Assinatura e autoria em Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Artigo |
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Título da fonte: | Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea |
DOI: | 10.1590/2316-40185011 |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10174 |
Resumo: | Neste artigo, trabalho a relação entre a assinatura e autoria nos romances Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias. Explorarei o gesto da autoria como elemento à margem e inexpressivo, que se torna presente pelo uso das assinaturas de autor que as duas ficções fazem. Na de Lísias, como jogo de espelhos entre um ghostwriter que se torna reconhecido em um país estrangeiro, e em Chico Buarque, na medida em que a imagem de escritor cresce a partir da publicação do livro. Além disso, analisarei a versão cinematográfica de Walter Carvalho, Budapeste (2009), que redefine o mesmo jogo do romance, mas agora no cinema, abrindo uma área de autoria coletiva sobre a ficção. Em Divórcio, Ricardo Lísias escreve um jogo de correspondência entre a assinatura, o narrador e a personagem, mas a partir de uma desvalorização da imagem do autor que escreve. Essas duas formas permitem-me repensar o que significa ser um autor e ler algumas das condições da ficção brasileira do presente. |
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Assinatura e autoria em Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo LísiasNeste artigo, trabalho a relação entre a assinatura e autoria nos romances Budapeste, de Chico Buarque, e Divórcio, de Ricardo Lísias. Explorarei o gesto da autoria como elemento à margem e inexpressivo, que se torna presente pelo uso das assinaturas de autor que as duas ficções fazem. Na de Lísias, como jogo de espelhos entre um ghostwriter que se torna reconhecido em um país estrangeiro, e em Chico Buarque, na medida em que a imagem de escritor cresce a partir da publicação do livro. Além disso, analisarei a versão cinematográfica de Walter Carvalho, Budapeste (2009), que redefine o mesmo jogo do romance, mas agora no cinema, abrindo uma área de autoria coletiva sobre a ficção. Em Divórcio, Ricardo Lísias escreve um jogo de correspondência entre a assinatura, o narrador e a personagem, mas a partir de uma desvalorização da imagem do autor que escreve. Essas duas formas permitem-me repensar o que significa ser um autor e ler algumas das condições da ficção brasileira do presente.Grupo de Estudos em Literatura Brasileira Contemporânea, da Pós-Graduação em Literatura da Universidade de Brasília2017-01-28info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionPeer ReviewedEvaluado por los paresAvaliado pelos paresapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/1017410.1590/2316-40185011Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; No. 50 (2017): Lugares do literário; 172-186Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea; n. 50 (2017): Lugares do literário; 172-1862316-40181518-0158reponame:Estudos de Literatura Brasileira Contemporâneainstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBspahttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/article/view/10174/9016Molina, Cristianinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-09-30T16:27:56Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/10174Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/estudosPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/estudos/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistaestudos@gmail.com2316-40181518-0158opendoar:2018-09-30T16:27:56Estudos de Literatura Brasileira Contemporânea - Universidade de Brasília (UnB)false |
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