão foram protagonizados apenas por pessoas brancas, em 2017, e apenas por pessoas negras no ano seguinte. Os resultados mostram uma avaliação majoritariamente positiva da marca e do vídeo nos dois anos, no entanto, o comercial que retrata os negros tem percentualmente o dobro de avaliações favoráveis em relação ao vídeo do ano anterior. Contudo, os comentários do vídeo de 2018 são altamente racializados, enquanto o de 2017 mal evoca o aspecto racial. Conclui-se então, a partir desta análise, que o protagonismo do negro na publicidade brasileira ainda não é visto como padrão de normalidade da humanidade no geral. E portanto, causa estranhamento na audiência, levando-a a tecer opiniões acerca do assunto, aqui observadas como bastante favoráveis.Submitted by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2020-10-19T22:06:07Z No. of bitstreams: 1 2019_EvelynSilvaDosSantos_tcc.pdf: 1845062 bytes, checksum: 2aaf467b582c905ed7612486f5306d44 (MD5)Approved for entry into archive by Luanna Maia (luanna@bce.unb.br) on 2020-10-19T22:06:38Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2019_EvelynSilvaDosSantos_tcc.pdf: 1845062 bytes, checksum: 2aaf467b582c905ed7612486f5306d44 (MD5)Made available in DSpace on 2020-10-19T22:06:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2019_EvelynSilvaDosSantos_tcc.pdf: 1845062 bytes, checksum: 2aaf467b582c905ed7612486f5306d44 (MD5)By thinking about the representative and conversation starter role of Communication, and advertising, in Brazilian society. The present work seeks, through netnography and techniques of Content Analysis, to analyze the online reception regarding the black protagonism in O Boticário advertisement. Here are objects of study and comparison the audience's responses to the brand's videos of 2017 and 2018 Father's Day campaigns, hosted on YouTube. The mentioned videos were starring only white people in 2017 and only black people in the following year. Results show a mostly positive brand and video rating in both years. However, the commercial portraying black people has twice as many favorable ratings compared to the previous year's video. Although, the comments from the 2018 video are highly racialized, while the 2017 video barely evokes the racial aspect. It is concluded, from this analysis, that the protagonism of black people in Brazilian advertising is not yet seen as a standard of normality of humanity in general. Hence, it causes strangeness in the audience, leading them to give opinions on the subject, which are here observed as quite favorable.A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor que autoriza a Biblioteca Digital da Produção Intelectual Discente da Universidade de Brasília (BDM) a disponibilizar o trabalho de conclusão de curso por meio do sítio bdm.unb.br, com as seguintes condições: disponível sob Licença Creative Commons 4.0 International, que permite copiar, distribuir e transmitir o trabalho, desde que seja citado o autor e licenciante. Não permite o uso para fins comerciais nem a adaptação desta.info:eu-repo/semantics/openAccessNegrosRacismoPropagandaPublicidadeCego para o racismo, mas não para o negro : como o público brasileiro reage ao protagonismo negro na publicidade?info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesis2020-10-19T22:06:38Z2020-10-19T22:06:38Z2019porreponame:Biblioteca Digital de Monografias