Comunicação científica para o público leigo no Brasil
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2015 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Revista Ibero-americana de Ciência da Informação |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/2096 |
Resumo: | Estudo com o objetivo de identificar diretrizes a serem consideradas na escolha de estratégias que podem ser utilizadas na comunicação da informação científica para o público leigo no Brasil. Foram estudados: a consolidação da terminologia utilizada para designar o fenômeno da comunicação científica para o público leigo; a trajetória das políticas e estratégias utilizadas pelo Governo Federal brasileiro, a partir da década de 1980, para a comunicação da informação científica ao público leigo; as estratégias de comunicação científicas mais adequadas de serem utilizadas no Brasil; os problemas ou limitações que impedem ou dificultam o seu fluxo para o público leigo e as oportunidades que podem beneficiá-la. O modelo proposto por Berger e Luckmann (2007) foi utilizado como referencial teórico, de acordo com o qual somente temas próximos à zona de vida cotidiana despertarão sua atenção, pois pertencem ao seu mundo por excelência. Já os temas que ocupam a área denominada zona distante, o indivíduo somente irá interessar-se em suas horas de lazer. O estudo fez uso de metodologia qualitativa. Foram coletadas a opinião e percepção de especialistas na área, por meio de entrevistas estruturadas com perguntas espontâneas e direcionadas; bem como os conteúdos da literatura especializada. Para ambos, foi utilizada a análise de conteúdo. Quanto à análise da terminologia identificamos que alguns termos utilizados referem-se a diferentes etapas do processo, produto e resultado da comunicação científica para leigos. Quanto à trajetória das ações do Governo Federal ficou caracterizado que até 2003 as atividades foram esporádicas, desenvolvidas de forma isolada por algumas instituições de pesquisa. Após essa data a área foi institucionalizada, no nível do Governo Federal, e programas vêm sendo desenvolvidos. Os problemas ou limitações da comunicação da ciência foram consolidados no indivíduo, comunidade científica e Estado, ganhando destaque a questão educacional e a necessidade de definição de uma política pública para a comunicação científica para leigos. Como oportunidade foi destacada a consolidação das redes de televisão no país, sugerida a articulação com a área privada e empresas de rádio e televisão, com o objetivo de potencializar o uso, inserindo nas programações e produtos, itens que abordem temas ligados à ciência e tecnologia no contexto mais comum do cotidiano da sociedade brasileira, utilizando, assim, os meios de comunicação de preferência do público em geral. |
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Comunicação científica para o público leigo no BrasilComunicação científica;Divulgação científica;Estratégias de divulgação científica;Política de divulgação científicaEstudo com o objetivo de identificar diretrizes a serem consideradas na escolha de estratégias que podem ser utilizadas na comunicação da informação científica para o público leigo no Brasil. Foram estudados: a consolidação da terminologia utilizada para designar o fenômeno da comunicação científica para o público leigo; a trajetória das políticas e estratégias utilizadas pelo Governo Federal brasileiro, a partir da década de 1980, para a comunicação da informação científica ao público leigo; as estratégias de comunicação científicas mais adequadas de serem utilizadas no Brasil; os problemas ou limitações que impedem ou dificultam o seu fluxo para o público leigo e as oportunidades que podem beneficiá-la. O modelo proposto por Berger e Luckmann (2007) foi utilizado como referencial teórico, de acordo com o qual somente temas próximos à zona de vida cotidiana despertarão sua atenção, pois pertencem ao seu mundo por excelência. Já os temas que ocupam a área denominada zona distante, o indivíduo somente irá interessar-se em suas horas de lazer. O estudo fez uso de metodologia qualitativa. Foram coletadas a opinião e percepção de especialistas na área, por meio de entrevistas estruturadas com perguntas espontâneas e direcionadas; bem como os conteúdos da literatura especializada. Para ambos, foi utilizada a análise de conteúdo. Quanto à análise da terminologia identificamos que alguns termos utilizados referem-se a diferentes etapas do processo, produto e resultado da comunicação científica para leigos. Quanto à trajetória das ações do Governo Federal ficou caracterizado que até 2003 as atividades foram esporádicas, desenvolvidas de forma isolada por algumas instituições de pesquisa. Após essa data a área foi institucionalizada, no nível do Governo Federal, e programas vêm sendo desenvolvidos. Os problemas ou limitações da comunicação da ciência foram consolidados no indivíduo, comunidade científica e Estado, ganhando destaque a questão educacional e a necessidade de definição de uma política pública para a comunicação científica para leigos. Como oportunidade foi destacada a consolidação das redes de televisão no país, sugerida a articulação com a área privada e empresas de rádio e televisão, com o objetivo de potencializar o uso, inserindo nas programações e produtos, itens que abordem temas ligados à ciência e tecnologia no contexto mais comum do cotidiano da sociedade brasileira, utilizando, assim, os meios de comunicação de preferência do público em geral.Universidade de Brasília, Faculdade de Ciência da Informação, Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação2015-09-03info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdftext/htmlhttps://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/2096Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação; Vol. 8 No. 2 (2015); 272-273Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação; Vol. 8 Núm. 2 (2015); 272-273Revista Ibero-Americana de Ciência da Informação; v. 8 n. 2 (2015); 272-2731983-521310.26512/rici.v8.n2.2015reponame:Revista Ibero-americana de Ciência da Informaçãoinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/2096/1852https://periodicos.unb.br/index.php/RICI/article/view/2096/6068Copyright (c) 2015 Rita de Cássia do Vale Caribéhttps://creativecommons.org/licenses/by/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessCaribé, Rita de Cássia do Vale2021-03-30T00:00:27Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/2096Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/RICI/indexPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/RICI/oai||rici@unb.br1983-52131983-5213opendoar:2021-03-30T00:00:27Revista Ibero-americana de Ciência da Informação - Universidade de Brasília (UnB)false |
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