Pior do que ser assassino...
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9118 |
Resumo: | O artigo propõe uma reflexão combinada dos dois autores sobre um texto já “clássico” no tocante à escrita da violência, a coletânea de contos Feliz ano novo, de Rubem Fonseca. Célebreinclusive por motivos extratextuais ”“ foi censurada durante a ditadura ”“, a obra se aprofunda nos principais problemas de ordem representativa que surgem no ato de dar forma, de configurar algo que em si não se deixa apreender como a violência. O livro desenvolve, ao mesmo tempo, uma reflexão metanarrativa, focalizada particularmente no conto final, “Intestino grosso”, de relevante interesse exegético. Mobilizando um arsenal comum de ferramentas críticas (privilegiando sobretudo a vertente biopolítica), ainda que trilhando cominhos autônomos de reflexão, a combinação das duas leituras exibe a importância que a exceção ”“ representada e praticada ”“ ocupa na economia da obra. Além disso, expande a análise na direção da possibilidade de testemunhar o indizível da violência, assim como mostra o funcionamento do texto como uma espécie de diagrama da cena obscena da violência. As conclusões comuns apontam o horizonte de pesquisa que o ensaio prefigura, sempre rumo ao questionamento da escrita da violência. |
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Pior do que ser assassino...O artigo propõe uma reflexão combinada dos dois autores sobre um texto já “clássico” no tocante à escrita da violência, a coletânea de contos Feliz ano novo, de Rubem Fonseca. Célebreinclusive por motivos extratextuais ”“ foi censurada durante a ditadura ”“, a obra se aprofunda nos principais problemas de ordem representativa que surgem no ato de dar forma, de configurar algo que em si não se deixa apreender como a violência. O livro desenvolve, ao mesmo tempo, uma reflexão metanarrativa, focalizada particularmente no conto final, “Intestino grosso”, de relevante interesse exegético. Mobilizando um arsenal comum de ferramentas críticas (privilegiando sobretudo a vertente biopolítica), ainda que trilhando cominhos autônomos de reflexão, a combinação das duas leituras exibe a importância que a exceção ”“ representada e praticada ”“ ocupa na economia da obra. Além disso, expande a análise na direção da possibilidade de testemunhar o indizível da violência, assim como mostra o funcionamento do texto como uma espécie de diagrama da cena obscena da violência. As conclusões comuns apontam o horizonte de pesquisa que o ensaio prefigura, sempre rumo ao questionamento da escrita da violência.Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília2011-01-10info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer ReviewedEvaluado por los paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9118Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; No. 29 (2007): Escritas da violência; 67-86Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; n. 29 (2007): Escritas da violência; 67-862316-40181518-0158reponame:Estudos de Literatura Brasileira Contemporâneainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/9118/8125Finazzi-Agrò, EttoreVecchi, Robertoinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-30T16:39:48Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/9118Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/estudosPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistaestudos@gmail.com2316-40181518-0158opendoar:2018-09-30T16:39:48Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea - Universidade de Brasília (UnB)false |
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