Cervical-scapular muscles strength and severity of temporomandibular disorder in women with mechanical neck pain
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Data de Publicação: | 2016 |
Outros Autores: | , , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | http://repositorio.unb.br/handle/10482/30224 http://dx.doi.org/10.1590/0103-5150.029.002.AO05 |
Resumo: | Introdução: modificações da função muscular cervical têm sido verificadas em pacientes com cervicalgia e DTM. Entretanto, ainda não é conhecida a relação entre a severidade da DTM e a força muscular cervical na presença/ausência de cervicalgia. Objetivo: verificar a prevalência de DTM em mulheres com e sem cervicalgia mecânica, avaliar a força dos músculos cérvico-escapulares e sua associação com a severidade da DTM. Métodos: participaram 15 voluntárias sem dor cervical (GC) e 14 mulheres com cervicalgia mecânica (GCM), selecionadas por meio do Índice de Disfunção Relacionada ao Pescoço. O diagnóstico e a gravidade da DTM foram determinados pelos Critérios diagnósticos para pesquisa em desordens temporomandibulares e Índice Temporomandibular (IT), respectivamente. A força dos músculos trapézio superior, flexores e extensores cervicais foi aferida por dinamometria digital manual. Resultados: 64,5% das mulheres com cervicalgia e 33,3% das sem dor cervical apresentaram diagnóstico de DTM (p = 0,095). O GCM apresentou menor força dos músculos flexores (p = 0,044) e extensores cervicais (p = 0,006) e maior IT (p = 0,038) que o GC. Também foi verificada correlação negativa moderada entre o IT e força dos músculos trapézio superior dominante (p = 0,046, r = -0,547), não dominante (p = 0,007, r = -0,695) e flexores cervicais (p = 0,023, r = -0,606) no GCM. Conclusão: não houve diferença na prevalência de DTM entre mulheres com e sem cervicalgia. Entretanto, mulheres com cervicalgia apresentaram menor força muscular cervical (comparadas às sem cervicalgia) que esteve associada a maior severidade da DTM. Assim, em mulheres com cervicalgia associada à DTM, é recomendável avaliar e abordar a severidade desta disfunção e o comprometimento dos músculos cérvico-escapulares. |
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Cervical-scapular muscles strength and severity of temporomandibular disorder in women with mechanical neck painForça dos músculos cérvico-escapulares e a severidade da disfunção temporomandibular em mulheres com cervicalgia mecânicaDor cervicalDinamômetroAptidão físicaIntrodução: modificações da função muscular cervical têm sido verificadas em pacientes com cervicalgia e DTM. Entretanto, ainda não é conhecida a relação entre a severidade da DTM e a força muscular cervical na presença/ausência de cervicalgia. Objetivo: verificar a prevalência de DTM em mulheres com e sem cervicalgia mecânica, avaliar a força dos músculos cérvico-escapulares e sua associação com a severidade da DTM. Métodos: participaram 15 voluntárias sem dor cervical (GC) e 14 mulheres com cervicalgia mecânica (GCM), selecionadas por meio do Índice de Disfunção Relacionada ao Pescoço. O diagnóstico e a gravidade da DTM foram determinados pelos Critérios diagnósticos para pesquisa em desordens temporomandibulares e Índice Temporomandibular (IT), respectivamente. A força dos músculos trapézio superior, flexores e extensores cervicais foi aferida por dinamometria digital manual. Resultados: 64,5% das mulheres com cervicalgia e 33,3% das sem dor cervical apresentaram diagnóstico de DTM (p = 0,095). O GCM apresentou menor força dos músculos flexores (p = 0,044) e extensores cervicais (p = 0,006) e maior IT (p = 0,038) que o GC. Também foi verificada correlação negativa moderada entre o IT e força dos músculos trapézio superior dominante (p = 0,046, r = -0,547), não dominante (p = 0,007, r = -0,695) e flexores cervicais (p = 0,023, r = -0,606) no GCM. Conclusão: não houve diferença na prevalência de DTM entre mulheres com e sem cervicalgia. Entretanto, mulheres com cervicalgia apresentaram menor força muscular cervical (comparadas às sem cervicalgia) que esteve associada a maior severidade da DTM. Assim, em mulheres com cervicalgia associada à DTM, é recomendável avaliar e abordar a severidade desta disfunção e o comprometimento dos músculos cérvico-escapulares.Introduction: changes in cervical muscle function have been observed in patients with neck pain (NP) and TMD. However, the relationship between TMD severity and neck muscle strength in the presence/absence of NP is unknown. Objective: to determine the prevalence of TMD in women with and without