Efeito de fungicidas em colletotrichum acutatum e controle da antracnose do morangueiro
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Data de Publicação: | 2001 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/15788 http://dx.doi.org/10.1590/S0100-41582001000300016 |
Resumo: | Onze fungicidas foram analisados in vitro e seus efeitos testados em campo para o controle de Colletotrichum acutatum, agente da flor-preta do morangueiro (Fragaria X ananassa). Os tratamentos (campo) foram (dosagens de i.a/ 100 l): iprodione (75 ml), benomil (100 g), tebuconazole (50 ml), tiofanato metílico (70 g), prochloraz (100 ml), propiconazole (50 ml), mancozeb (200 g), folpet (270 g), sulfato de cobre (200 g) e chlorotalonil (200 g), em pulverizações semanais (protetores) e quinzenais (sistêmicos). Foram avaliados a produção de frutos e o número de flores com sintoma de queima. Nos testes de fungitoxicidade in vitro, estudou-se o crescimento micelial, a germinação de conídios e a formação de apressórios. Nos testes in vitro foram utilizadas as concentrações de 1 e 10 ppm de i.a. para todos os fungicidas e posteriormente testadas as concentrações de 0,01, 0,1 e 1 ppm para os mais eficientes, e 10, 50 e 100 ppm para os menos eficazes. Os que resultaram em maior inibição micelial em baixas concentrações foram prochloraz e tebuconazole e os que menos inibiram o crescimento micelial foram sulfato de cobre, clorotalonil e folpet. Para inibir a germinação conidial mostraram-se mais eficientes chlorotalonil, tebuconazole, prochloraz e benomil, e para inibir a formação de apressórios, chlorotalonil e benomil. Os resultados de campo diferiram parcialmente dos testes in vitro: prochloraz e sulfato de cobre apresentaram os menores percentuais de flores doentes (53- 55%), enquanto benomil apresentou 100% de ataque. Embora prochloraz, seguido de iprodione, folpet e mancozeb tenham resultado em maiores produções, nenhum fungicida controlou a doença satisfatoriamente. |
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Efeito de fungicidas em colletotrichum acutatum e controle da antracnose do morangueiroEffect of fungicides on Colletotrichum acutatum and field control of strawberry flower blightFungicidasMorango - doenças e pragasAntracnoseOnze fungicidas foram analisados in vitro e seus efeitos testados em campo para o controle de Colletotrichum acutatum, agente da flor-preta do morangueiro (Fragaria X ananassa). Os tratamentos (campo) foram (dosagens de i.a/ 100 l): iprodione (75 ml), benomil (100 g), tebuconazole (50 ml), tiofanato metílico (70 g), prochloraz (100 ml), propiconazole (50 ml), mancozeb (200 g), folpet (270 g), sulfato de cobre (200 g) e chlorotalonil (200 g), em pulverizações semanais (protetores) e quinzenais (sistêmicos). Foram avaliados a produção de frutos e o número de flores com sintoma de queima. Nos testes de fungitoxicidade in vitro, estudou-se o crescimento micelial, a germinação de conídios e a formação de apressórios. Nos testes in vitro foram utilizadas as concentrações de 1 e 10 ppm de i.a. para todos os fungicidas e posteriormente testadas as concentrações de 0,01, 0,1 e 1 ppm para os mais eficientes, e 10, 50 e 100 ppm para os menos eficazes. Os que resultaram em maior inibição micelial em baixas concentrações foram prochloraz e tebuconazole e os que menos inibiram o crescimento micelial foram sulfato de cobre, clorotalonil e folpet. Para inibir a germinação conidial mostraram-se mais eficientes chlorotalonil, tebuconazole, prochloraz e benomil, e para inibir a formação de apressórios, chlorotalonil e benomil. Os resultados de campo diferiram parcialmente dos testes in vitro: prochloraz e sulfato de cobre apresentaram os menores percentuais de flores doentes (53- 55%), enquanto benomil apresentou 100% de ataque. Embora prochloraz, seguido de iprodione, folpet e mancozeb tenham resultado em maiores produções, nenhum fungicida controlou a doença satisfatoriamente.Eleven fungicides were tested in the field, and their effects on Colletotrichum acutatum, the agent of strawberry (Fragaria X ananassa) flower blight,, were examined in vitro. Treatments and doses tested in the field per 100 l of water were iprodione (75 ml), benomyl (100 g), tebuconazole (50 ml), methyl thiofanate (70g), prochloraz (100 ml), propiconazole (50 ml), mancozeb (200 g), folpet (270 g), copper sulfate (200 g) and chlorothalonil (200 g), sprayed weekly (protectants) or bi-weekly (systemic). Fruit yield and number of blighted flowers were computed. For the in vitro fungitoxicity tests, the rate of mycelial growth rate of conidial germination and appressorium formation were studied in fungicide dilutions. In vitro tests were conducted with 1 and 10 ppm, and subsequently at 0.01, 0.1 and 1 ppm for the most efficient products and at 10, 50 and 100 ppm, for the least efficient a.i. The fungicides that resulted in least mycelial growth at the lowest concentrations were prochloraz and tebuconazole, and the ones that least inhibited mycelial growth the was copper sulfate, chlorothalonil and folpet. Most efficient products for inhibition of conidial germination were chlorothalonil, tebuconazole, prochloraz and benomyl. Most efficient products for inhibition of appressorium formation were chlorothalonil and benomyl. Field results were partially different from in vitro results: prochloraz and copper sulfate had the lowest percentages of blighted flowers (53-55%), whereas benomyl had 100% blighted flowers. Although prochloraz, followed by iprodione, folpet and mancozeb resulted in larger fruit yields, no product alone provided sufficient control of strawberry flower blight.Sociedade Brasileira de Fitopatologia2014-06-06T16:36:32Z2014-06-06T16:36:32Z2001-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfKOSOSKI, Rafaela M. et al. Efeito de fungicidas em Colletotrichum acutatum e controle da antracnose do morangueiro. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 26, n. 3, p. 662-666, set. 2001. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582001000300016&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 28 mar. 2014.http://repositorio.unb.br/handle/10482/15788http://dx.doi.org/10.1590/S0100-41582001000300016Fitopatologia Brasileira - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-41582001000300016&lng=pt&nrm=iso. Acesso em: 31 mar. 2014.info:eu-repo/semantics/openAccessKososki, Rafaela MarianaFurlanetto, CleberTomita, Celso KatsuhiroCafé Filho, Adalberto Corrêaporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T23:45:10Zoai:repositorio.unb.br:10482/15788Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T23:45:10Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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