Teologia Inclusiva, fé e militância:: A igreja da Comunidade Metropolitana e algumas controvérsias na Sociologia da Religião
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Data de Publicação: | 2016 |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociedade e Estado |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6178 |
Resumo: | Orientador: Dr. Marcelo Carvalho Rosa Curso: Mestrado em Sociologia Data da defesa: 21/08/2015 O objetivo deste trabalho é descrever algumas das vivências, experiências e perspectivas das Igrejas da Comunidade Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, sobretudo aquelas relacionadas à importância da vida em comunidade e sua relação com a teologia proposta. Por conseguinte, o intuito principal é refletir sobre como essa nova proposta teológica problematiza os estudos hegemônicos da sociologia da religião, especialmente as proposições sobre “mercado religioso” nas obras de Pierucci (2005; 2006; 2008) e Prandi (1991; 1996). Em outras palavras, apontar algumas das problemáticas suscitadas quando há uma tentativa de entender o cenário religioso da ICM. Afinal, controvérsias e limites podem ser levantadas ao estudar a denominação utilizando apenas essas produções sociológicas. No trabalho, será apresentada a história de seu fundador Troy Perry que, por muitos anos, foi o grande porta-voz da denominação, contribuindo para a constituição de novas células, para a luta nos movimentos sociais e nos espaços religiosos, entre outras ações; bem como será apresentado o cenário político dos EUA, especialmente do estado da Califórnia, e os embates que marcaram a emergência do dito movimento gay. Ademais, serão apresentadas as histórias e as vivências das Igrejas da Comunidade Metropolitana de São Paulo e Betel do Rio de Janeiro. O intuito será descrever as atividades religiosas, o ritos, os espaços e o convívio da igreja, portanto, a vida em comunidade. É fato que essas denominações possuem muitas características similares, afinal são afiliadas à mesma congregação. No entanto, considerando-as um grupo, ou seja, um processo constituído por laços incertos, frágeis, controvertidos e mutáveis (Latour, 2012) que precisam ser constantemente refeitos e que envolvem diversas agências, cada ministério apresenta um entrelaçar de singulares associações. |
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Teologia Inclusiva, fé e militância:: A igreja da Comunidade Metropolitana e algumas controvérsias na Sociologia da ReligiãoSociologia da religiãoGênero e sexualidadeOrientador: Dr. Marcelo Carvalho Rosa Curso: Mestrado em Sociologia Data da defesa: 21/08/2015 O objetivo deste trabalho é descrever algumas das vivências, experiências e perspectivas das Igrejas da Comunidade Metropolitanas de São Paulo e do Rio de Janeiro, sobretudo aquelas relacionadas à importância da vida em comunidade e sua relação com a teologia proposta. Por conseguinte, o intuito principal é refletir sobre como essa nova proposta teológica problematiza os estudos hegemônicos da sociologia da religião, especialmente as proposições sobre “mercado religioso” nas obras de Pierucci (2005; 2006; 2008) e Prandi (1991; 1996). Em outras palavras, apontar algumas das problemáticas suscitadas quando há uma tentativa de entender o cenário religioso da ICM. Afinal, controvérsias e limites podem ser levantadas ao estudar a denominação utilizando apenas essas produções sociológicas. No trabalho, será apresentada a história de seu fundador Troy Perry que, por muitos anos, foi o grande porta-voz da denominação, contribuindo para a constituição de novas células, para a luta nos movimentos sociais e nos espaços religiosos, entre outras ações; bem como será apresentado o cenário político dos EUA, especialmente do estado da Califórnia, e os embates que marcaram a emergência do dito movimento gay. Ademais, serão apresentadas as histórias e as vivências das Igrejas da Comunidade Metropolitana de São Paulo e Betel do Rio de Janeiro. O intuito será descrever as atividades religiosas, o ritos, os espaços e o convívio da igreja, portanto, a vida em comunidade. É fato que essas denominações possuem muitas características similares, afinal são afiliadas à mesma congregação. No entanto, considerando-as um grupo, ou seja, um processo constituído por laços incertos, frágeis, controvertidos e mutáveis (Latour, 2012) que precisam ser constantemente refeitos e que envolvem diversas agências, cada ministério apresenta um entrelaçar de singulares associações.Departamento de Sociologia - UnB/SOL2016-09-30info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6178Sociedade e Estado; Vol. 31 No. 3 (2016): Dossiê: O protocolo de pesquisa sobre circulação transoceânica da cultura e do conhecimento; 887-887Sociedade e Estado; Vol. 31 Núm. 3 (2016): Dossiê: O protocolo de pesquisa sobre circulação transoceânica da cultura e do conhecimento; 887-887Sociedade e Estado; v. 31 n. 3 (2016): Dossiê: O protocolo de pesquisa sobre circulação transoceânica da cultura e do conhecimento; 887-8871980-54620102-6992reponame:Sociedade e Estadoinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/6178/5506Copyright (c) 2017 Revista Sociedade e Estadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessde Souza, Raquel Moreira2022-04-26T21:24:16Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/6178Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/indexPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistasol@unb.br1980-54620102-6992opendoar:2022-04-26T21:24:16Sociedade e Estado - Universidade de Brasília (UnB)false |
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