mechanical NP and assess the cervical-scapular muscle strength and its association with TMD severity. Methods: fifteen volunteers without neck pain (CG) and 14 women with mechanical neck pain (NPG) took part and were selected by the Neck Disability Index. The diagnosis and severity of TMD were determined by the Research Diagnostic Criteria for TMD and Temporomandibular Index (TI), respectively. The strength of the upper trapezius muscle, and cervical flexor and extensor muscles was measured by digital hand dynamometer. Results: 64.5% of women with NP and 33.3% without NP were diagnosed with TMD (p = 0.095). The NPG showed lower strength of the cervical flexor (p = 0.044) and extensor (p=0.006) muscles, and higher TI (p = 0.038) than in the CG. It was also verified moderate negative correlation between TI and the strength of dominant (p = 0.046, r = -0.547) and non-dominant (p = 0.007, r = -0.695) upper trapezius, and cervical flexors (p = 0.023, r = -0.606) in the NPG. Conclusion: there was no difference in the prevalence of TMD in women with and without NP. However, women with NP have lower cervical muscle strength - compared to those without NP - which was associated with greater severity of TMD. Thus, in women with NP associated with TMD, it is advisable to assess and address the severity of this dysfunction and identify the cervical-scapular muscles compromise.Pontifícia Universidade Católica do Paraná2017-12-07T05:18:25Z2017-12-07T05:18:25Z2016-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfPASINATO, Fernanda et al. Cervical-scapular muscles strength and severity of temporomandibular disorder in women with mechanical neck pain. Fisioterapia em Movimento, Curitiba, v. 29, n. 2, p. 269-278, abr./jun. 2016. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502016000200269&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 5 mar. 2018. doi: http://dx.doi.org/10.1590/0103-5150.029.002.AO05.http://repositorio.unb.br/handle/10482/30224http://dx.doi.org/10.1590/0103-5150.029.002.AO05Fisioterapia em Movimento - This is an open-access article distributed under the terms of the Creative Commons Attribution License (CC BY 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-51502016000200269&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 5 mar. 2018.info:eu-repo/semantics/openAccessPasinato, FernandaBordin, JulianaPaz, Clarissa Cardoso Santos CoutoSouza, Juliana AlvesCorrêa, Eliane C. R.engreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-05-20T00:51:06Zoai:repositorio.unb.br:10482/30224Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-05-20T00:51:06Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
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Introdução: modificações da função muscular cervical têm sido verificadas em pacientes com cervicalgia e DTM. Entretanto, ainda não é conhecida a relação entre a severidade da DTM e a força muscular cervical na presença/ausência de cervicalgia. Objetivo: verificar a prevalência de DTM em mulheres com e sem cervicalgia mecânica, avaliar a força dos músculos cérvico-escapulares e sua associação com a severidade da DTM. Métodos: participaram 15 voluntárias sem dor cervical (GC) e 14 mulheres com cervicalgia mecânica (GCM), selecionadas por meio do Índice de Disfunção Relacionada ao Pescoço. O diagnóstico e a gravidade da DTM foram determinados pelos Critérios diagnósticos para pesquisa em desordens temporomandibulares e Índice Temporomandibular (IT), respectivamente. A força dos músculos trapézio superior, flexores e extensores cervicais foi aferida por dinamometria digital manual. Resultados: 64,5% das mulheres com cervicalgia e 33,3% das sem dor cervical apresentaram diagnóstico de DTM (p = 0,095). O GCM apresentou menor força dos músculos flexores (p = 0,044) e extensores cervicais (p = 0,006) e maior IT (p = 0,038) que o GC. Também foi verificada correlação negativa moderada entre o IT e força dos músculos trapézio superior dominante (p = 0,046, r = -0,547), não dominante (p = 0,007, r = -0,695) e flexores cervicais (p = 0,023, r = -0,606) no GCM. Conclusão: não houve diferença na prevalência de DTM entre mulheres com e sem cervicalgia. Entretanto, mulheres com cervicalgia apresentaram menor força muscular cervical (comparadas às sem cervicalgia) que esteve associada a maior severidade da DTM. Assim, em mulheres com cervicalgia associada à DTM, é recomendável avaliar e abordar a severidade desta disfunção e o comprometimento dos músculos cérvico-escapulares. |
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