Ordem de nascimento e relacionamento fraterno de pacientes esquizofrenicos

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Bucher, Richard E.
Data de Publicação: 1980
Outros Autores: Terzis, Antonio
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/25007
http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1980000100007
Resumo: Foram examinados 150 pacientes (69 homens e 81 mulheres), internados em seis clínicas psiquiátricas de Brasília e arredores e diagnosticados como esquizofrênicos. Foi utilizado um questionário de dados pessoais (com 45 questões sobre identidade, variáveis sócio-culturais e estrutura familiar), preenchido após entrevista com os pacientes e estudos dos prontuários. Como grupo de controle, foram escolhidos pacientes psiquiátricos não esquizofrênicos, a saber 70 homens alcóolatras e 29 mulheres neuróticas, todos internados. Quanto à posição de nascimento, nenhuma diferença significativa foi encontrada sobre uma incidência maior de primogênitos. Diferenças altamente significativas se manifestaram, porém, no que tange ao sexo do irmão que precede, em grande maioria do sexo oposto. Este fato é interpretado no sentido de dificuldades de identificação e de identidade sexual, devidas a um relacionamento conflitivo com a figura do irmão que precede.
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Este fato é interpretado no sentido de dificuldades de identificação e de identidade sexual, devidas a um relacionamento conflitivo com a figura do irmão que precede.In recent years, birth order has received particular emphasis in the study of structures and relationship in the families of schizophrenics. Several studies evidenced a higher risk of morbidity in firstborn children. The present research intends to verify the nature of this relationship in Brazil. One hundred fifty patients (69 men and 81 women), diagnosed as schizophrenics, were studied. The patients were interviewed and given a questionnaire on personal data. Non-sçhizophrenic, psychiatric patients were used as controls: 70 male alcoholics and 29 female, severe neurotics, all institutionalized. No significant difference was found as to birth order. Among males, 35,7% of the alcoholics are first borns, as against 24,6% of the schizophrenics; among females, the proportions were 17,2% and 8,6% for the neurotic and schizophrenic patients, respectively. There was, however, highly significant effect with respect to the sex of the preceding sibling. For schizophrenics, the sibling which precedes the patient in the birth order is, in most cases, of the opposite sex (68,2% for the males and 71,6% for the females). The converse was observed among the controle subjects; 55,7% of the male alcoholics are preceded by a brother and only 8,6% by a sister; of the female neurotic, 62,1% are preceded by a sister and 20,7% by a brother. According to these surprising results, it is not birth order which plaus a pathogenic role, but rather the relation to the preceding sibling of the opposite sex. Further study should confirm the specificity of this family relationship and analyse its pathogenic effect in the etiology of schizophrenia. 29 female, severe neurotics, all institutionalized. No significant difference was found as to birth order. Among males, 35,7% of the alcoholics are first borns, as against 24,6% of the schizophrenics; among females, the proportions were 17,2% and 8,6% for the neurotic and schizophrenic patients, respectively. There was, however, highly significant effect with respect to the sex of the preceding sibling. For schizophrenics, the sibling which precedes the patient in the birth order is, in most cases, of the opposite sex (68,2% for the males and 71,6% for the females). The converse was observed among the controle subjects; 55,7% of the male alcoholics are preceded by a brother and only 8,6% by a sister; of the female neurotic, 62,1% are preceded by a sister and 20,7% by a brother. According to these surprising results, it is not birth order which plaus a pathogenic role, but rather the relation to the preceding sibling of the opposite sex. Further study should confirm the specificity of this family relationship and analyse its pathogenic effect in the etiology of schizophrenia.Academia Brasileira de Neurologia - ABNEURO2017-11-03T14:54:39Z2017-11-03T14:54:39Z1980-03info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfBUCHER, Richard E.; TERZIS, Antonio. Ordem de nascimento e relacionamento fraterno de pacientes esquizofrenicos. Arquivos de Neuro-Psiquiatria, São Paulo, v. 38, n. 1, p. 53-64, mar. 1980. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1980000100007&lng=en&nrm=iso>. Acesso em: 17 nov. 2017. doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1980000100007.http://repositorio.unb.br/handle/10482/25007http://dx.doi.org/10.1590/S0004-282X1980000100007Arquivos de Neuro-Psiquiatria - All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License (CC BY NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0004-282X1980000100007&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 17 nov. 2017.info:eu-repo/semantics/openAccessBucher, Richard E.Terzis, Antonioporreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2023-06-01T00:39:54Zoai:repositorio.unb.br:10482/25007Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2023-06-01T00:39:54Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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