Intimidade e Mercado:: o cuidado de idosos em instituições de longa permanência
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2011 |
Outros Autores: | |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Sociedade e Estado |
Texto Completo: | https://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5564 |
Resumo: | Este artigo discute a mercantilização da vida íntima, isto é, o cuidado de pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) realizado por cuidadoras, em troca de um salário, no Brasil. O estudo, baseado em etnografias, observação participante, entrevistas com cuidadoras, pessoas idosas e dirigentes de ILPIs do Distrito Federal, focou no trabalho das cuidadoras abordado em seus dinâmicas internas, ou seja, nas interações com as pessoas idosas e na sociabilidade das mulheres, tradicionalmente construída nas famílias. Analisa o habitus feminino de cuidado, enquanto disposições afetivas (emoções e sentimentos) e morais adquiridas pelas mulheres nas famílias e recriadas nas interações entre as cuidadoras e os idosos, observando as suas especificidades nas instituições asilares. O estudo apontou que a imposição de uma ordem do trabalho de cuidado taylorizada nas instituições estudadas instrumentaliza as atividades das mulheres cuidadoras, limitando a realização do cuidado adequado, que não se resume na competência técnica da cuidadora, mas exige um complemento de afetividade e moralidade. |
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Intimidade e Mercado:: o cuidado de idosos em instituições de longa permanênciaEste artigo discute a mercantilização da vida íntima, isto é, o cuidado de pessoas idosas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPIs) realizado por cuidadoras, em troca de um salário, no Brasil. O estudo, baseado em etnografias, observação participante, entrevistas com cuidadoras, pessoas idosas e dirigentes de ILPIs do Distrito Federal, focou no trabalho das cuidadoras abordado em seus dinâmicas internas, ou seja, nas interações com as pessoas idosas e na sociabilidade das mulheres, tradicionalmente construída nas famílias. Analisa o habitus feminino de cuidado, enquanto disposições afetivas (emoções e sentimentos) e morais adquiridas pelas mulheres nas famílias e recriadas nas interações entre as cuidadoras e os idosos, observando as suas especificidades nas instituições asilares. O estudo apontou que a imposição de uma ordem do trabalho de cuidado taylorizada nas instituições estudadas instrumentaliza as atividades das mulheres cuidadoras, limitando a realização do cuidado adequado, que não se resume na competência técnica da cuidadora, mas exige um complemento de afetividade e moralidade.Departamento de Sociologia - UnB/SOL2011-08-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5564Sociedade e Estado; Vol. 26 No. 1 (2011): Dossiê: Inquérito Policial no Brasil; 175-195Sociedade e Estado; Vol. 26 Núm. 1 (2011): Dossiê: Inquérito Policial no Brasil; 175-195Sociedade e Estado; v. 26 n. 1 (2011): Dossiê: Inquérito Policial no Brasil; 175-1951980-54620102-6992reponame:Sociedade e Estadoinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBporhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/article/view/5564/5056Copyright (c) 2016 Sociedade e Estadoinfo:eu-repo/semantics/openAccessBatista, Analía SoriaAraújo, Anna Bárbara2022-04-26T21:40:11Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/5564Revistahttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/indexPUBhttps://periodicos.unb.br/index.php/sociedade/oaiportaldeperiodicos@bce.unb.br||revistasol@unb.br1980-54620102-6992opendoar:2022-04-26T21:40:11Sociedade e Estado - Universidade de Brasília (UnB)false |
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