Medidas temporoespaciais indicativas de quedas em mulheres saudáveis entre 50 e 70 anos avaliadas pela análise tridimensional da marcha

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gervásio, Flávia Martins
Data de Publicação: 2016
Outros Autores: Santos, Guilherme Augusto, Ribeiro, Darlan Martins, Menezes, Ruth Losada de
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
eng
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/30402
http://dx.doi.org/10.1590/1809-2950/15661923042016
Resumo: Objetivou-se comparar e correlacionar medidas temporoespaciais da marcha indicativas de quedas. Participaram do estudo 35 mulheres saudáveis, sem histórico de quedas no ano da avaliação. A análise computadorizada tridimensional da marcha forneceu cinco medidas temporoespaciais de cada participante, dos membros inferiores direito (D) e esquerdo (E). A análise inferencial abordou dois grupos de mulheres: jovens (20 40 anos) e adultas-idosas (50-70 anos). Houve diferença estatística significativa entre os grupos para comprimento da passada D (p=0,003) e E (p=0,002); passo D (p=0,008) e E (p=0,001); tempo de apoio E (p=0,008); tempo de passo D (p=0,049); tempo de apoio duplo E (p=0,003); largura da base E (p=0,005); resposta à carga E (p=0,001); pré-balanço D (p=0,001) e E (p=0,001) e para algumas medidas em percentil do ciclo de marcha: apoio E (p=0,001); balanço E (p=0,001); apoio simples E (p=0,025); resposta à carga E (p=0,00); pré-balanço E (p=0,001) e pré-balanço D (p=0,014). A regressão linear indicou que a variação da idade modificou em média 18% as medidas de comprimento do passo e da passada e em 20% a velocidade da marcha. Com o avanço da idade, as medidas funcionais diminuíram; e, consequentemente, as medidas de estabilidade, como duração dos períodos de apoio, apoio duplo e pré-balanço, aumentaram. Essas modificações indicam risco de queda na faixa etária de 50 a 70 anos. Algumas medidas de marcha podem apresentar alteração em uma faixa etária ainda considerada de baixo risco.
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spelling Medidas temporoespaciais indicativas de quedas em mulheres saudáveis entre 50 e 70 anos avaliadas pela análise tridimensional da marchaFalls risk detection based on spatiotemporal parameters of three-dimensional gait analysis in healthy adult women from 50 to 70 years oldLa detección de los riesgos de caídas en muyeres sanas de 50 a 70 años de edad desde el análisis de medidas temporoespaciales de la marchaMarcha humanaQuedas (Acidentes)Mulheres - saúde e higieneMulheres de meia idadeEngenharia biomédicaObjetivou-se comparar e correlacionar medidas temporoespaciais da marcha indicativas de quedas. Participaram do estudo 35 mulheres saudáveis, sem histórico de quedas no ano da avaliação. A análise computadorizada tridimensional da marcha forneceu cinco medidas temporoespaciais de cada participante, dos membros inferiores direito (D) e esquerdo (E). A análise inferencial abordou dois grupos de mulheres: jovens (20 40 anos) e adultas-idosas (50-70 anos). Houve diferença estatística significativa entre os grupos para comprimento da passada D (p=0,003) e E (p=0,002); passo D (p=0,008) e E (p=0,001); tempo de apoio E (p=0,008); tempo de passo D (p=0,049); tempo de apoio duplo E (p=0,003); largura da base E (p=0,005); resposta à carga E (p=0,001); pré-balanço D (p=0,001) e E (p=0,001) e para algumas medidas em percentil do ciclo de marcha: apoio E (p=0,001); balanço E (p=0,001); apoio simples E (p=0,025); resposta à carga E (p=0,00); pré-balanço E (p=0,001) e pré-balanço D (p=0,014). A regressão linear indicou que a variação da idade modificou em média 18% as medidas de comprimento do passo e da passada e em 20% a velocidade da marcha. Com o avanço da idade, as medidas funcionais diminuíram; e, consequentemente, as medidas de estabilidade, como duração dos períodos de apoio, apoio duplo e pré-balanço, aumentaram. Essas modificações indicam risco de queda na faixa etária de 50 a 70 anos. Algumas medidas de marcha podem apresentar alteração em uma faixa etária ainda considerada de baixo risco.The aim of this study was to compare and correlate spatiotemporal parameters that would indicate falls risk. Thirty-five healthy women without a history of falls in the previous year were selected. Five spatiotemporal parameters were collected from right (R) and left (L) lower limbs using three-dimensional gait analysis. Two groups: young women (20-40 years) and adult/older women (50-70 years) were analyzed. The comparisons