Avaliação manométrica anorretal de mulheres adultas com bexiga hiperativa

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gonçalves, Maria Lúcia Campos
Data de Publicação: 2010
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/7048
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010.
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spelling Avaliação manométrica anorretal de mulheres adultas com bexiga hiperativaBexigaUrina - incontinênciaManometriaDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2010.Objetivo: As disfunções miccionais, anorretais e do assoalho pélvico tem sido consideradas como fatores contribuintes dos sintomas de Bexiga Hiperativa (BH). O objetivo deste estudo foi avaliar os parâmetros da manometria anorretal em mulheres adultas com bexiga hiperativa. Materiais e Métodos: Mulheres adultas com ou sem BH formaram 2 grupos: Grupo BH constituído por mulheres com diagnósticos urodinâmico de BH, e Grupo C (controle) constituído por mulheres sem critérios clínicos para o diagnóstico de BH. Todas as participantes submeteram-se à manometria anorretal. Resultado: O Grupo BH ficou constituído por 25 mulheres (média de idade de 45,5 ±11,9 anos), e o Grupo C por 18 mulheres (média de idade de 33,9 ±10,7 anos). Contração paradoxal do músculo puborretal ocorreu em 6(24%) mulheres do grupo BH e em nenhuma mulher do Grupo C (p= 0,01). Houve 13(52%) ocorrências de hipertonia de repouso isolada ou associada à hipertonia de contração no Grupo BH e 7(39%) no Grupo C (p=0,39). A média de pressão de repouso foi de 80,1 mmHg no Grupo BH e 67,6 mmHg no Grupo C (p=0,15). O total de ocorrência de hipertonia de contração no Grupo BH foi de 7(28%) e 11(61%) no Grupo C (p=0,34). A média de pressão de contração foi de 182,2 mmHg no Grupo BH e 148,1 mmHg no Grupo (p=0,01). Com relação ao reflexo inibitório retoanal, a sensibilidade e a capacidade retal máxima não houve diferença estatisticamente significante entre os dois grupos. Conclusão: As mulheres com BH apresentaram maior ocorrência de contração paradoxal do músculo puborretal que as mulheres do Grupo C. _________________________________________________________________________________ ABSTRACTObjective: Urinary, anorectal and pelvic floor dysfunctions have been considered as contributing factors for overactive bladder (OAB) symptoms. The aim of this study was to evaluate the anorectal manometry parameters in adult women with overactive bladder. Material and Methods: Group OAB was composed of women with urodynamic diagnosis of OAB, and Group C (control) was composed of women without clinical criteria for the diagnosis of OAB. All participants underwent anorectal manometry. Result: Group OAB was composed of 25 women (mean age of 45.5 ± 11.9 years) and Group C of 18 women (mean age of 33.9 ± 10.7 years). There were 6 (24%) with paradoxical contraction of the puborectalis in group OAB and none in Group C (p = 0.01). There were 13 (52%) cases of increased resting pressure at rest alone or associated with maximum voluntary pressure in Group OAB and 7 (39%) in Group C (p = 0.39). The mean resting pressure was 80.1mmHg in Group OAB and 67.6 mmHg in Group C (p = 0.15). The total occurrence of increased resting pressure in group OAB was 7 (28%) and 11 (61%) in Group C (p = 0.34). The average maximum voluntary pressure was 182.2 mmHg in Group OAB and 148.1 mmHg in Group C (p = 0.01). Regarding the rectal inhibitory reflex (RIR), sensory threshold and maximum tolerated volume, there was no statistically significant difference between groups. Conclusion: women with OAB had increased incidence of paradoxical contraction of the puborectalis than women in Group C.Faculdade de Medicina (FMD)Programa de Pós-Graduação em Ciências MédicasSousa, João Batista deGonçalves, Maria Lúcia Campos2011-03-10T14:26:22Z2011-03-10T14:26:22Z2011-03-102010-12-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGONÇALVES, Maria Lúcia Campos. Avaliação manométrica anorretal de mulheres adultas com bexiga hiperativa. 2010. 77 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas)-Universidade de Brasília, Brasília, 2010.http://repositorio.unb.br/handle/10482/7048info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-03-20T16:30:50Zoai:repositorio.unb.br:10482/7048Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-03-20T16:30:50Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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