da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain1817http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/25735/2/license.txt21554873e56ad8ddc69c092699b98f95MD52ORIGINAL2019_EvelynSilvaDosSantos_tcc.pdf2019_EvelynSilvaDosSantos_tcc.pdfapplication/pdf1845062http://bdm.unb.br/xmlui/bitstream/10483/25735/1/2019_EvelynSilvaDosSantos_tcc.pdf2aaf467b582c905ed7612486f5306d44MD5110483/257352020-10-19 19:06:38.722oai:bdm.unb.br:10483/25735w4kgbmVjZXNzw6FyaW8gY29uY29yZGFyIGNvbSBhIGxpY2Vuw6dhIGRlIGRpc3RyaWJ1acOnw6NvIG7Do28tZXhjbHVzaXZhLAphbnRlcyBxdWUgbyBkb2N1bWVudG8gcG9zc2EgYXBhcmVjZXIgbmEgQmlibGlvdGVjYSBEaWdpdGFsIGRhIFByb2R1w6fDo28gCkRpc2NlbnRlIGRhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEuIFBvciBmYXZvciwgbGVpYSBhCmxpY2Vuw6dhIGF0ZW50YW1lbnRlLiBDYXNvIG5lY2Vzc2l0ZSBkZSBhbGd1bSBlc2NsYXJlY2ltZW50byBlbnRyZSBlbQpjb250YXRvIGF0cmF2w6lzIGRlOiBiZG1AYmNlLnVuYi5iciBvdSAzMTA3LTI2ODcuCgpMSUNFTsOHQSBERSBESVNUUklCVUnDh8ODTyBOw4NPLUVYQ0xVU0lWQQoKQW8gYXNzaW5hciBlIGVudHJlZ2FyIGVzdGEgbGljZW7Dp2EsIG8vYSBTci4vU3JhLiAoYXV0b3Igb3UgZGV0ZW50b3IgZG9zCmRpcmVpdG9zIGRlIGF1dG9yKToKCmEpIENvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIGRlIEJyYXPDrWxpYSBvIGRpcmVpdG8gbsOjby1leGNsdXNpdm8gZGUKcmVwcm9kdXppciwgY29udmVydGVyIChjb21vIGRlZmluaWRvIGFiYWl4byksIGNvbXVuaWNhciBlL291CmRpc3RyaWJ1aXIgbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUgKGluY2x1aW5kbyBvIHJlc3Vtby9hYnN0cmFjdCkgZW0KZm9ybWF0byBkaWdpdGFsIG91IGltcHJlc3NvIGUgZW0gcXVhbHF1ZXIgbWVpby4KCmIpIERlY2xhcmEgcXVlIG8gZG9jdW1lbnRvIGVudHJlZ3VlIMOpIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmlnaW5hbCwgZSBxdWUKZGV0w6ltIG8gZGlyZWl0byBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYQp0YW1iw6ltIHF1ZSBhIGVudHJlZ2EgZG8gZG9jdW1lbnRvIG7Do28gaW5mcmluZ2UsIHRhbnRvIHF1YW50byBsaGUgw6kKcG9zc8OtdmVsIHNhYmVyLCBvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBxdWFscXVlciBvdXRyYSBwZXNzb2Egb3UgZW50aWRhZGUuCgpjKSBTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSBjb250w6ltIG1hdGVyaWFsIGRvIHF1YWwgbsOjbyBkZXTDqW0gb3MKZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IsIGRlY2xhcmEgcXVlIG9idGV2ZSBhdXRvcml6YcOnw6NvIGRvIGRldGVudG9yIGRvcwpkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEgb3MgZGlyZWl0b3MKcmVxdWVyaWRvcyBwb3IgZXN0YSBsaWNlbsOnYSwgZSBxdWUgZXNzZSBtYXRlcmlhbCBjdWpvcyBkaXJlaXRvcyBzw6NvIGRlCnRlcmNlaXJvcyBlc3TDoSBjbGFyYW1lbnRlIGlkZW50aWZpY2FkbyBlIHJlY29uaGVjaWRvIG5vIHRleHRvIG91CmNvbnRlw7pkbyBkbyBkb2N1bWVudG8gZW50cmVndWUuCgpTZSBvIGRvY3VtZW50byBlbnRyZWd1ZSDDqSBiYXNlYWRvIGVtIHRyYWJhbGhvIGZpbmFuY2lhZG8gb3UgYXBvaWFkbwpwb3Igb3V0cmEgaW5zdGl0dWnDp8OjbyBxdWUgbsOjbyBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzw61saWEsIGRlY2xhcmEgcXVlCmN1bXByaXUgcXVhaXNxdWVyIG9icmlnYcOnw7VlcyBleGlnaWRhcyBwZWxvIHJlc3BlY3Rpdm8gY29udHJhdG8gb3UKYWNvcmRvLgoKQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgZGUgQnJhc8OtbGlhIGlkZW50aWZpY2Fyw6EgY2xhcmFtZW50ZSBvKHMpIHNldSAocykgbm9tZSAocykKY29tbyBvIChzKSBhdXRvciAoZXMpIG91IGRldGVudG9yIChlcykgZG9zIGRpcmVpdG9zIGRvIGRvY3VtZW50bwplbnRyZWd1ZSwgZSBuw6NvIGZhcsOhIHF1YWxxdWVyIGFsdGVyYcOnw6NvLCBwYXJhIGFsw6ltIGRhcyBwZXJtaXRpZGFzIHBvcgplc3RhIGxpY2Vuw6dhLgo=Biblioteca Digital de Monografiahttps://bdm.unb.br/PUBhttp://bdm.unb.br/oai/requestbdm@bce.unb.br||patricia@bce.unb.bropendoar:115712020-10-19T22:06:38Biblioteca Digital de Monografias da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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