Situação epidemiológica da leishmaniose visceral, na Ilha de São Luís, Estado do Maranhão

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Silva, Antônio Rafael da
Data de Publicação: 2008
Outros Autores: Tauil, Pedro Luiz, Cavalcante, Maria Neuza Souza, Medeiros, Maria Nilza Lima, Pires, Benedito Nascimento, Gonçalves, Eloísa da Graça do Rosário
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/13157
http://dx.doi.org/10.1590/S0037-86822008000400007
Resumo: Apresenta-se o resultado de um estudo de campo sobre a leishmaniose visceral autóctone da Ilha de São Luís. Com início em 2004 e término em 2006, a pesquisa visou conhecer aspectos epidemiológicos e clínicos determinantes da endemia. Foram analisados 299 casos autóctones, sendo 83,6% em menores de 9 anos e 54,1% do sexo masculino. O agravo ocorreu em todos os meses do ano com pico em junho. O coeficiente de incidência foi reduzido de 46,1 para 35,2 casos por 100.000 habitantes nos anos estudados. O diagnóstico teve confirmação laboratorial em 93,3% dos casos. O tratamento de escolha foi à base de N-metilglucamina com percentual de cura de 96,1%. A letalidade média foi de 3,7%. Em função da inexistência de ações mais sistemáticas de controle, propõe-se a criação de um programa a ser desenvolvido pelos municípios sob a coordenação da Secretaria de Estado da Saúde.
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