Mortalidade por COVID-19 no Brasil : uma análise do Registro Civil de óbitos de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Sanchez, Mauro Niskier
Data de Publicação: 2021
Outros Autores: Moura, Erly Catarina de, Moreira, Juliano Ribeiro, Lima, Rodrigo Tobias de Sousa, Barreto, Ivana Cristina de Holanda Cunha, Pereira, Claudia Cristina de Aguiar, Santos, Leonor Maria Pacheco
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: https://repositorio.unb.br/handle/10482/40274
https://doi.org/10.1590/SciELOPreprints.2012
https://orcid.org/0000-0002-0472-1804
http://orcid.org/0000-0002-9237-432X
http://orcid.org/0000-0002-4682-6073
https://orcid.org/0000-0002-4098-5276
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https://orcid.org/0000-0003-1389-9214
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Resumo: Objetivo: analisar a evolução da mortalidade por COVID-19 no período de janeiro de 2020 a fevereiro de 2021 no Brasil. Métodos. Dados sobre todos os óbitos foram obtidos do Portal da Transparência, alimentado continuamente pelos cartórios civis do país. Foi considerado óbito por COVID-19 quando havia citação de COVID-19, coronavírus ou novo coronavírus como causa de óbito. As taxas de mortalidade por COVID-19 foram padronizadas por sexo e faixa etária, conforme estimativa populacional para 2020. Mortalidade por COVID-19 proporcional foi calculada por faixa etária e região, conforme o sexo. Mortalidade geral proporcional foi calculada por local de falecimento e região, conforme causa do óbito. Resultados. Dos 1.596.130 óbitos registrados, 16% tiveram COVID-19 como causa básica, a taxa de mortalidade no Brasil foi de 119,9 por 100 mil habitantes, chegando a 410,5 em Roraima para o sexo masculino. Altas taxas foram encontradas principalmente na região Norte e as menores na região Nordeste. A maior proporção foi entre 70 e 79 anos de idade. A morte por COVID-19 em domicílio atingiu 3,8% dos óbitos na região Norte e 3,4% no Nordeste. Conclusões. O uso de dados do registro civil é de grande importância para o monitoramento atualizado da mortalidade por COVID-19, demonstrando que o país enfrenta, em 2021, aumento de óbitos e agravamento da pandemia.
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