Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same?
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2019 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | eng |
Título da fonte: | Repositório Institucional da UnB |
Texto Completo: | https://repositorio.unb.br/handle/10482/36503 https://doi.org/10.1590/1517-869220192502180594 http://orcid.org/0000-0002-3696-9556 http://orcid.org/0000-0002-2340-4054 http://orcid.org/0000-0002-5937-079X http://orcid.org/0000-0003-4262-0403 |
Resumo: | O objetivo desta revisão foi examinar na literatura atual os avanços feitos com relação aos efeitos da suplementação de cafeína sobre a força máxima e seus mecanismos associados a partir de 2010, ano em foram publicados dois importantes artigos. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Medline, Scielo e Web of Science procurando-se artigos publicados após 2010. Dezesseis estudos foram incluídos com base nos critérios de inclusão e exclusão. Cinco estudos não relataram alterações da força voluntária máxima (31,3%). Quatro deles usaram contrações musculares isométricas, embora isso possa não ser um fator chave, porque outros cinco estudos também usaram contrações isométricas e relataram efeitos ergogênicos. Além disso, esses quatro estudos avaliaram pequenos grupos musculares e os voluntários não eram habituados à cafeína. A cafeína produziu efeitos ergogênicos em 11 dos 16 estudos analisados (68,8%). Nenhuma dose foi claramente relacionada com efeitos ergogênicos; contudo, há indícios da necessidade de uma dose de pelo menos 3 mg/kg de cafeína. A ergogenicidade da cafeína foi afetada por vários fatores. Havia uma falta de protocolos padronizados e controle de fatores intervenientes (por exemplo, ciclo circadiano e estado nutricional) que poderiam afetar os resultados. Ainda é preciso definir um protocolo ideal de suplementação de cafeína que seja útil para futuras pesquisas, atletas e praticantes de atividade física. Um pequeno avanço feito desde 2010 envolveu a possível falta de diferença de gênero - parece que a suplementação de cafeína afeta homens e mulheres igualmente. Nível de Evidência I; Revisão Sistemática de Estudos de Nível I. |
id |
UNB_5e0b3053ad0b3dd7b39f283705c536dd |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:repositorio.unb.br:10482/36503 |
network_acronym_str |
UNB |
network_name_str |
Repositório Institucional da UnB |
repository_id_str |
|
spelling |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same?Força muscular e suplementação de cafeína : estamos fazendo mais do mesmo?Fuerza muscular y suplementación de cafeína : ¿estamos haciendo más del mismo?Cafeína - efeito fisiológicoCitocromo P-450 CYP1A2Antagonistas do receptor A2 de adenosinaAptidão físicaMúsculosContração muscularO objetivo desta revisão foi examinar na literatura atual os avanços feitos com relação aos efeitos da suplementação de cafeína sobre a força máxima e seus mecanismos associados a partir de 2010, ano em foram publicados dois importantes artigos. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Medline, Scielo e Web of Science procurando-se artigos publicados após 2010. Dezesseis estudos foram incluídos com base nos critérios de inclusão e exclusão. Cinco estudos não relataram alterações da força voluntária máxima (31,3%). Quatro deles usaram contrações musculares isométricas, embora isso possa não ser um fator chave, porque outros cinco estudos também usaram contrações isométricas e relataram efeitos ergogênicos. Além disso, esses quatro estudos avaliaram pequenos grupos musculares e os voluntários não eram habituados à cafeína. A cafeína produziu efeitos ergogênicos em 11 dos 16 estudos analisados (68,8%). Nenhuma dose foi claramente relacionada com efeitos ergogênicos; contudo, há indícios da necessidade de uma dose de pelo menos 3 mg/kg de cafeína. A ergogenicidade da cafeína foi afetada por vários fatores. Havia uma falta de protocolos padronizados e controle de fatores intervenientes (por exemplo, ciclo circadiano e estado nutricional) que poderiam afetar os resultados. Ainda é preciso definir um protocolo ideal de suplementação de cafeína que seja útil para futuras pesquisas, atletas e praticantes de atividade física. Um pequeno avanço feito desde 2010 envolveu a possível falta de diferença de gênero - parece que a suplementação de cafeína afeta homens e mulheres igualmente. Nível de Evidência I; Revisão Sistemática de Estudos de Nível I.The purpose of this review was to examine in the current literature the advances made in terms of the effects of caffeine supplementation on maximum strength and its associated mechanisms since the publication of two important papers in 2010. Searches were carried out in the PubMed, Medline, Scielo and Web of Science databases for articles published after 2010. Sixteen studies were included based on inclusion and exclusion criteria. Five studies did not report changes in maximal