Caracterização de Mananases Produzidas por Clonostachys byssicola Quando Crescido em Casca de Grão da Soja
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/42383 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2021. |
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Caracterização de Mananases Produzidas por Clonostachys byssicola Quando Crescido em Casca de Grão da SojaMananaseC. byssicolaCasca de sojaTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Biológicas, Departamento de Biologia Celular, Programa de Pós-Graduação em Biologia Microbiana, 2021.No Brasil a aplicação da sacarificação enzimática em resíduos agrícolas, como a casca do grão da soja, é uma metodologia cada vez mais empregada, a fim de obter açúcares fermentescíveis que podem ser destinados a diversos processos biotecnológicos. A identificação de grandes porcentagens de componentes hemicelulósicos compondo a parede celular da casca do grão de soja em detrimento dos complexos de lignina; proporcionou a secreção de diferentes enzimas holocelulolíticas pelo fungo filamentoso Clonostachys byssicola. Neste contexto, as mananases produzidas por C. byssicola foram caracterizadas a fim de identificar as propriedades bioquímicas destas enzimas. Durante a caracterização enzimática, as mananases obtiveram maiores atividades em pH ácido (5,0) e temperatura moderada (50 oC). Além do mais, os estudos dos efeitos de diversos íons e compostos fenólicos ressaltaram que as mananases de C. byssicola não dependem de nenhum componente adicional para que haja a ativação enzimática. No entanto, todos os compostos fenólicos utilizados foram capazes de inibir a atividade das mananases. A identificação de diferentes formas de mananases presentes no extrato bruto concentrado mostrou-se significativa para a produção de mano-oligossacarídeos em diferentes fontes de carbonos, constatando que essas enzimas são ferramentas promissoras para a produção de prebióticos (também denominados oligossacarídeos). A análise por HPLC evidenciou que os principais oligossacarídeos detectados durante a degradação dos resíduos lignocelulósicos, como a casca do grão de soja e o bagaço de cana, foram as manotrioses. Em contrapartida, dentre os produtos gerados pela hidrólise de galactomananas (goma de alfarroba e goma de guar) oligossacarídeos de tamanhos diversos tal como manobiose, manotriose, manotetraose, manopentose e manohexaose foram identificados. Diversas tentativas de identificação das mananases de C. byssicola por espectrometria de massas utilizando o genoma de C. rosea, evidenciou que ambas as espécies apresentam diferenças expressivas nas sequências de cDNAs. Desta maneira o sequenciamento do RNA total de C. byssicola foi capaz de identificar diferentes contings, caracterizados in silico, correspondentes a sequências de mananases, constatando o potencial desse fungo em produzir diferentes tipos de mananases.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES).In Brazil, the application of enzymatic saccharification in agricultural residues, such as soybean hulls, is an increasingly used methodology in order to obtain fermentable sugars that can be used in various biotechnological processes. The identification of large percentages of hemicellulosic components composing the cell wall of the soybean hull in the detriment of lignin complexes; provided the secretion of different holocellulolytic enzymes by the filamentous fungus Clonostachys byssicola. In this context, the mannanases produced by C. byssicola were characterized in order to identify the biochemical properties of these enzymes. During enzymatic characterization, mannanases had higher activities at acidic pH (5.0) and moderate temperatures (50 oC). Furthermore, studies of the effects of various ions and phenolic compounds highlighted that C. byssicola mannanases do not depend on any additional component for enzymatic activation. However, all the phenolic compounds used were able to inhibit the activity of mannanases. The identification of different forms of mannanases present in the concentrated crude extract proved to be significant for the production of mannooligosaccharides in different carbon sources, noting that these enzymes are promising tools for the production of prebiotics (also called oligosaccharides). The HPLC analysis showed that the main oligosaccharides detected during the degradation of lignocellulosic residues, such as soybean hulls and sugarcane bagasse, were manotrioses. On the other hand, among the products generated by the hydrolysis of galactomannans (locust bean gum and guar gum), oligosaccharides of different sizes such as mannobiose, mannotriose, mannotetraose, manopentose and mannohexaose were identified. Several attempts to identify C. byssicola mannanases by mass spectrometry using the genome of C. rosea, showed that both species present expressive differences in the cDNA sequences. In this way, the sequencing of the total RNA of C. byssicola was able to identify different contigs, characterized in silico, corresponding to mannanase sequences, confirming the potential of this fungus to produce different types of mannanases.Instituto de Ciências Biológicas (IB)Departamento de Biologia Celular (IB CEL)Programa de Pós-Graduação em Biologia MicrobianaFerreira Filho, Edivaldo XimenesCosta, Diandra Albuquerque Lopes2021-11-22T18:51:31Z2021-11-22T18:51:31Z2021-11-222021-08-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfCOSTA, Diandra Albuquerque Lopes. Caracterização de Mananases Produzidas por Clonostachys byssicola Quando Crescido em Casca de Grão da Soja. 2021. 202 f., il. Tese (Doutorado em Biologia Microbiana)—Universidade de Brasília, Brasília, 2021.https://repositorio.unb.br/handle/10482/42383A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-08T18:19:54Zoai:repositorio.unb.br:10482/42383Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-08T18:19:54Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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