Da sedimentação à anquizona : evolução dos pelitos neoproterozoicos do Grupo Bambuí definidas pela composição mineral e pelo Índice de Kübler calibrado de acordo com o Índice Padrão de Cristalinidade
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Data de Publicação: | 2017 |
Tipo de documento: | Tese |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/32573 |
Resumo: | Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017. |
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Da sedimentação à anquizona : evolução dos pelitos neoproterozoicos do Grupo Bambuí definidas pela composição mineral e pelo Índice de Kübler calibrado de acordo com o Índice Padrão de CristalinidadeRochas sedimentaresSedimentos (Geologia)Geologia estruturalSedimentação e depósitosCristalinidadeRochas - análiseTese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2017.Texto parcialmente liberado pelo autor. Conteúdo restrito: Capítulo 5. Resultados e discussões.Os termos pelíticos do Grupo Bambuí correspondem às formações Serra de Santa Helena (FSSH) e Serra da Saudade (FSS) e são predominantemente terrígenos, podendo conter ou não carbonato. Esse trabalho compara a composição mineral e química das formações FSSH e FSS e estabelece as medidas de largura a meia altura (FWHM) das reflexões da illita e da clorita calibradas conforme Índice Padrão de Cristalinidade (CIS). Os pelitos têm composição sílico-aluminosa com contribuição de fontes ferromagnesianas, sendo os pelitos mais finos são constituídos essencialmente por filossilicatos enquanto os mais grossos contêm maior porcentagem de silicatos não argilosos, principalmente albita. A FSSH na região de Vila Boa – Bezerra (oeste) apresenta maior variedade de estruturas sedimentares, composição mineral e composição química do que os pelitos dessa unidade na região da Serra de São Domingos (leste). A FSS tende a maior homogeneidade em todas as regiões. As composições mineral e química evidenciam sedimentos imaturos nas duas unidades, tanto a oeste quanto a leste. Entretanto, a FSSH na região de Vila Boa – Bezerra (oeste) mostra também pelitos mais maturos, com contribuição de sedimentos reciclados provenientes do Grupo Paranoá (glauconita detrítica) além de grãos de zircão retrabalhados. Na FSSH, as porcentagens de SiO2, CaO, P2O5 e Na2O são mais elevados do que na FSS, na qual valores de Al2O3, Fe2O3, MgO, TiO2, K2O são maiores. Essa composição resulta em valores distintos de Índice de Variabilidade Composicional nas duas unidades, o que reflete variação da área fonte ao longo do empilhamento, com tendência a maior contribuição ferromagnesiana, representada por clorita e biotita, em direção ao topo (FSS). Variações nesses valores indicam que as áreas fonte também variaram na bacia conforme a posição geográfica durante a deposição, sendo que, de forma geral, os pelitos a oeste, Vila Boa – Bezerra, têm menor contribuição ferromagnesiana do que a leste, na Serra de São Domingos. Com relação ao contexto evolutivo do Grupo Bambuí, as medidas de FWHM da illita e da clorita variam conforme condições de preparação, análise e software utilizado para a interpretação, confirmando a necessidade da calibração feita segundo o Índice Padrão de Cristalinidade (CIS), com a utilização das amostras-padrão (SW1, SW2, SW4 e SW6). Os valores de FWHM em reflexões d ~ 10 Å que têm maior correlação com o CIS foram obtidos pelo software JADE 9.0. Esses valores, na FSSH, indicam diagênese a leste, aumentando gradativamente a oeste, onde atingem a epizona. Na FSS, as rochas predominam no domínio da anquizona, apresentando na Serra de São Domingos valores de FWHM maiores do que em Vila Boa – Bezerra, o que indica a tendência a um aumento da intensidade da diagênese para oeste. Considerando a distribuição de norte para sul, Serra de São Domingos e Bonfinópolis de Minas, os valores de FWHM são menores a sul, permanecendo na anquizona. A determinação do parâmetro b da illita indica fácies de pressão mais elevada na FSSH a oeste, coerente com os valores de FWHM indicativos de epizona. Os valores de FWHM das reflexões d ~ 7 Å apresentam boa correlação com o CIS mas diferem do zoneamento definido pelos valores FWHM das reflexões da illita tanto nas amostras-padrão quanto nos pelitos da FSSH e FSS. Portanto, a calibração segundo o CIS confere maior confiabilidade e exatidão dos valores FWHM de reflexões da illita para interpretação de diagênese/metamorfismo regional.