Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Tocantins
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Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , , , , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/12383 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700016 |
Resumo: | Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Tocantins, entre fevereiro de 2002 e agosto de 2003. O Estado foi dividido em seis áreas com características produtivas homogêneas (circuitos produtores). Para cada área, foi calculada uma amostragem simples aleatória de 300 propriedades, com o objetivo de estimar a prevalência de focos de brucelose além da prevalência de fêmeas bovinas adultas soropositivas. Para isso, foram amostradas de 10 a 15 vacas com idade superior a dois anos em cada propriedade. Um total de 20.908 soros foi obtido de 1.842 propriedades. A prevalência de focos de brucelose foi de 21,2% [19,3-23,1%] e a prevalência de fêmeas bovinas adultas soropositivas de 4,4% [3,6-5,3%] para o Estado. Quando se considerou o circuito produtor, observou-se que os circuitos 1, 2, 3 e 5 tiveram prevalência de focos significativamente maior que os circuitos 4 e 6. Os resultados da prevalência nos circuitos 1, 2, 3 e 5 foram de: 16,0% [12,1-20,6%], 37,6% [32,1-43,4%], 26,4% [21,5-31,7%] e 29,3% [24,3-34,7%], respectivamente. Nos circuitos 4 e 6, foram de 5,8% [3,5-9,1%] e 8,6% [5,7-12,2%], respectivamente. Em cada propriedade, foi aplicado um questionário epidemiológico, com o objetivo de avaliar o grau de associação de possíveis fatores de risco com a doença. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco de brucelose foram: rebanho com mais de 120 vacas (OR= 2,0) e abate de reprodutores na propriedade (OR= 1,52). Vacinação contra brucelose (OR= 0,37), presença de piquete de parição (OR= 0,72) e exploração de leite (OR= 0,63) apresentaram-se como fatores de proteção. ___________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT |
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Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do TocantinsEpidemiological situation of bovine brucellosis in the State of Tocantins, BrazilBovino - doenças - diagnóstico - Tocantins (TO)Brucelose bovinaBovino de leite - doenças - Tocantins (TO)BrucellaRealizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Tocantins, entre fevereiro de 2002 e agosto de 2003. O Estado foi dividido em seis áreas com características produtivas homogêneas (circuitos produtores). Para cada área, foi calculada uma amostragem simples aleatória de 300 propriedades, com o objetivo de estimar a prevalência de focos de brucelose além da prevalência de fêmeas bovinas adultas soropositivas. Para isso, foram amostradas de 10 a 15 vacas com idade superior a dois anos em cada propriedade. Um total de 20.908 soros foi obtido de 1.842 propriedades. A prevalência de focos de brucelose foi de 21,2% [19,3-23,1%] e a prevalência de fêmeas bovinas adultas soropositivas de 4,4% [3,6-5,3%] para o Estado. Quando se considerou o circuito produtor, observou-se que os circuitos 1, 2, 3 e 5 tiveram prevalência de focos significativamente maior que os circuitos 4 e 6. Os resultados da prevalência nos circuitos 1, 2, 3 e 5 foram de: 16,0% [12,1-20,6%], 37,6% [32,1-43,4%], 26,4% [21,5-31,7%] e 29,3% [24,3-34,7%], respectivamente. Nos circuitos 4 e 6, foram de 5,8% [3,5-9,1%] e 8,6% [5,7-12,2%], respectivamente. Em cada propriedade, foi aplicado um questionário epidemiológico, com o objetivo de avaliar o grau de associação de possíveis fatores de risco com a doença. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco de brucelose foram: rebanho com mais de 120 vacas (OR= 2,0) e abate de reprodutores na propriedade (OR= 1,52). Vacinação contra brucelose (OR= 0,37), presença de piquete de parição (OR= 0,72) e exploração de leite (OR= 0,63) apresentaram-se como fatores de proteção. ___________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACTA study was carried out to characterize the epidemiological situation of brucellosis in the State of Tocantins from February 2002 to August 2003. The State was divided into six regions with a homogeneous productive system. For each region, a simple random sample was calculated to estimate the prevalence both in farms and cows older than two-year. To achieve this, from 10 to 15 adult cows (older than two-year) were sampled. A total of 20,908 sera from 1,842 farms were obtained. For the whole State of Tocantins, the prevalence of positive farms (or farms with at