"Aqui a gente tem folha" : terreiros de religião de matriz africana como espaços de articulação de saberes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Moura, Beatriz Martins
Data de Publicação: 2017
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/23460
http://dx.doi.org/10.26512/2017.03.D.23460
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2017.
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Dissertação (Mestrado em Antropologia Social)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.http://repositorio.unb.br/handle/10482/23460http://dx.doi.org/10.26512/2017.03.D.23460Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social, 2017.Partindo de trabalho desenvolvido em um terreiro de candomblé em Santarém/Pa o Ilê Asé Oto Sindoyá, pude perceber que, por diversas vezes, a palavra conhecimento é acionada pelos afro-religiosos, especialmente as lideranças dessa casa, para se referir ao conjunto de elementos ligados ao modo como conduzem suas práticas, como experienciam o mundo, como se relacionam uns com os outros e com suas divindades. Considerando essa experiência, no presente trabalho tomo como objetivo central buscar compreender em quais termos terreiros de religiões de matriz africana se configuram espaços não apenas de práticas religiosas, mas de articulações de saberes. A proposta é expandir a reflexão acerca do que é considerado “saber”, no sentido de ir além do que é prescrito nos cânones da academia. Procedendo com uma reflexão acerca das matrizes de pensamento dominantes e de como estas impactam e se relacionam com a diversidade de conhecimentos que são erigidos, reproduzidos, recriados dentro de um terreiro, que tendem a ser invisibilizados e marginalizados.On the basis of work undertaken at a terreiro de candomblé, in Santarém/Pa the Ilê Asé Oto Sindoyá, I realized that, on several occasions, the word knowledge is driven by the afro-religiosos, especially the leaders of this house, to refer to the set of elements related to how they lead their practices, such as experiencing the world, how they relate to each other and to their deities. Considering this experience, in this work I take as its central objective to seek to understand in what terms terreiros of religions of the afro-brazilian are spaces not only of religious practices, but joints of knowledges. The proposal is to expand the discussion about what is considered "know", in the sense of going beyond what is prescribed in the canons of the academy. Proceeding with a reflection on the matrices of dominant thought and how these impact and relate to the diversity of knowledge that are erected, reproduced, recreated inside a terreiro, which tend to be invisible and marginalized.Instituto de Ciências Sociais (ICS)Departamento de Antropologia (ICS DAN)Programa de Pós-Graduação em Antropologia SocialA concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccess"Aqui a gente tem folha" : terreiros de religião de matriz africana como espaços de articulação de saberesinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisSaber popularTerreirosCandombléEpistemologiaReligiões de matriz africanaporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNBORIGINAL2017_BeatrizMartinsMoura.pdf2017_BeatrizMartinsMoura.pdfapplication/pdf4961785http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/23460/1/2017_BeatrizMartinsMoura.pdf7f91905edadaf07e38954c8347c74541MD51open accessLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain653http://repositorio2.unb.br/jspui/bitstream/10482/23460/2/license.txtb33fa9ccc321e1670f5a1ff406728f3cMD52open access10482/234602024-01-26 16:24:22.531open accessoai:repositorio2.unb.br:10482/23460QSBjb25jZXNzP28gZGEgbGljZW4/YSBkZXN0ZSBpdGVtIHJlZmVyZS1zZSBhbyB0ZXJtbyBkZSBhdXRvcml6YT8/byBpbXByZXNzbyBhc3NpbmFkbyANCnBlbG8gYXV0b3IgY29tIGFzIHNlZ3VpbnRlcyBjb25kaT8/ZXM6DQoNCk5hIHF1YWxpZGFkZSBkZSB0aXR1bGFyIGRvcyBkaXJlaXRvcyBkZSBhdXRvciBkYSBwdWJsaWNhPz9vLCBhdXRvcml6byBhIFVuaXZlcnNpZGFkZSBkZSBCcmFzP2xpYQ0KIGUgbyBJQklDVCBhIGRpc3BvbmliaWxpemFyIHBvciBtZWlvIGRvcyBzaXRlcyB3d3cuYmNlLnVuYi5iciwgd3d3LmliaWN0LmJyLA0KIGh0dHA6Ly9oZXJjdWxlcy52dGxzLmNvbS9jZ2ktYmluL25kbHRkL2NoYW1lbGVvbj9sbmc9cHQmc2tpbj1uZGx0ZCBzZW0gcmVzc2FyY2ltZW50byBkb3MgDQpkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgZGUgYWNvcmRvIGNvbSBhIExlaSBuPyA5NjEwLzk4LCBvIHRleHRvIGludGVncmFsIGRhIG9icmEgZGlzcG9uaWJpbGl6YWRhLA0KIGNvbmZvcm1lIHBlcm1pc3M/ZXMgYXNzaW5hbGFkYXMsIHBhcmEgZmlucyBkZSBsZWl0dXJhLCBpbXByZXNzP28gZS9vdSBkb3dubG9hZCwgYSB0P3R1bG8gZGUgDQpkaXZ1bGdhPz9vIGRhIHByb2R1Pz9vIGNpZW50P2ZpY2EgYnJhc2lsZWlyYSwgYSBwYXJ0aXIgZGVzdGEgZGF0YS4=Biblioteca Digital de Teses e DissertaçõesPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestopendoar:2024-01-26T19:24:22Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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