Como é ser um morcego?

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Nagel, Thomas
Data de Publicação: 2014
Outros Autores: Abrantes, Paulo Cesar Coelho (trad.), Orione, Juliana (trad.)
Tipo de documento: Artigo
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UnB
Texto Completo: http://repositorio.unb.br/handle/10482/15870
Resumo: Nota dos tradutores: “What is it like to be a bat?” In: Rosenthal, D. (ed.) The Nature o f Mind. New York: Oxford University Press, 1991, p. 422-28. Este artigo foi publicado, originalmente, em 1974. A expressão ‘what is it like...’ adquiriu um caráter quase que técnico na literatura anglo-saxônica de filosofia da mente, para referir-se à consciência ou à experiência fenoménica. Em inglês, esta expressão sugere uma analogia com a nossa própria fenomenología (o que poderia recomendar uma tradução mais literal, do tipo “Como se parece ser um morcego?”). Porém, o próprio autor, na nota 6 abaixo, adverte que essa leitura ‘analógica’ da expressão nos faz incorrer no erro de achar que a experiência particular de um sujeito (especialmente um alienígena, ou um indivíduo de uma outra espécie) poderia ser compreendida ou capturada por referência ao nosso próprio caso. Por isso, a nossa escolha recaiu sobre a tradução “como é ser um morcego” que, além de mais legível, não possui essas conotações indesejáveis. Os tradutores agradecem os comentários feitos a esta tradução pelo Prof. Michael Wrigley que, evidentemente, não pode ser responsabilizado pelos problemas que porventura permaneçam.
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