Impacto da irrigação por aspersão convencional na dinâmica populacional da traça-das-crucíferas em plantas de repolho

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Oliveira, Aurélio Tinoco de
Data de Publicação: 2000
Outros Autores: Junqueira, Ana Maria Resende, França, Félix Humberto
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/12508
http://dx.doi.org/10.1590/S0102-05362000000100008
Resumo: Para avaliar o impacto da irrigação via aspersão convencional na dinâmica populacional da traça-das-crucíferas foram realizados dois experimentos. O primeiro composto por dois ensaios, foi realizado na Embrapa Hortaliças. No primeiro ensaio, larvas de terceiro e quarto estágio foram colocadas em 16 plantas de repolho, cv. Kenzan, com folhas abertas, 40 dias após a semeadura e em 16 plantas iniciando a formação da cabeça. Após um período de 24 horas, os vasos com as plantas foram conduzidos ao campo, onde metade deles recebeu irrigação por aspersão convencional. A lâmina aplicada foi de 23 mm em trinta minutos. A outra metade das plantas serviu como testemunha. No segundo ensaio, realizado com a mesma metodologia, larvas de primeiro e segundo estágios foram colocadas em quarenta plantas. No segundo experimento realizado na Fazenda Água Limpa, Universidade de Brasília, o delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, com três tratamentos (inseticida clorfluazuron com aplicações semanais de 400 ml/ha; clorfluazuron aplicado quando atingido o nível de dano de seis furos, em média, nas quatro folhas centrais e testemunha sem inseticida, em dez repetições, totalizando trinta parcelas com 24 plantas cada uma. Foram aplicados 400 mm de água à cultura durante o ciclo. As pulverizações semanais do inseticida e o acompanhamento do nível de dano em cinco plantas ao acaso, em cada parcela, tiveram início no 360 dia após o transplante. As notas foram atribuídas (104 dias após o transplante) às oito plantas centrais das parcelas, conforme a escala: 01 = folhas raspadas ou sem danos, 02 = folhas com furos pequenos (pouco dano); 03 = folhas com furos grandes (muito dano); 04 = plantas totalmente danificadas. Verificou-se que a precipitação tem influência no controle da traçadas-crucíferas, promovendo 52% de remoção de larvas quando as plantas estavam com as folhas abertas e quando larvas de primeiro e segundo estágios foram utilizadas. Não foi observada diferença estatística entre os tratamentos “inseticida semanal” e “inseticida aplicado quando atingido o nível de dano”. Também não houve diferença estatística entre os tratamentos “inseticida aplicado quando atingido o nível de dano” e a testemunha.
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