Profile of pediatric eye trauma at Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Brasília, Brazil

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Rohr, Juliana Tessari Dias
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Santos, Procópio Miguel dos, Santos, Regina Candido Ribeiro dos, Vieira, Camila Viana, Fé, Lylian Moura, Solano, Rodrigo Luis, Reis, Túlio Frade, Leão, Marcell de Oliveira, Guimarães, Vinícius da Costa
Tipo de documento: Artigo
Idioma: eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30266
http://dx.doi.org/10.1590/1806-9282.62.04.324
Resumo: Objetivo: descrever o perfil epidemiológico do trauma ocular infantil na urgência do HBDF. Método: estudo transversal, descritivo. Avaliaram-se 103 casos de trauma ocular em menores de 15 anos entre julho de 2012 e janeiro de 2013, por meio de aplicação de questionário semiestruturado disponível online: idade, sexo, presença de supervisão, mecanismo, tipo do trauma, local e hora, sítio e natureza da injúria, acuidade visual, necessidade de internação e/ou cirurgia, tipo de cirurgia, escolaridade materna e renda familiar. Resultados: a média de idade dos pacientes analisados foi 7,5 anos. Os meninos (68%) predominaram em todas as faixas etárias. O trauma fechado prevaleceu (55,3%), seguido do aberto (20%). A maioria dos casos ocorreram em casa, no período de 14 às 20 horas. As causas mais comuns foram: madeira, pedra, bicicleta, caco de vidro e quedas. A córnea foi acometida em 54%. A acuidade visual foi ≥20/40 em 68,9%. Indicou-se sutura primária da parede em 70,37% (p-valor=0,022). O trauma mais grave (p-valor=0,005) e que mais necessitou de intervenção (p-valor=0,000) foi o aberto. As injúrias ocorreram, apesar da presença de supervisão de um adulto, em 54% (p-valor=0,002). Os traumas mais graves predominaram entre 7-15 anos (p-valor=0,001). Conclusão: o trauma ocular infantil foi mais frequente nos meninos. Os mecanismos de lesão são os mais diversos e predominaram no domicílio. O trauma fechado prevaleceu; porém, o maior impacto visual decorreu do trauma aberto. São necessários programas de prevenção e educação em trauma ocular infantil.
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spelling Profile of pediatric eye trauma at Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Brasília, BrazilPerfil do trauma ocular pediátrico no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Brasília, BrasilFatores de riscoHospitais - serviço de emergênciaEmergências oftalmológicasCriançasEpidemiologiaObjetivo: descrever o perfil epidemiológico do trauma ocular infantil na urgência do HBDF. Método: estudo transversal, descritivo. Avaliaram-se 103 casos de trauma ocular em menores de 15 anos entre julho de 2012 e janeiro de 2013, por meio de aplicação de questionário semiestruturado disponível online: idade, sexo, presença de supervisão, mecanismo, tipo do trauma, local e hora, sítio e natureza da injúria, acuidade visual, necessidade de internação e/ou cirurgia, tipo de cirurgia, escolaridade materna e renda familiar. Resultados: a média de idade dos pacientes analisados foi 7,5 anos. Os meninos (68%) predominaram em todas as faixas etárias. O trauma fechado prevaleceu (55,3%), seguido do aberto (20%). A maioria dos casos ocorreram em casa, no período de 14 às 20 horas. As causas mais comuns foram: madeira, pedra, bicicleta, caco de vidro e quedas. A córnea foi acometida em 54%. A acuidade visual foi ≥20/40 em 68,9%. Indicou-se sutura primária da parede em 70,37% (p-valor=0,022). O trauma mais grave (p-valor=0,005) e que mais necessitou de intervenção (p-valor=0,000) foi o aberto. As injúrias ocorreram, apesar da presença de supervisão de um adulto, em 54% (p-valor=0,002). Os traumas mais graves predominaram entre 7-15 anos (p-valor=0,001). Conclusão: o trauma ocular infantil foi mais frequente nos meninos. Os mecanismos de lesão são os mais diversos e predominaram no domicílio. O trauma fechado prevaleceu; porém, o maior impacto visual decorreu do trauma aberto. São necessários programas de prevenção e educação em trauma ocular infantil.Objective: to describe the epidemiological profile of ocular trauma in children at the HBDF emergency department. Method: descriptive, cross-sectional study. We evaluated 103 cases of ocular trauma in children less than 15 years between July 2012 and January 2013. The factors evaluated through semi-structured questionnaire available online were: age, gender, adult supervision, mechanism, type of trauma, time and place, site and nature of injury, visual acuity, need for hospitalization and/or surgery, type of surgery, mother’s level of education, and family income. Results: the average age of patients studied was 7.5 years. Boys (68%) predominate in all age groups. Blunt trauma prevailed (55.3%), followed by open (20%). Most of the cases occurred at home, 14 to 20 hours before seeking hospital care. The most common causes were: wood, stone, bicycle, broken glass, and falls. The cornea was affected in 54%. Visual acuity was ≥20/40 in 68.9%. Primary repair of the eye wall was indicated in 70.37% (p-value=0.022). Open traumas were more severe (p-value=0.005) and had more need for intervention (p-value=0.000). The injuries occurred despite the presence of adult supervision in 54% (p-value=0.002). The most severe injuries predominated in the age range 7-15 years (p=0.001). Conclusion: ocular trauma was more frequent among boys. The mechanisms of injury are the most diverse, and prevail at home. Blunt trauma prevails, but the visual impact is due to open trauma. Programs of prevention and education on child ocular trauma are needed.Associação Médica Brasileira2017-12-07T05:18:32Z2017-12-07T05:18:32Z2016-07info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfROHR, Juliana Tessari Dias et al. Profile of pediatric eye trauma at Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), Brasília, Brazil. Revista da Associação Médica Brasileira, São Paulo, v. 62, n. 4, p. 324-329, jul. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302016000400324&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 1 mar. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1806-9282.62.04.324.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30266http://dx.doi.org/10.1590/1806-9282.62.04.324Revista da Associação Médica Brasileira - This is an Open Access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution Non-Commercial License which permits unrestricted non-commercial use, distribution, and reproduction in any medium provided the original work is properly cited (CC BY NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-42302016000400324&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 1 mar. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessRohr, Juliana Tessari DiasSantos, Procópio Miguel dosSantos, Regina Candido Ribeiro dosVieira, Camila VianaFé, Lylian MouraSolano, Rodrigo LuisReis, Túlio FradeLeão, Marcell de OliveiraGuimarães, Vinícius da Costaengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-24T23:08:58Zoai:repositorio.unb.br:10482/30266Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-24T23:08:58Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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