voluntary strength (31.3%). Four of them used isometric muscle contractions, although this may not be a key factor because five other studies also used isometric contractions and reported ergogenic effects. Furthermore, these four studies evaluated small muscle groups and volunteers were not accustomed to consuming caffeine. Caffeine produced ergogenic effects in eleven of the sixteen studies analyzed (68.8%). None of the doses were clearly related to ergogenic effects; however, a dose of at least 3 mg/kg of caffeine is probably necessary. Caffeine ergogenicity was affected by various factors. There was a lack of standardized protocols and controls for intervening factors (e.g., circadian cycles and nutritional states), which could affect results. An ideal caffeine supplementation protocol that is useful for future research, athletes, and physical activity practitioners, has yet to be defined. A small advance made since 2010 involved a possible lack of gender difference; it would appear that caffeine supplementation affects men and women equally. Level of Evidence I; Systematic Review of Level I Studies.El objetivo de esta revisión fue examinar en la literatura actuallos avances hechos con respecto a los efectos del suplemento de cafeína sobre la fuerza máxima y sus mecanismos asociados desde 2010, año en que se publicaron dos artículos importantes. Las búsquedas se realizaron en las bases de datos PubMed, Medline, Scielo y Web of Science, por artículos publicados después de 2010. Se incluyeron 16 estudios basados en los criterios de inclusión y exclusión. Cinco estudios no reportaron cambios de la fuerza voluntaria máxima (31,3%). Cuatro de ellos usaron contracciones musculares isométricas, aunque esto puede no ser un factor clave, porque otros cinco estudios también utilizaron contracciones isométricas y reportaron efectos ergogénicos. Además, estos cuatro estudios evaluaron grupos musculares pequeños y los voluntarios no tenían el hábito de consumo de cafeína. La cafeína produjo efectos ergogénicos en 11 de los 16 estudios analizados (68,8%). Ninguna dosis fue claramente relacionada con efectos ergogénicos, sin embargo, hay indicios de la necesidad de una dosis de al menos 3 mg/kg de cafeína. La ergogenicidad de la cafeína se vio afectada por varios factores. Hubo una falta de protocolos y controles estandarizados de factores intervinientes (por ejemplo, ciclo circadiano y estado nutricional) que podrían afectar los resultados. Todavía es necesario definir un protocolo ideal de suplemento de cafeína que sea útil para futuras investigaciones, atletas y practicantes de actividad física. Un pequeño avance hecho desde 2010 involucró la posible falta de diferencia de género - parece que el suplemento de cafeína afecta a hombres y mujeres igualmente. Nivel de Evidencia I; Revisión sistemática de estudios de Nivel I.Faculdade de Educação Física (FEF)Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte2020-01-24T10:31:22Z2020-01-24T10:31:22Z2019-04info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfSOARES, Edgard de Melo Keene Von Koenig et al. Muscle strength and caffeine supplementation: are we doing more of the same?. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 168-174, mar./abr. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1517-869220192502180594. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922019000200168. Acesso em: 23 jan. 2020.https://repositorio.unb.br/handle/10482/36503https://doi.org/10.1590/1517-869220192502180594http://orcid.org/0000-0002-3696-9556http://orcid.org/0000-0002-2340-4054http://orcid.org/0000-0002-5937-079Xhttp://orcid.org/0000-0003-4262-0403(CC BY NC)info:eu-repo/semantics/openAccessSoares, Edgard de Melo Keene Von KoenigGarcia, Giliard LagoMolina, Guilherme EckhardtFontana, Keila Elizabethengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-08-01T02:53:09Zoai:repositorio.unb.br:10482/36503Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-08-01T02:53:09Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false |
dc.title.none.fl_str_mv |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? Força muscular e suplementação de cafeína : estamos fazendo mais do mesmo? Fuerza muscular y suplementación de cafeína : ¿estamos haciendo más del mismo? |
title |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? |
spellingShingle |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? Soares, Edgard de Melo Keene Von Koenig Cafeína - efeito fisiológico Citocromo P-450 CYP1A2 Antagonistas do receptor A2 de adenosina Aptidão física Músculos Contração muscular |
title_short |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? |
title_full |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? |
title_fullStr |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? |
title_full_unstemmed |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? |
title_sort |
