Jane Austen no cinema literário : tradução coletiva e dialogismo no grande tempo das artes

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Gandara, Lemuel da Cruz
Data de Publicação: 2015
Tipo de documento: Dissertação
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://dx.doi.org/10.26512/2015.02.D.18009
Resumo: Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura. 2015.
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spelling Jane Austen no cinema literário : tradução coletiva e dialogismo no grande tempo das artesAusten, Jane, 1775-1817Bakhtin, M. M., (Mikhail Mikhailovich), 1895-1975Cinema e literaturaTraduçãoDissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Letras, Departamento de Teoria Literária e Literaturas, Programa de Pós-Graduação em Literatura. 2015.No tempo da palavra romanceada, Jane Austen vive e transcende. No tempo da metragem fílmica, ela se atualiza, é animada, seduz. No grande tempo, romance e filme se assistem e assistem-se. É nessa relatividade temporal própria da arte que reside a fronteira entre a folha de papel e a tela para exibição. De modo a contribuir com a primeira recepção e com as que foram convergindo ao longo dos anos, propomos fazer uma reflexão teórica e crítica dos cinco romances da autora que foram traduzidos para a sétima arte: Razão e sentimento (1811), Orgulho e preconceito (1813), Mansfield Park (1814), Emma (1815) e Persuasão (1817). Os respectivos longas-metragens integram um singular movimento iniciado em 1995 e ainda não concluído. Nosso recorte, porém, cobre uma década e se fecha em 2005. Para compor esta pesquisa interartes, buscamos nos estudos do filósofo russo Mikhail Bakhtin a base para elaborarmos duas novas orientações teóricas: cinema literário e tradução coletiva. A primeira diz respeito aos filmes que se propuseram a responder à literatura. A segunda abrange várias leituras e interpretações de uma mesma obra organizadas em filme, o que genericamente é chamado de adaptação. Além dessas perspectivas, também convidamos Walter Benjamin, Ian Watt, Raymond Williams, Sergei Eisenstein, Pier Paolo Pasolini, Robert Stam, Hans-Georg Gadamer, Paulo Rónai, Vincent LoBrutto e Antonio Costa para este baile dissertativo onde se pretende reiluminar a obra literária de Austen e suas traduções coletivas no cinema.In novelistic word's time, Jane Austen lives and transcends. In film stock's time, she updates herself, is animated, seductive. In great time, novel and movie assist each other and watch to each other. At this temporal relativity resides in the borderline between paper leaf and projection screen. In a way that it contributes with the first reception and with which it has been converging with throughout the years, we put to ourselves the task of doing theoretic and critic reflexion on five of the author's novels which have been translated to the seventh art: Sense and Sensibility (1811), Pride and Prejudice (1813), Mansfield Park (1814), Emma (1815) and Persuasion (1817). The respective movies that came from those novels compose a singular movement that started in 1995 and hasn't stopped until today. Our cut, however, covers a decade ending in 2005. In order to foster this study between arts we lean ourselves in the researches of the Russian philosopher Mikhal Bakhtin. His concept becomes fundamental for us to elaborate two new theoretical guidances: literary cinema and collective translation. The former tell us about the movies that put themselves the task of answering the literature and the later covers the several readings and interpretations of a given literary work, which organized, originate a movie, what is generically called adaptation. Beyond these perspectives we also invite Walter Benjamin, Ian Watt, Raymond Williams, Sergei Eisenstein, Pier Paolo Pasolini, Robert Stam, Hans-Georg Gadamer, Paulo Rónai, Vincent LoBrutto and Antonio Costa to this dissertative dance where we intend to re-illuminate Jane Austen's literary work and its collective translations to the cinema.Silva Junior, Augusto Rodrigues daGandara, Lemuel da Cruz2015-04-28T14:42:13Z2015-04-28T14:42:13Z2015-04-282015-02-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfGANDARA, Lemuel da Cruz. Jane Austen no cinema literário: tradução coletiva e dialogismo no grande tempo das artes. 2015. 125 f., il. Dissertação (Mestrado em Literatura)—Universidade de Brasília, Brasília, 2015.repositorio.unb.br/handle/10482/18009http://dx.doi.org/10.26512/2015.02.D.18009A concessão da licença deste item refere-se ao termo de autorização impresso assinado pelo autor com as seguintes condições: Na qualidade de titular dos direitos de autor da publicação, autorizo a Universidade de Brasília e o IBICT a disponibilizar por meio dos sites www.bce.unb.br, www.ibict.br, http://hercules.vtls.com/cgi-bin/ndltd/chameleon?lng=pt&skin=ndltd sem ressarcimento dos direitos autorais, de acordo com a Lei nº 9610/98, o texto integral da obra disponibilizada, conforme permissões assinaladas, para fins de leitura, impressão e/ou download, a título de divulgação da produção científica brasileira, a partir desta data.info:eu-repo/semantics/openAccessporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-07-17T18:05:57Zoai:repositorio.unb.br:10482/18008Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-07-17T18:05:57Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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