least one positive animal) was 21.2% [19.3-23.1%]. When the production regions were considered, the prevalences for the regions 1, 2, 3, and 5 were: 16.0% [12.1-20.6%], 37.6% [32.1-43.4%], 26.4% [21.5-31.7%], and 29.3% [24.3-34.7%], respectively. In the regions 4 and 6, the prevalences were 5.8% [3.5-9.1%] and 8.6% [5.7-12.2%], respectively. In each visited farm, a questionnaire was applied, in order to evaluate the association between with possible risk factors and the brucellosis. The risk factors (odds ratio, OR) associated with the infected herds were number of cows above 120 (OR= 2.0) and slaughtering of breeding animals in the farm (OR= 1.52). Vaccinating against brucellosis (OR= 0.37), presence of birth pen (OR= 0.72), and dairy farm (OR= 0.63) presented as protective factors.Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária (FAV)Universidade Federal de Minas Gerais, Escola de Veterinária2013-03-06T20:06:53Z2013-03-06T20:06:53Z2009-11info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfOGATA, R.A. et al. Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Tocantins. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 61, nov. 2009. Suplemento. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 6 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700016http://repositorio.unb.br/handle/10482/12383http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700016Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia - Todo o conteúdo deste periódico, exceto onde está identificado, está licenciado sob uma Licença Creative Commons (Attribution-NonCommercial 3.0 Unported (CC BY-NC 3.0)). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt. Acesso em: 6 mar. 2013.info:eu-repo/semantics/openAccessOgata, Renato AkioGonçalves, Vitor Salvador PicãoFigueiredo, Vera Cecília Ferreira deLôbo, José RicardoRodrigues, A.L.Amaku, MarcosFerreira, FernandoFerreira Neto, José SoaresDias, Ricardo Augustoporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-09-01T19:12:43Zoai:repositorio.unb.br:10482/12383Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-09-01T19:12:43Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Realizou-se um estudo para caracterizar a situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Tocantins, entre fevereiro de 2002 e agosto de 2003. O Estado foi dividido em seis áreas com características produtivas homogêneas (circuitos produtores). Para cada área, foi calculada uma amostragem simples aleatória de 300 propriedades, com o objetivo de estimar a prevalência de focos de brucelose além da prevalência de fêmeas bovinas adultas soropositivas. Para isso, foram amostradas de 10 a 15 vacas com idade superior a dois anos em cada propriedade. Um total de 20.908 soros foi obtido de 1.842 propriedades. A prevalência de focos de brucelose foi de 21,2% [19,3-23,1%] e a prevalência de fêmeas bovinas adultas soropositivas de 4,4% [3,6-5,3%] para o Estado. Quando se considerou o circuito produtor, observou-se que os circuitos 1, 2, 3 e 5 tiveram prevalência de focos significativamente maior que os circuitos 4 e 6. Os resultados da prevalência nos circuitos 1, 2, 3 e 5 foram de: 16,0% [12,1-20,6%], 37,6% [32,1-43,4%], 26,4% [21,5-31,7%] e 29,3% [24,3-34,7%], respectivamente. Nos circuitos 4 e 6, foram de 5,8% [3,5-9,1%] e 8,6% [5,7-12,2%], respectivamente. Em cada propriedade, foi aplicado um questionário epidemiológico, com o objetivo de avaliar o grau de associação de possíveis fatores de risco com a doença. Os fatores de risco (odds ratio, OR) associados à condição de foco de brucelose foram: rebanho com mais de 120 vacas (OR= 2,0) e abate de reprodutores na propriedade (OR= 1,52). Vacinação contra brucelose (OR= 0,37), presença de piquete de parição (OR= 0,72) e exploração de leite (OR= 0,63) apresentaram-se como fatores de proteção. ___________________________________________________________________________________________________________ ABSTRACT |
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OGATA, R.A. et al. Situação epidemiológica da brucelose bovina no Estado do Tocantins. Arquivo Brasileiro de Medicina Veterinária e Zootecnia, Belo Horizonte, v. 61, nov. 2009. Suplemento. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-09352009000700016&lng=pt&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 6 mar. 2013. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700016 http://repositorio.unb.br/handle/10482/12383 http://dx.doi.org/10.1590/S0102-09352009000700016 |
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