Prevalência de trauma maxilofacial em pacientes atendidos em hospitais de atenção terciária no Brasil : uma revisão sistemática

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Pinto, Jéssica Eduarda Nogueira
Data de Publicação: 2022
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio2.unb.br/jspui/handle/10482/46223
Resumo: Dissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2022.
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spelling Prevalência de trauma maxilofacial em pacientes atendidos em hospitais de atenção terciária no Brasil : uma revisão sistemáticaTrauma maxilofacialFace - lesãoFace - traumaDissertação (mestrado) — Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2022.Objetivos: Avaliar sistematicamente a literatura sobre prevalência de trauma facial em pacientes atendidos em hospital de atenção terciária no Brasil. Métodos: Uma revisão sistemática da literatura foi realizada sem restrição de idioma e ano nas bases de dados PubMed, Embase, Scopus, LILACS, Web of Science e na literatura cinzenta (Google Scholar, Livivo e ProQuest). Os "Mesh terms" usados foram trauma maxilofacial, lesão de face e trauma de face, além de seus sinônimos e termos relacionados. Foram incluídos nesta revisão estudos transversais retrospectivos que tratassem de trauma de face em hospitais de atenção terciária no Brasil. Dois revisores independentes realizaram a seleção dos estudos, extração dos dados, análise da qualidade metodológica por meio da ferramenta JBI (Instituto Joanna Briggs). Devido à heterogeneidade dos estudos, os dados foram sintetizados seguindo o checklist SWiM (Synthesis Without Meta-analysis). Resultados: Foram identificados 7.404 estudos, sendo 53 incluídos. O número total de pacientes aferidos nos 53 estudos foi de 23.208. Destes, 17.561 (75,66%) pertenciam ao gênero masculino enquanto 5.647 (24,33%) ao gênero feminino. Os homens foram o grupo mais acometido pelo trauma de face frente às mulheres, na proporção aproximada de 3:1. A idade média dos pacientes foi de 28 anos. Dos 53 estudos nacionais coletados para análise, 17 pertenciam à região sudeste (32,07%), 11 à região sul (20,75%), 7 à região do centro-oeste (13,20%) e 18 pertenciam à região nordeste (33,96%). Os eventos mais prevalentes associados ao trauma foram: acidente de trânsito (7.990 - 38,20%), queda (4.833 - 23,10%) e acidente esportivo (2.159 - 10,32%). As regiões topográficas mais acometidas foram: mandíbula (6.885 - 28,68%), ossos próprios do nariz (5.702 - 23,75%) e região zigomática (4.795 - 21,35%). Conclusões: Os homens são o gênero mais acometido pelo trauma de face, na terceira década de vida. O evento mais associado a este agravo foi o acidente automobilístico, enquanto, a região mais acometida foi a mandíbula, terço médio da face envolvendo principalmente, ossos próprios do nariz e complexo zigomáticomaxilar. Registro: Esta revisão sistemática tem registro na University of York, National Institute for Health Research (NIHR) – PROSPERO (International Prospective Register of Systematic Reviews), https://www.crd.york.ac.uk/prospero/, com o número de registro: CRD42022301771.Objectives: Systematically evaluate the literature on the prevalence of facial trauma in patients treated at a tertiary care hospital in Brazil. Methods: A systematic literature review was performed February 25, 2022, without language and year restriction in PubMed, Embase, Scopus, LILACS, Web of Science, and gray literature (Google Scholar, Livivo and ProQuest). The "Mesh terms" used were maxillofacial trauma, facial injury, and facial trauma, in addition to their synonyms and related terms. Retrospective cross-sectional studies dealing with facial trauma in tertiary care hospitals in Brazil were included in this review. Two independent reviewers performed the selection of studies, data extraction, analysis of methodological quality using the JBI tool (Joanna Briggs Institute). Due to the heterogeneity of the studies, the data were synthesized following the SWiM (Synthesis Without Meta-analysis) checklist. Results: A total of 7,404 studies were identified, of which 53 were included. The total number of patients assessed in the 53 studies was 23,208. Of these, 17,561 (75.66%) were male while 5,647 (24.33%) were female. Men were the group most affected by facial trauma compared to women, in an approximate ratio of 3:1. The mean age of patients was 28 years. Of the 53 national studies collected for analysis, 17 belonged to the Southeast region (32.07%), 11 to the South region (20.75%), 7 to the Midwest region (13.20%) and 18 belonged to the Northeast region (33.96%). The most prevalent events associated with trauma were traffic accidents (7,990 - 38.20%), falls (4,833 - 23.10%) and sports accidents (2,159 - 10.32%). The most affected topographic regions were mandible (6,885 - 28.68%), bones of the nose (5,702 - 23.75%) and zygomatic region (4,795 - 21.35%). Conclusions: Men are the gender most affected by facial trauma in the third decade of life. The event most associated with this condition was the car accident, while the most affected region was the mandible, the middle third of the face, mainly involving the bones of the nose and the zygomatic-maxillary complex. Registration: This systematic review is registered at the University of York, National Institute for Health Research (NIHR) – PROSPERO (International Prospective Register of Systematic Reviews), https://www.crd.york.ac.uk/prospero/, under the number registration: CRD42022301771.Faculdade de Ciências da Saúde (FS)Programa de Pós-Graduação em OdontologiaGarcia, Fernanda Cristina PimentelRezende, Liliane Vicente Melo de Lucasjessicaeduarda.df@gmail.comPinto, Jéssica Eduarda Nogueira2023-07-31T23:00:53Z2023-07-31T23:00:53Z2023-07-312022-11-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfPINTO, Jéssica Eduarda Nogueira. Prevalência de trauma maxilofacial em pacientes atendidos em hospitais de atenção terciária no Brasil: uma revisão sistemática. 2022. 152 f., il. 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