Muscle strength and caffeine supplementation : are we doing more of the same? |
author |
Soares, Edgard de Melo Keene Von Koenig |
author_facet |
Soares, Edgard de Melo Keene Von Koenig Garcia, Giliard Lago Molina, Guilherme Eckhardt Fontana, Keila Elizabeth |
author_role |
author |
author2 |
Garcia, Giliard Lago Molina, Guilherme Eckhardt Fontana, Keila Elizabeth |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Soares, Edgard de Melo Keene Von Koenig Garcia, Giliard Lago Molina, Guilherme Eckhardt Fontana, Keila Elizabeth |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Cafeína - efeito fisiológico Citocromo P-450 CYP1A2 Antagonistas do receptor A2 de adenosina Aptidão física Músculos Contração muscular |
topic |
Cafeína - efeito fisiológico Citocromo P-450 CYP1A2 Antagonistas do receptor A2 de adenosina Aptidão física Músculos Contração muscular |
description |
O objetivo desta revisão foi examinar na literatura atual os avanços feitos com relação aos efeitos da suplementação de cafeína sobre a força máxima e seus mecanismos associados a partir de 2010, ano em foram publicados dois importantes artigos. As buscas foram realizadas nas bases de dados PubMed, Medline, Scielo e Web of Science procurando-se artigos publicados após 2010. Dezesseis estudos foram incluídos com base nos critérios de inclusão e exclusão. Cinco estudos não relataram alterações da força voluntária máxima (31,3%). Quatro deles usaram contrações musculares isométricas, embora isso possa não ser um fator chave, porque outros cinco estudos também usaram contrações isométricas e relataram efeitos ergogênicos. Além disso, esses quatro estudos avaliaram pequenos grupos musculares e os voluntários não eram habituados à cafeína. A cafeína produziu efeitos ergogênicos em 11 dos 16 estudos analisados (68,8%). Nenhuma dose foi claramente relacionada com efeitos ergogênicos; contudo, há indícios da necessidade de uma dose de pelo menos 3 mg/kg de cafeína. A ergogenicidade da cafeína foi afetada por vários fatores. Havia uma falta de protocolos padronizados e controle de fatores intervenientes (por exemplo, ciclo circadiano e estado nutricional) que poderiam afetar os resultados. Ainda é preciso definir um protocolo ideal de suplementação de cafeína que seja útil para futuras pesquisas, atletas e praticantes de atividade física. Um pequeno avanço feito desde 2010 envolveu a possível falta de diferença de gênero - parece que a suplementação de cafeína afeta homens e mulheres igualmente. Nível de Evidência I; Revisão Sistemática de Estudos de Nível I. |
publishDate |
2019 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2019-04 2020-01-24T10:31:22Z 2020-01-24T10:31:22Z |
dc.type.status.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/publishedVersion |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
SOARES, Edgard de Melo Keene Von Koenig et al. Muscle strength and caffeine supplementation: are we doing more of the same?. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 168-174, mar./abr. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1517-869220192502180594. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922019000200168. Acesso em: 23 jan. 2020. https://repositorio.unb.br/handle/10482/36503 https://doi.org/10.1590/1517-869220192502180594 http://orcid.org/0000-0002-3696-9556 http://orcid.org/0000-0002-2340-4054 http://orcid.org/0000-0002-5937-079X http://orcid.org/0000-0003-4262-0403 |
identifier_str_mv |
SOARES, Edgard de Melo Keene Von Koenig et al. Muscle strength and caffeine supplementation: are we doing more of the same?. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, São Paulo, v. 25, n. 2, p. 168-174, mar./abr. 2019. DOI: https://doi.org/10.1590/1517-869220192502180594. Disponível em: http://scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-86922019000200168. Acesso em: 23 jan. 2020. |
url |
https://repositorio.unb.br/handle/10482/36503 https://doi.org/10.1590/1517-869220192502180594 http://orcid.org/0000-0002-3696-9556 http://orcid.org/0000-0002-2340-4054 http://orcid.org/0000-0002-5937-079X http://orcid.org/0000-0003-4262-0403 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
eng |
language |
eng |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
(CC BY NC) info:eu-repo/semantics/openAccess |
rights_invalid_str_mv |
(CC BY NC) |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
publisher.none.fl_str_mv |
Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte |
dc.source.none.fl_str_mv |
reponame:Repositório Institucional da UnB instname:Universidade de Brasília (UnB) instacron:UNB |
instname_str |
Universidade de Brasília (UnB) |
instacron_str |
UNB |
institution |
UNB |
reponame_str |
Repositório Institucional da UnB |
collection |
Repositório Institucional da UnB |
repository.name.fl_str_mv |
Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB) |
repository.mail.fl_str_mv |
repositorio@unb.br |
_version_ |
1814508215440769024 |