A metafísica e suas margens : a diferença entre Heidegger e Derrida

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Zanello, Valeska
Data de Publicação: 2008
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/19630
Resumo: Heidegger, em Ser e Tempo, anuncia sua intenção de destruição da metafísica. Tomando como base a diferença ontológica, Heidegger aponta na história da filosofia para o equívoco cada vez mais premente entre ser e ente, com um esquecimento do Ser, no qual este foi tomado como simples presença. Um problema que se apresenta então a Heidegger é a utilização da linguagem (com suas categorias metafísicas), para falar do ser de um modo não metafísico. Para Derrida, a diferença ontológica é, ainda, fruto de um pensamento metafísico, pois permanece dentro do binarismo tradicional “ser-ente”, além de manter a hierarquia na qual a questão do Ser seria a mais fundamental. Derrida desenvolve então a noção de différance, segundo ele, mais originária e arquiestrutural que a diferença ontológica. Para ele, a différance não teria nome na língua, ela seria inominável. No entanto, o que tenta Derrida senão falar deste inominável, ainda que tangencialmente? O muro é, aqui também, a própria linguagem. É possível fazer filosofia sem ser metafísico? O escopo desse artigo é debater os limites da crítica realizada à metafísica, apontando que ela seja possível, talvez, apenas na justa diferença dos pensamentos. __________________________________________________________________________________________ ABSTRACT
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