Txanás, Baques e Cumbias : estruturas, trajetórias e permanências musicais indígenas do Acre na Amazônia Sul Ocidental
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2024 |
Tipo de documento: | Dissertação |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49797 |
Resumo: | Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Música, Programa de Pós-Graduação Música em Contexto, 2024. |
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Txanás, Baques e Cumbias : estruturas, trajetórias e permanências musicais indígenas do Acre na Amazônia Sul OcidentalMusicologiaIndígenasAcre (Estado)Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Instituto de Artes, Departamento de Música, Programa de Pós-Graduação Música em Contexto, 2024.Esta pesquisa aborda o estudo de uma estrutura musical amazônica, presente no Txanás, Cumbias e Baques, que são definições musicais indígenas da Amazônia sul ocidental, ancoradas no Estado do Acre. Esta linguagem musical se consolidou em contextos regionais específicos: os seringais do Acre, por meio dos Baques de Samba e Marcha, a música selvática de referência peruana, que influenciou a Cumbia Amazônica e a musicalidade dos Txanás, como fenômeno contemporâneo. No primeiro capítulo são apresentadas as informações preliminares sobre os povos e regiões envolvidas com esta musicalidade, e em seguida as revisões bibliográficas sobre os mesmos. Como referência metodológica me embaso sob os conceitos de transportações aplicados por Marlui Nóbrega Miranda, que em proximidade temática, contribuiu na compreensão dos processos desenvolvidos neste trabalho, realizado em 15 anos de pesquisa ação junto a mestras e mestres tradicionais indígenas e seringueiros do Estado do Acre. Como referencial teórico foi utilizada a historiografia indígena acreana, que organiza desde a década de 1980 uma temporalidade histórico-cultural a partir de pesquisas coletivas e geracionais, protagonizadas pelos pesquisadores indígenas. Os dados sobre as práticas musicais levantadas, foram distribuídos conforme a periodização proposta pela historiografia indígena acreana, com o objetivo de apresentar parte selecionada de uma grande quantidade de fontes e referências que foram identificadas. Para análises dos dados a respeito da estrutura musical identificada nas práticas mapeadas, foi realizada uma pesquisa bibliográfica com os principais correspondentes entre as terras altas e baixas, relacionando os Wayñus andinos, as Cumbias selváticas e os Baques de Samba e Marcha. Concluindo a identificação da estrutura musical, foram realizadas análises musicais a partir dos elementos musicais apreendidos com as fontes, que demonstraram suas recorrências comuns em diferentes épocas, espaços e grupos, assim como também as características musicais particulares de seu funcionamento nos aspectos rítmicos, melódicos e harmônicos. Estes elementos esclarescem a existência de uma linguagem e sintaxe musical, proveniente dos povos indígenas da Amazônia sul ocidental, que se adaptou através dos tempos impostos pela colonização e vem indicando caminhos para uma musicologia brasileira que encontre sua ancestralidade.Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF).This research deals with the study of an Amazonian musical structure, present in the Txanás, Cumbias and Baques, which are indigenous musical definitions from the south-western Amazon, anchored in the state of Acre. This musical language was consolidated in specific regional contexts: the rubber plantations of Acre, through the Baques de Samba and Marcha, the Peruvian reference jungle music, which influenced the Amazonian Cumbia and the musicality of the Txanás, as a contemporary phenomenon. The first chapter presents preliminary information about the peoples and regions involved in this musicality, followed by a bibliographical review of them. As a methodological reference, I base myself on the concepts of transportations applied by Marlui Nóbrega Miranda, whose thematic proximity has contributed to understanding the processes developed in this work, carried out over 15 years of action research with traditional indigenous masters and rubber tappers in the state of Acre. The theoretical framework used was Acre's indigenous historiography, which since the 1980s has organized a historical-cultural temporality based on collective and generational research carried out by indigenous researchers. The data on the musical practices surveyed was distributed according to the periodization proposed by Acre's indigenous historiography, with the aim of presenting a selected part of the large number of sources and references that were identified. In order to analyze the data on the musical structure identified in the practices mapped, bibliographical research was carried out on the main correspondents between the highlands and lowlands, relating the Andean Wayñus, the savage Cumbias and the Samba and Marcha Baques. To conclude the identification of the musical structure, musical analyses were carried out based on the musical elements learned from the sources, which demonstrated their common recurrences in different times, spaces and groups, as well as the particular musical characteristics of their functioning in rhythmic, melodic and harmonic aspects. These elements shed light on the existence of a musical language and syntax, originating from the indigenous peoples of the south-western Amazon, which has adapted through the times imposed by colonization and has been pointing the way towards a Brazilian musicology that finds its ancestry.Instituto de Artes (IdA)Departamento de Música (IdA MUS)Programa de Pós-Graduação em MúsicaCastro, Beatriz Duarte Pereira de MagalhãesSantos, Alexandre Anselmo dos2024-08-13T18:00:26Z2024-08-13T18:00:26Z2024-08-132024-01-08info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfSANTOS, Alexandre Anselmo dos. Txanás, Baques e Cumbias: estruturas, trajetórias e permanências musicais indígenas do Acre na Amazônia Sul Ocidental. 2024. 274 f., il. Dissertação (Mestrado em Música) — Universidade de Brasília, Brasília, 2024.http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/49797porA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-08-28T19:47:20Zoai:repositorio.unb.br:10482/49797Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-08-28T19:47:20Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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