between the groups differed in R (p=0.003) and L (p=0.002) stride length, R (p=0.008) and L (p=0.001) step length, L stance period (p=0.008), R step period (p=0.049), L double support time (p=0.003), step width (p=0.005), L loading response time (p=0.001), R (p=0.001) and L (p=0.001) pre-swing time. Gait cycle percentage data also showed statistical difference in L stance (p=0.001), L swing (p=0.001), L single support (p=0.025), L loading response (p=0.001), R (p=0.014) and L (p=0.001) pre-swing. Linear regression indicated that step and stride length increased 18% and gait velocity increased 20% with age variation. The results propose that functional measures (velocity, step and stride length) decrease as age increases, while stability measures (stance, double support and pre-swing time) increase. These findings suggest that women aged between 50-70 years may have falls risk. Women aged 50-60 are usually considered as having low falls risk.El propósito de este estudio fue comparar y correlacionar las medidas temporoespaciales de la marcha, indicativas de caídas. Del estudio participaron 35 mujeres sanas, sin historial de caídas en el periodo del estudio. El análisis computadorizado tridimensional de la marcha brindó cinco medidas temporoespaciales de cada participante, de los miembros inferiores derecho (D) e izquierdo (I). En el análisis inferencial se evaluaron dos grupos de participantes: jóvenes (20-40 años) y adultas-personas mayores (50-70 años). Hubo diferencia estadísticamente significativa entre grupos en la longitud del paso D (p=0,003) e I (p=0,002); paso D (p=0,008) e I (p=0,001); tiempo de apoyo I (p=0,008); tiempo de paso D (p=0,049); tiempo de doble apoyo I (p=0,003); longitud de la base I (p=0,005); respuesta a la carga I (p=0,001); preoscilación D (p=0,001) e I (p=0,001) y para algunas medidas en percentil de ciclo de marcha: apoyo I (p=0,001); oscilación I (p=0,001); apoyo simples I (p=0,025); respuesta a la carga I (p=0,00); preoscilación I (p=0,001) y preoscilación D (p=0,014). La regresión lineal mostró que la variación de la edad cambió en media un 18% en las medidas de la longitud del paso y del movimiento y un 20% en la velocidad de marcha. Avanzado la edad, las medidas funcionales disminuyen, y, en consecuencia, aumentan las medidas de estabilidad, como duración de los periodos de apoyo, doble apoyo y preoscilación. Esos cambios señalan el riesgo de caída en la franja etaria de 50 a 70 años. Algunas medidas de marcha pueden presentar alteraciones en una franja etaria que todavía la consideran de bajo riesgo.Universidade de São Paulo2017-12-07T05:18:57Z2017-12-07T05:18:57Z2016-10info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfapplication/pdfGERVÁSIO, Flávia Martins et al. Medidas temporoespaciais indicativas de quedas em mulheres saudáveis entre 50 e 70 anos avaliadas pela análise tridimensional da marcha. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 358-364, out./dez. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502016000400358&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 18 dez. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1809-2950/15661923042016. _____________________________________________________________________________________________________________________________GERVÁSIO, Flávia Martins et al. Falls risk detection based on spatiotemporal parameters of three-dimensional gait analysis in healthy adult women from 50 to 70 years old. Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v. 23, n. 4, p. 358-364, out./dez. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502016000400358&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em: 18 dez. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/1809-2950/15661923042016.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30402http://dx.doi.org/10.1590/1809-2950/15661923042016porengFisioterapia e Pesquisa - Este é um artigo publicado em acesso aberto sob uma licença Creative Commons (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-29502016000400358&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 18 dez. 2017.info:eu-repo/semantics/openAccessGervásio, Flávia MartinsSantos, Guilherme AugustoRibeiro, Darlan MartinsMenezes, Ruth Losada dereponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-20T00:51:02Zoai:repositorio.unb.br:10482/30402Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-20T00:51:02Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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