Tolerância ao calor em bovinos das raças Nelore branco, Nelore vermelho e Pantaneira

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Barbosa, Bruna Rocha Passos
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Santos, Sandra Aparecida, Abreu, Urbano Gomes Pinto de, Egito, Andréa Alves do, Comastri Filho, José Aníbal, Juliano, Raquel Soares, Paiva, Samuel Rezende, Pimentel, Concepta Margaret McManus
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/29398
https://dx.doi.org/10.1590/S1519-99402014000400010
Resumo: A identificação de parâmetros/ métricas associados à adaptação ambiental é uma das principais tendências e desafios da pecuária mundial. Desta forma, o objetivo deste trabalho foi avaliar as características de tolerância ao calor de bovinos da raça Nelore e Pantaneiro no ecossistema do Pantanal matogrossense no pico de calor da região. Estes animais foram mantidos por duas horas à sombra (8:00h às 10:00h) e em seguida uma hora ao sol (10:00h às 11:00h). Após a exposição foram analisados parâmetros de frequência cardíaca (FC), frequência respiratória (FR), temperatura retal (TR), temperatura superficial da costela (TSC), temperatura superficial do pescoço (TSP) e temperatura superficial da garupa (TSG). Também foram avaliados a taxa de sudação (TXS), comprimento e densidade de pelos e calculados o índice de tolerância ao calor (ITC). No período estudado, a temperatura ambiental variou de 29,0 a 40,0ºC e a média para umidade relativa foi de 75%. O ambiente teve influência marcante sobre as variáveis fisiológicas, com exceção da FR. A TR e a TXS diferiram significativamente entre os grupos genéticos, sendo da raça Nelore mais elevada em relação à Pantaneira, mas todas dentro dos limites fisiológicos. A análise multivariada mostrou a importância de variáveis como taxa de sudação e comprimento de pelos para adaptação de bovinos na região. Apesar do Nelore vermelho estar separado dos outros dois grupos, foi possível concluir que ambas as raças analisadas apresentaram capacidade de adaptação e tolerância ao calor às condições climáticas do Pantanal e podem ser produzidas de modo sustentável na região.
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