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPQ).The pelitic terms of the Bambuí Group correspond to the Serra de Santa Helena (FSSH) and Serra da Saudade (FSS) formations. They are predominantly terrigenous and may contain or not carbonate. This work compares the mineral and chemical composition of the FSSH and FSS formations and establishes the measurements at full width at half maximum (FWHM) of the illite and chlorite reflections calibrated according to the Standard Crystallinity Index (CIS). The pelites have a silica-aluminous composition with contribution of ferromagnesian sources. The finest rocks are composed essentially by phyllosilicates while the coarsest ones contain a higher percentage of non-clayey silicates, mainly albite. The FSSH in the region of Vila Boa - Bezerra (west) presents a greater variety of sedimentary structures, mineral composition and chemical composition than the pelites of this unit in the Serra de São Domingos region (east). The FSS tends to be more homogeneous in all regions. The mineral and chemical compositions show immature sediments in both units, in west and east. However, FSSH in the region of Vila Boa - Bezerra (west) also shows some mature pelites, with contribution of recycled sediments from Paranoá Group (detrital glauconite) and reworked zircon grains. In FSSH, the percentages of SiO2, CaO, P2O5 and Na2O are higher than in FSS, in which values of Al2O3, Fe2O3, MgO, TiO2 and K2O are higher. This composition results in different values of Compositional Variability Index in the two units, which reflects the variation of the source area along the stack, with a trend towards greater ferromagnesian contribution, represented by chlorite and biotite, towards the top (FSS). Variations in these values indicate that the source areas also varied in the basin according to the geographic position during the deposition, and, in general, the pelites to the west, Vila Boa - Bezerra, have a lower ferromagnesian contribution than to the east, in the Serra de São Domingos. Regarding the evolutionary context of the Bambuí Group, FWHM measurements of illite and chlorite vary according to the conditions of preparation, analysis and software used for interpretation, confirming the need for calibration according to the Standard Crystallinity Index (CIS), with the standard samples (SW1, SW2, SW4 and SW6). FWHM values in reflections d ~ 10 Å that have the highest correlation with CIS were obtained by JADE 9.0 software. These values in FSSH indicate diagenesis to the east, gradually increasing to the west, where they reach the epizone. In the FSS, the rocks predominate in the anquizone domain, showing in the Serra de São Domingos values of FWHM higher than in Vila Boa - Bezerra, which indicates the tendency to increase the intensity of the diagenesis to the west. Considering the distribution from north to south, Serra de São Domingos and Bonfinópolis de Minas, the values of FWHM are smaller to the south, remaining in anquizona. The determination of the b parameter of the illite indicates higher-pressure facies in the FSSH to the west, consistent with the FWHM values indicative of epizone. The FWHM values of the reflections d-7 Å show good correlation with the CIS but differ from the zoning defined by the FWHM values of the illite reflections in both the standard and the FSSH and FSS pelites. Therefore, the calibration according to CIS confers greater reliability and accuracy of the FWHM values of illite reflections for diagenesis / regional metamorphism interpretation.Instituto de Geociências (IG)Programa de Pós-Graduação em GeologiaGuimarães, Edi MendesCampos, Laura Flores Brant2018-09-05T19:48:50Z2018-09-05T19:48:50Z2018-08-292017-12-18info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfCAMPOS, Laura Flores Brant. Da sedimentação à anquizona: evolução dos pelitos neoproterozoicos do Grupo Bambuí definidas pela composição mineral e pelo Índice de Kübler calibrado de acordo com o Índice Padrão de Cristalinidade. 2017. xiii, 256 f., il. Tese (Doutorado em Geologia)—Universidade de Brasília, Brasília, 2017.http://repositorio.unb.br/handle/10482/32573A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2024-02-20T16:42:29Zoai:repositorio.unb.br:10482/32573Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2024-02-20T16:42:29Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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