Resistindo à “guerra às drogas” a partir de Homero : a multivalência do phármakon na Odisseia

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Assumpção, Erick Luiz Araujo de
Data de Publicação: 2022
Outros Autores: Cornelli, Gabriele
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/44888
https://doi.org/10.1590/0101-3173.2022.v45n2.p101
https://orcid.org/0000-0002-8993-5456
http://orcid.org/0000-0002-5588-7898
Resumo: Propõe-se uma leitura de três episódios da Odisseia, nos quais há o uso de um phármakon. São Helena, Circe e Hermes as personagens que administram as phármaka. Trata-se de leitura: 1) vinculada a um projeto: o levantamento e a interpretação de discursos que se distanciem e/ou questionem a perspectiva da “guerra às drogas”, algo como um projeto de extração de elementos textuais que possam servir como ferramentas teóricas, na construção de uma perspectiva menos mortífera em relação às substâncias; 2) guiada por três princípios, os quais podem ser ditos anticoloniais e antirracistas. Leitura centrada no phármakon, mas que o articula à comida floral dos lotófagos e à relação de xenía; dela, apresenta-se a proposta segundo a qual, no texto homérico, há a valorização de algo que pode ser chamado de multivalência.
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